ONLYFANS E AS MULHERES
O site OnlyFans tem uma proposta interessante - é uma plataforma de mídia social onde os criadores podem ganhar dinheiro compartilhando conteúdo exclusivo para seus assinantes. Embora seja usada por uma variedade de criadores, é mais conhecida por ser utilizada por pessoas que compartilham conteúdo adulto, como fotos e vídeos explícitos, e permitem que os assinantes paguem uma taxa mensal para acessar esse conteúdo.
Eu jamais pagaria para consumir esse tipo de produto, de imagens e pornografia, mas já assinei o site de relacionamento Tinder e podcasts exclusivos, que podem ser considerados conteúdo exclusivo.
Mas pelo que sei, o OnlyFans não é apenas de imagens pornográficas ou eróticas, algumas pessoas até normais, como professoras e magistradas, vendem seu pacote de fotos eróticas ou até exploram alguma parafilia da sociedade, como fotos dos pés. A apresentadora Regina Volpato confessou que tem um OnlyFans no qual compartilha fotos dos seus pés.
Eu não entendo esse tipo de parafilia, mas pelo menos não é crime, apesar de ser um tanto quanto bizarro. Mas se há gente disposta a pagar por esse conteúdo e gente capaz de produzi-lo, é mais uma fonte de renda, embora, convenhamos, com muito pouca credibilidade.
Acredito que existem métodos mais honestos de ganhar dinheiro, mas cada um sabe de si.
Uma modelo famosa no OnlyFans que descobri por acaso (juro) é a Martina Oliveira, que é o estereótipo da mulher brasileira, com um corpo escultural embora cheio de tatuagens, mas que lhe dão uma certa personalidade. Sinceramente, de rosto, ela é meio estranha, até foi apelidada de Beiçola, igual o personagem da ‘Grande Família’, e ela, muito gentilmente, até fez uma colaboração junto com ele para ajudá-lo financeiramente, pois ele passa por intensas dificuldades. E também vi que ela entregou ovos de Páscoa para pessoas carentes no Rio Grande do Sul, onde mora. Pelo menos ela transforma sua fonte de renda erótica em caridade.
Até algumas famosas têm perfil na plataforma, como Anita Bella Thorne e Cardi B., nas quais postam fotos, vídeos e lançamentos antecipados, incluindo aqueles mais sensuais. O preço mínimo para ter acesso a eles é de US$ 5, cerca de R$ 25,00. Uma vez gerou uma polêmica de Anita fazendo tatuagem em uma parte íntima. É estimado que o lucro que ela tem na plataforma gire na casa dos milhões.
Gostaria de saber qual a opinião das feministas sobre essa fonte de renda, pois da mesma forma que dá total autonomia para mulher, discurso que elas defendem e apregoam, é ao preço da sexualização de seus corpos para atender, em sua maioria, um público masculino. E vocês, o que acham?