O Wokismo e a Esquerda

Caro leitor, você alguma vez já parou para pensar de onde procedem aquelas pautas ideológicas que os partidos de Esquerda como o PT e o PSOL tanto defendem? Pois saiba que estas não surgiram no mundo de um dia para o outro e mais, a Esquerda brasileira tratou de importá-las.

O wokismo ou cultura woke é a aplicação das ideias de justiça social em diversos aspectos da cultura, como:

• Filmes e Séries: A presença de personagens de grupos minorizados e histórias que abordem questões sociais.

• Linguagem: Uso de termos neutros em relação ao gênero, evitando-se o emprego de expressões consideradas preconceituosas.

• Mídia Social: Debates e campanhas on-line sobre representatividade e inclusão.

Existem diferentes visões sobre a cultura woke:

• Positiva: Aumenta a conscientização sobre questões sociais e contribui para uma sociedade mais justa e plural.

• Crítica: Pode ser vista como impositiva, cerceando a liberdade criativa e levando ao politicamente correto excessivo.

A cultura woke possui raízes complexas e multifacetadas, mas podemos traçar sua origem a partir de três principais vertentes:

1. Ativismo afro-americano:

• O termo "woke" ("acordado" ou "consciente") surgiu na década de 1930, utilizado por afro-americanos para se referir à consciência racial e à luta contra o racismo.

• Na década de 1960, o Movimento dos Direitos Civis e o Black Power popularizaram o termo, que se associou à luta por justiça social e igualdade racial.

2. Estudos de gênero e feminismo:

• A partir da década de 1970, os estudos de gênero e o feminismo trouxeram novas perspectivas sobre as desigualdades sociais, incluindo o sexismo, a heteronormatividade e outras formas de opressão.

• O termo "woke" passou a ser utilizado para se referir à consciência sobre as diversas formas de discriminação e à luta por direitos iguais para todos.

3. Teoria crítica e pós-modernismo:

• As teorias críticas, como a teoria crítica da raça e os estudos pós-coloniais, influenciaram a cultura woke ao questionar as estruturas de poder e as desigualdades presentes na sociedade.

• O pós-modernismo contribuiu para a ênfase na identidade, na diferença e na desconstrução de normas sociais, elementos presentes na cultura woke.

A partir da década de 2010, a cultura woke se popularizou:

• As redes sociais e a internet amplificaram o alcance de debates e movimentos sociais.

• Celebridades e figuras públicas adotaram as ideias da cultura woke, aumentando sua visibilidade.

• O movimento "Black Lives Matter" revitalizou o debate sobre o racismo e impulsionou a cultura woke.

Exemplos de Wokismo no Cinema:

• Pantera Negra (2018): Com um elenco majoritariamente negro e uma história que celebra a cultura africana, o filme é considerado um marco do wokismo no cinema.

• Star Wars: O Despertar da Força (2015): A protagonista Rey é uma mulher forte e independente, que não se encaixa nos estereótipos tradicionais de princesas.

• Capitã Marvel (2019): Carol Danvers é uma heroína poderosa que desafia o machismo presente no universo Marvel.

• Parasita (2019): O filme sul-coreano explora a desigualdade social e a luta de classes, temas frequentemente abordados no wokismo.

Séries:

• Watchmen (2019): A série reimagina a história original dos quadrinhos, abordando temas como racismo, supremacia branca e vigilantismo.

• Insecure (2016-presente): A série acompanha a vida de um grupo de mulheres negras em Los Angeles, explorando questões como identidade, relacionamentos e carreira.

• Dear White People (2017-presente): A série satiriza o racismo e a discriminação racial em uma universidade americana.

• Pose (2018-2021): A série retrata a comunidade LGBTQIA+ de Nova York nos anos 80 e 90, dando visibilidade a personagens marginalizados.

Exemplos de Wokismo nos Quadrinhos:

• Ms. Marvel (2014-presente): Kamala Khan é uma adolescente muçulmana que assume o manto da Ms. Marvel, um símbolo de representatividade para jovens mulheres e minorias.

• Miles Morales: Homem-Aranha (2011-presente): Miles Morales é um adolescente negro e latino que se torna o Homem-Aranha, desafiando a hegemonia branca do personagem original.

• Naomi (2022-presente): Naomi é uma adolescente negra que descobre seus poderes meta-humanos e embarca em uma jornada para descobrir sua origem.

• Monstress (2015-presente): A série explora temas como racismo, sexismo e colonialismo em um mundo de fantasia.

Muitos fãs ardorosos de quadrinhos, cinema e séries de tevê veem esse fenômeno woke que invadiu a indústria do entretenimento como uma verdadeira imposição cultural. É segundo eles “uma forçação de barra”, no que estou plenamente de acordo.

Quando pessoas ou grupos radicais se alinham à cultura woke, tudo o que não corresponde a seu modo de pensar se transforma em racismo, homofobia, transfobia, misoginia, fascismo blá-blá-blá….É a mania do "vitimismo", alimentado por um fanatismo digno de uma ceita.

No Brasil e no mundo existe um embate entre as pautas ideológicas ditas progressistas, capitaneadas pela Esquerda e as chamadas pautas de costumes conservadoras, defendidas por um movimento político que agora se reconhece como de Direita e, pelo menos no Brasil, pela maioria da população.

Ora, o povo não quer a liberação ou descriminalização das drogas, tampouco deseja a prática indiscriminada do aborto. Os brasileiros que vivem no mundo real não querem discutir ideologia de gênero ou linguagem neutra.

As pessoas que pagam os seus impostos estão preocupadas com temas como segurança pública, educação, emprego e a alta dos preços no mercado. Por isto acredito que a Direita esteja mais sintonizada com os anseios da população. A Direita também se mostra mais permeável às críticas, algo fundamental para o seu fortalecimento.

Gostando ou não, numa real democracia a alegada defesa dos grupos minoritários jamais deve servir de pretexto para a retirada de direitos e conquistas da maioria, incluindo a liberdade de expressão.

A Esquerda se acha do bem e gosta de posar de boazinha e defensora dos direitos humanos. Os companheiros gostam de “lacrar” como se diz na gíria das redes sociais. Porém, a verdade é uma só: para manterem um Estado paquidérmico e aparelhado, esses governos esquerdistas quebram economicamente o país; quebram a nossa perna para em seguida nos emprestar uma velha muleta.

Eles pregam a igualdade social, no entanto, acumulam patrimônio e ostentam bens luxuosos que só os milionários, produtos da desigualdade social, podem ter. Que hipocrisia, meu Deus!

Analisando o que ocorre no Brasil, a velha esquerda marxista com a sua eterna luta de classes e a relação entre o capital e o trabalho, sabe que dificilmente conseguirá eleger algum candidato para o Poder Executivo ou Legislativo com o seu tradicional discurso ideológico, dessa forma tratou de incorporar aos seus discursos cheirando à naftalina as pautas da cultura woke e da chamada Esquerda Identitária.

Não olhe para o rótulo que um indivíduo exibe nas suas roupas, no seu discurso ou mesmo na sua cara. Simplesmente perscrute as suas intenções e ações.

Fonte: gemini.google.com/