Perfis "ATIVOS" e "REATIVOS" no RECANTO DAS LETRAS
O filósofo bigodudo alemão mais querido do mundo, Friedrich Wilhelm Nietzsche, em seu livro 'A Genealogia da Moral', faz a distinção entre duas morais: a dos senhores nobres e a dos escravos.
Os nobres são aqueles que, através da régua com a qual enxergam o mundo, criam seus próprios valores. São ATIVOS, fortes, criativos, batizam tudo que há no mundo.
Os escravos, por outro lado, são reativos, fracos, feios (como o Sócrates), incapazes de externalizar seu pensamento. Por isso, voltam-se para estímulos internos e acreditam em realidades supraterranas para poder viver. Não conseguem criar nada, apenas destruir a obra dos outros. São ressentidos e apenas reagem aos acontecimentos, aos estímulos do mundo, como covardes que são.
Utilizei esse paralelo do filósofo para fazer uma comparação com o site Recanto das Letras e o que me aconteceu.
Eu, como bom criador, elaborei meus textos em tons críticos, mas usuários dessa plataforma, reativos, me acusaram para o administrador do site, que excluiu meus textos. Isso significa que, devido à incapacidade deles de criarem, e ao verem que meus textos alcançavam centenas de visualizações, decidiram exigir a exclusão deles, o que personifica a moral dos reativos, ou ressentidos, ou escravos.
É claro que conheço muitos usuários do Recanto que são criadores por excelência, são ativos. No entanto, é uma pena que os reativos, que apenas derrubam a produção dos outros, tenham destaque.
Sobre esse assunto, recomendo a todos o texto do recantista Zezé de Camargo: 'Gente Que (Des)Faz', que é um bom exemplo de quem é ativo e reativo.
Um exemplo foi o que aconteceu comigo. O usuário Zeca (nome inventado), incapaz de competir com minha beleza e repertório intelectual superior para cativar a amizade da usuária Lucinéia, resolveu reagir e me desqualificar para ela, como um bom ressentido. E conseguiu, pois ela apagou meus comentários e me bloqueou.
Como diz Nietzsche, os reativos são muito perigosos porque são em maior número. Eles são como as moscas do mercado, sugam nosso sangue e nos incomodam, fazendo com que aqueles que são nobres as espantem. No entanto, Nietzsche afirma que não é nosso papel espantar moscas, e sim evitá-las.