Enquanto isso, no Brasil… (Porsche vs Uber)
Um empresário, dono de um Porsche avaliado em 1 milhão, que matou um motorista de Uber, que guiava um Sandero, teve o pedido de prisão temporária negado e responderá em liberdade pelos crimes de homicídio, lesão corporal grave e fuga do local do crime.
É impossível não nos perguntarmos o que aconteceria se fosse o pobre motorista de Uber quem tivesse matado o dono do Porsche.
Até a forma de identificar os personagens envolvidos é preconceituosa. Chamam o homicida de empresário e o identificam como sendo dono de Porsche, enquanto o morto é descrito como um simples motorista de Uber.
Mas vão alegar que todo mundo é inocente até que se prove o contrário.
Só não contavam com a prova do corpo desfalecido do morto e a gravação do carro colidindo em altíssima velocidade enquanto o Sandero estava a cerca de 50 por hora. Porém, não são provas contundentes para a justiça brasileira.