FRANÇA, ABORTO E ESCRAVIDÃO!
Qualquer pessoa um pouco mais antenada com a história mundial sabe que à França é um dos países mais significativos e influente do mundo. É de lá, por exemplo, e obviamente, que saiu a revolução francesa com os pilares iluministas e racionalistas. À partir disso o ser humano não mais estaria preso (segundo eles) a fé cega da religião, mas sim a iluminação da razão.
O continente ocidental nunca mais seria o mesmo. Ciência, tecnologia e ideologias despontariam como as mais novas "religiões." A "fé" agora está na razão e não mais em divindades. Com isso, os filósofos iluministas na melhor das hipóteses passaram a ignorar Deus e na pior, ele não passava de um mito.
E tudo isso influenciou e influencia demasiadamente nossa sociedade que embora seja considerada cristã, está bem mais alicerçada com os dogmas iluministas do que realmente com Cristo. Ou seja, vivemos em uma era que os estudiosos vão chamar de secular onde para muitos Deus até existe, mas já não deve "palpitar" por meio de sua palavra e nem ser parâmetro moral e ético para a nação.
Recentemente, à França junto ao seu parlamento decidiu que o direito ao aborto não mais estaria apenas amparado em lei, mas também na constituição do país. Esse marco histórico, talvez nunca visto antes na constituição de outro país, levou milhares de pessoas (em especial mulheres) às ruas para comemorar.
Deus e suas leis já não interferem mais, pois liberdade, igualdade e fraternidade é agora "à bíblia" do ser humano moderno e pós moderno. Ninguém e nenhuma divindade tem o direito de dizer se uma mulher pode ou não abortar, somente ela!
Bem, o aborto do ponto de vista bíblico é uma grande crueldade contra a criação de Deus. É uma afronta aquele que gratuitamente deu a vida. No entanto, ninguém é obrigado a crer em Deus. Os que dizem defender a pauta abortista geralmente o fazem mencionando o estupro como sendo o principal motivo. Outros, quando está em risco a mãe ou quando a criança nasceu com alguma má formação no cérebro. Só que todas essas três justificativas já são aqui no Brasil amparadas em lei.
Mas a questão do aborto é muito mais profunda do que se possa imaginar. Há toda uma estrutura ideológica (para não dizer diabólica) por trás dessa suposta liberdade feminina. E o mais curioso de tudo é que essa liberdade é bastante similar à escravidão. Porque vejam: Enquanto no passado o homem branco determinava a vida do homem negro em uma clara demonstração e posição de poder, o movimento pró aborto faz o mesmo com o bebê, isto é, em uma posição de superioridade vai decidir quem pode ou não nascer. Pergunta retórica: O aborto é ou não uma covardia? Sim!