AOS VENCEDORES, NEM SEMPRE AS BATATAS. E A DIETA?

Sinto muito, mas não são todos que podem bater no peito e dizer que venceram. É necessário muito mais

que proferir uma frase sem respaldo do coração, e em parceria com a inteligência pouco sã.

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A definição quanto ao termo vencedor, depende muito do que o ser entende sobre o verbo vencer, o que

está ao redor de cada pessoa, a força individual e o esforço coletivo rumo às vitórias.

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Costumo dizer que para uma pessoa confessar a si mesmo que é um vencedor, em muitos casos torna-se difícil

porque nem todos ganham com o próprio suor, com a própria raça, com o talento intrínseco. Muitos necessitam de

uma ajudazinha, mãozinha amiga, indicação etc.

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Claro, que a pessoa que consegue uma indicação para um trabalho, seja qual for o ramo bom de atividade,

desde que prazeroso, tem mais é que aproveitar, e boa-sorte; em contrapartida, os que conseguem agir

contrariamente à natureza, nada têm a comemorar. A não ser que seja insolente, desprovida de

qualquer bem-querer.

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Vencer é para poucos, de fato. Virtude não combina com safadeza, sem-vergonhice, vagabundagem, indecência,

pilantragem, roubalheira, aliciamentos etc. Há de ter mérito para alcançar os objetivos, há de ter respaldo

humanitário para dizer que venceu, há de ter boas e significantes atitudes nas horas convenientes.

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A pessoa que hoje é corrompida, que outrora aprontou e pisou alguém para cumprir algumas metas, tem

muito a aprender, ainda; mas, será que dará tempo?

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As pessoas não promovem safadezas de uma hora para outra, sem ter dentro de si, o instinto para tal. Da

mesma forma que uma pessoa que só odeia, passe a "amar", dentro de poucas horas. Isso não existe na vida

real: só em sonhos e em algumas novelas. É melhor tentar a carreira artística!

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Vencer é para poucos. E a cada dia fica mais patente essa afirmação: veja a evolução de algumas pessoas

conhecidas que está ao seu redor e pergunte a si mesmo, se ela, realmente trabalhou para ter? Quantas vezes você

a viu em direção ao trabalho?

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Tente elaborar uma autocrítica sobre si mesmo no tocante ao pico na sua carreira, ao apogeu da sua vida

no trabalho! Não almeje se enganar; o êxito aparente dura pouco.

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O ser humano que cresce e se desenvolve como boa pessoa, ao lado da família biológica, ou não, costuma ouvir desde

pequeno, de que o melhor é trabalhar, honrar a palavra, andar de cabeça erguida, pensar para frente, fazer do

passado, experiências; jamais querer ser o que não é etc.

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Ter ambição é ótimo, desde que para isso, não seja necessário "vender a alma", desprezar entes queridos, colocar

a soberba

como primordial, invejar sem tentar, defender sem ter conhecimento da causa etc. É importante ter serenidade, um

pouco de inteligência, moderação, educação, capacidade, honestidade e dignidade.

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Quem tem essas qualidades são as pessoas de bem: as que trabalham e não reclamam vagamente, as que estudam e

querem aprender mais e mais; as que não se deixam enganar sem que pesquise, as que não necessitam se gabar a todo

instante de que é isso e aquilo, as que dormem e não têm pesadelo (s), as que vencem e nem sempre comemoram, porque

ainda falta.

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O vencedor é por si só, uma pessoa íntegra, dinâmica, realizável; não se apega a cafajestes para promover

jogos sujos e idolatrar as mais desprezíveis mazelas.

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Ao vencedor, não convém apenas batatas. Ele (a) pode estar de dieta!

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Nilceu Francisco é Professor, Educador, Escritor, Jornalista, Poeta, Articulista, Ambientalista,

Videorrepórter, Videojornalista etc.

Nilceu Francisco
Enviado por Nilceu Francisco em 05/02/2024
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