COISA CHATA X COISA BOA

Reta final de ano é dessa forma que se apresenta: alguns caminhos e princípios de reflexões contundentes.

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Muitos não gostam de badalações fantasiosas, retumbantes; preferem a simplicidade e os sentimentos remetidos

ao amor, e esperança por situações singelas.

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O ano, nem sempre traduz exatamente o que foi para cada um, no aspecto individual; ou de modo amplo, quando

analisamos os fatos de forma geral.

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Criamos narrativas espontâneas, queremos o melhor

para o ano seguinte; e desejamos o mesmo aos nossos semelhantes. Cá, entre nós, é difícil ser feliz, ao mesmo

tempo em que grande parte do mundo está em guerra.

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Impossível dizer que alguém é absolutamente feliz se no próprio Brasil também deparamos com fomes, injustiças sociais,

perseguições pessoais, mortes de inocentes, racismos estruturais ou não, homofobia, desvios de

dinheiro (trilhões em reais e em dólares) oriundos de irresponsabilidades governamentais federais, estaduais e municipais;

em que promovem as mais diversas negociatas, uma delas: rachadinhas.

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É impossível salientar que o Brasil está de parabéns e flui abundantemente para o bem. Sim; flui, brandamente;

no entanto, ainda enfrentamos as consequências da pandemia que segue em um grau bem menor.

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Fez mais de um milhão de

mortes (as notificadas e as subnotificadas), graças aos diversos boicotes federais da família miliciana, imprensas

como rádios e tevês, governadores, ministros, senadores, evangélicos, a turma do Agro, a da Bala etc. O principal boicote: vacinas.

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Um grande exemplo de Coisa boa é o de ter vivido mais um ano, comemorar e agradecer por mais essa conquista.

E não podemos chamar de Coisa chata ter recebido a respectiva graça. Seria incoerente.

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Quando deixamos de expor e exaltar peculiaridades individuais promovidas durante um ano é porque não convém.

Não houveram muitos destaques positivos que merecessem protagonismos. E às vezes, por por algumas ações, não

há espaço para tantas festividades.

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O que é tristeza para uns, tornam-se irrelevante para outros. Depende do grau de aproximação, de capacidade

sentimental e de hábito. As famílias não são uniformes e muito menos alinhadas ao que supostos objetivos. São

desalinhadas, tênues e justapostas. As grandes fraquezas estão ocultas.

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Outra Coisa boa: o resultado das Eleições/2022; conseguimos bloquear os desvios de dinheiro, a compra de votos e jogar no lixo alguns

projetos insanos e fraudulentos através de privatizações para privilegiar invasores estrangeiros e financiadores de golpes.

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A "Coisa chata" seria sinônima da mesmice, rotina, sempre as mesmas lembranças; enquanto a Boa, denotaria

algo em prol do sucesso, do progresso íntimo e coletivo, da renovação de aspirações, e que belos motivos

predominem.

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Coisa boa ou coisa chata sempre teremos. Cabe a cada indivíduo, e ou a cada grupo familiar determinar o

básico esperançoso, ou seja, o grau de esperança cabível a cada um(a).

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Se levar em conta que a vida é imprevisível, e o mundo, nem sempre par, resta se esforçar pela positividade

e deixar fluir o viver.

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PERMITA SER FELIZ DE NOVO!

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Nilceu Francisco é Professor, Educador, Escritor, Jornalista, Poeta, Articulista, Ambientalista,

Videorrepórter, Videojornalista etc.

Nilceu Francisco
Enviado por Nilceu Francisco em 18/01/2024
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