Confissão. Quem sou!

Quem sou! Aqui fica a minha resposta

Se eu fosse um Deus nasceria sem defeitos, como sou um simples ser humano, nasci neste mundo como todos os outros. Com defeitos e virtudes também.

Tenho conservado as virtudes, e, corrigir os defeitos; perfeito ninguém é, e mal avisado anda todo aquele que desta verdade se não convença.

Se da linhagem do nascimento se recebe a nobreza. Eu do nascimento, agradeço a Deus ter recebido humildade, educação respeito e calor humano.

Ingratidão é defeito que não tenho, servir-me da amizade para fins desonestos foi coisa que nunca fiz.

Sempre que decido fazer alguma coisa assumo inteira responsabilidade dos meus atos.

Não quero que sejam outros a sofrer as consequências de erros que tenha cometido, ou, que por maldade me acusem.

Não mo permite a nobreza da alma que é a única que tenho.

É pela porta principal que entro nas casas que me recebem, e, nunca saí por outra que não seja esta.

Não passeio em nuvens de ouro fazendo valer os merecimentos do meu nascimento, como um rei, montado no cavalo da sabedoria, na cabeça a coroa da vaidade e na mão a espada da arrogância sem sentido.

Pelo contrário, o caminho da minha vida foi por todos os lugares aonde passei, feito ao sol e á chuva, o caminho dos humildes e dos simples, este o caminho que tenho percorrido.

Não estou nem passei pela vida em branca nuvem, Já conheci a fome, o desespero: já tive dias quem não sabia se haveria outro dia. Vivi no mato, sei muito bem a diferença entre as grandes florestas e a simples árvore: muitas, centenas de noites eu dormi debaixo dos seus ramos , o que pretendo e espero, é que esta terra onde nasci, me abra o seu seio na morte ao menos. Não é pedir muito!