SANDY E O AMOR!
O que é mais fácil: trocar uma geladeira antiga com problemas de funcionamento ou comprar uma novinha na loja? Ou consertar o carro de mais de 20 anos ou comprar outro zero quilômetro? Bem, parece que trocar por algo novo para muitos será sempre mais fácil e até mesmo a melhor opção, afinal, não dá trabalho. Nós vivemos em uma sociedade do descarte. Trocamos de carro, celular, moto, casa, trabalho, religião, etc, em muitos casos sem necessidade e com muita facilidade. Em muitas relações interpessoais de amizade é a mesma coisa e, para chegar nas conjugais não demoraria muito tempo também. Recentemente, saiu na mídia que a cantora Sandy da antiga e famosa dupla Sandy & Júnior, havia se separado do marido e também músico Lucas Lima. Pedindo respeito e descrição no caso (respeito tudo bem, mas a pessoa é pública, se expõe e pede discrição, não dá para entender) os ex-cônjuges disseram em nota que apesar da separação não houve brigas, mágoas, que construíram uma linda família, etc. Mas o que realmente não dá para compreender em muitas narrativas de famosos (há grandes possibilidades de muitos deles mentirem em notas) é que se está tudo bem, se não houve brigas, traições, mágoas, etc, por que então a separação? Alguns diriam que mesmo não havendo tudo isso o que de fato acontece é que com o tempo o amor desaparece e muitos acabam se separando. O problema de justificativa assim aliada a fala de que se tornaram amigos demais, é que ela reduz o amor a algo meramente sentimental. Algo que se sente hoje e amanhã não mais. Isso nos torna vulneráveis já que a qualquer momento podemos nos apaixonar por alguém sob a justificativa de que o que vale é o "amor." Obviamente se formos olhar o amor apenas do ponto de vista sentimental é claro que ele vai diminuir e até "acabar." Nenhum casal é o mesmo do 1° ano de casamento ao 10°, 20° e por aí vai. Porque a paixão é confundida com o amor. Mas paixão nunca foi amor. Paixão é um sentimento gostoso e importante, mas ele combina muito mais no namoro e principalmente entre adolescentes. Porque o verdadeiro amor é aquele, por exemplo, que tem a amizade, responsabilidade, um bom sexo, o sacrifício em se doar um pelo outro, o perdão, a reconciliação, renúncia, atenção, às brincadeiras, etc, que só ele é capaz de dar. Do contrário, ou a relação se torna infantil ou não sobreviverá.