França em chamas.
O que está a se suceder na terra de Napoleão, o maior, dizem por aí, dos estrategistas militares que o mundo já viu?! Eu, que lhe desconheço a biografia, e a do Júlio César, e a de Alexandre, o Grande, e a de outros conquistadores de renome universal, e a de Clausewitz, todos, os destes três, que, juntamente com o de Napoleão, estão incluídos na seleta lista de gênios militares, não subscrevo tal afirmação, tampouco a contesto. E há quem diga que o maior de todos os estrategistas militares é Vercingetorix, amigo de Asterix e Obelix.
Correm o mundo fotos e vídeos que ilustram o caos que se instalou em terras gaulesas. E dá-se notícias dos horrores que lá se estendem há uma semana. Das imagens divulgadas, que se espalham por todo o mundo, quais são as reais, quais não, não sabem as pessoas que estão longe daquelas românticas paragens revolucionárias, terra da Bastilha e da Torre Eiffel, e de Cyrano de Bergerac, o mais belo dos franceses, e de Quasímodo, e de Dartagnan, este, dos três mosqueteiros o quarto.
A manipulação das notícias é a regra, sabe quem tem uma pulga atrás da orelha - e alguns bípedes implumes têm duas.
Independentemente do que se diz e do que não se diz, dá-se a saber que a coisa 'tá feia na casa de Balzac, Victor Hugo, Stendhal e Proust.
Ora, a França é o lar dos revolucionários, que puseram a Terra de pernas para o ar, Robespierre, Danton e Marat, que deixaram milhões de descendentes seus espalhados pelas terras da mais bela das Briggites. E Guillotin, médico humanista, não nos esqueçamos dele, também é da França. E, hoje, na França, milhões de franceses carregam a revolução no sangue. Ou não?!
As arruaças, as depredações, os saques, espalham-se pelas cidades francesas de Paris, Lyon, Grenoble, Angers, Bordeaux, Marseille, Chambéry, Metz, Grigny, contou-me um passarinho que há pouco regressou de sua viagem migratória exaustiva. E as labaredas revolucionárias, com a lenta, apalermada, resposta do excelentíssimo monsieur Macron, o Emmanuel, espalham-se pela França, e escapam às terras da Bélica e da Suiça, e há quem preveja que logo esquentarão o ar frio de Londres e de Berlim.
Donde veio tanta revolta?! A morte, por um policial, de um imigrante argelino muçulmano. Parece um repeteco do que se deu, há três anos, em terras do Tio Sam.
A tragédia, cuja vítima é um muçulmano, é o estopim de uma violenta ação popular que, há quem o diga, crescendo, e dá-se como certo que não será contida, se converterá numa guerra civil sangrenta que irá consumir a alma dos franceses, talvez a dos povos vizinhos.
É a revolta que hoje perturba os franceses mais violenta, mais intensa do que a dos coletes amarelos, avisa Paul Serran, no artigo "100 Cities Burning: France's Sheer Anarchy the Worst Crisis Since Yellow Vests in 2.018 - Some Rioters Seen Discharging Automatic Weapons (VIDEOS), publicado, dia primeiro de Julho, no The Gateway Pundit.
E um passarinho, outro que não o que regressou de sua viagem migratória, me contou que em mãos dos revoltosos encontraram armas-de-fogo de alto calibre que iriam para a Ucrânia, ou que para lá foram e de lá, por algum meio, voltaram, não para o remetente, mas para a França. Mistério. Verdade, ou mentira?! Há um bom tempo espalha-se que muitas das armas cujo destino é a Ucrânia à Ucrânia jamais chegaram: foram alimentar o mercado negro de armas, internacional. Procede?!
Outras duas notícias, que li, também informam a dimensão das quebradeiras, da desordem civil que tira o sono dos franceses: a de Oliver J. J. Lane, do dia 3 de Julho, publicada no Breitbard, "1.000 Building Burnt, 5.600 Vehicles Destroyed, 3.300 Arrest in First Week of France Riots."; e, a publicada no Eugyppius, "France Burning.", no dia 3 de Julho. E nesta notícia, o seu autor evoca duas tragédias sucedidas em terras francesas: a que vitimou gente do Charlie Hebdo; e, a do motorista de um caminhão, que, em 2.016, no dia da Bastilha, em Nice, atropelou centenas de pessoas, matando dezenas. Tragédias que jamais se esquecerá.
Não é de hoje, vê-se, que há revoltas violentas na França.
A França está em chamas. E por que atearam fogo em terras tão românticas, de mulheres tão belas e de homens tão baixinhos e tão narigudos?! Porque os jovens - ah! os jovens! sempre eles! -, revoltados por narureza, entretêm-se com videogames - ah! os videogames! os videogames! sempre eles! É o que diz monsieur Macron, o Emmanuel, informa Tyler Durden, em "Macron Demands Platformers Delete Riot Content; Blames Social Media & Video Games For Protest Spread.", publicado, no Zero Hedge, dia 3 de Julho.
Nas plagas brasílicas também se culpa os videogames pela violência que corre solta pelas ruas e avenidas. As vítimas da sociedade, além de morrerem de fome, têm dinheiro para comprar videogames, vejam só!
É simplista a explicação que certas autoridades políticas e intelectuais dão aos casos de violência: é culpa dos videogames, dos desenhos animados, dos filmes de Hollywood, das redes sociais. A explicação, no caso francês, não estaria, há quem assim entenda, na política imigratória desenfreada, que tem favorecido um fluxo de imigrantes chegados, de mala e cuia, das ex-colônias francesas, e que em terras gaulesas estabelecem-se em guetos, e lá vivem à margem da aristocrática França?! Não são poucos os observadores que há um bom tempo chamam a atenção para a política de portas abertas dos países europeus, política inconsequente, a financiá-la os senhores-do-mundo, que almejam desestabilizá-los para melhor dominá-los. E não é por outra razão que os líderes da Polônia e da Hungria, respectivamente Andrzej Duda e Viktor Orbán, a ela se opõem - é o que nos conta Paul Serran em "Poland and Hungary Oppose EU's Immigration Plan - Warsaw and Budapest Have a History of Non-Compliance to European Rules - Countries Demand All Decisions Be Made Unanimously.", publicado, dia 3 de Julho, no The Gateway Pundit.
E não é apenas na Europa que a política migratória tem, observam estudiosos, provocado distúrbios. Nos Estados Unidos a história não é diferente: pela fronteira sul, com o México, em terras dos cowboys entram, todo ano, ilegalmente, milhões de fugidos da desordem política sul-americana. Parece, até, um plano, razoavelmente bem orquestrado pelos ratos com o rabo de fora: políticos criminosos promovem o caos em seus respectivos países, massacram o povo, e deixam, como quem não quer nada, uma rota de fuga, cujo fim é um país rico e próspero, e neste país os exilados, sem eira nem beira, nem um ramo de figueira, espalham-se - e ninguém sabe onde moram e de que vivem -, comem o pão-que-o-diabo-amassou, e são cooptados por espertalhões, que os induzem a participar de ações revolucionárias cujo fim único é desestabilizar a sociedade. Plano perfeito, dir-se-ia. Mas já o entenderam. E já identificaram aqueles que o tramaram. Não é perfeito, então. Resta saber como tratar o caso.