Refrescando as Memorias

 

A ditadura militar no Brasil teve início com um golpe em 31 de março de 1964, que derrubou o presidente João Goulart e instalou um regime de repressão política e violação dos direitos humanos que durou até 1985.

O golpe foi precedido por um período de instabilidade política e crise econômica, com os militares citando a necessidade de restaurar a ordem e proteger o Brasil do comunismo como razões para sua intervenção.

O regime militar foi marcado por uma série de atores e eventos importantes, incluindo a implementação de políticas autoritárias, a censura da imprensa e da mídia e o uso de tortura e violência para reprimir a oposição política.

 

A ditadura teve um impacto significativo na sociedade e na política brasileira. As políticas do governo levaram a violações generalizadas dos direitos humanos, incluindo o desaparecimento e assassinato de dissidentes políticos. A ditadura também teve um impacto duradouro nos sistemas político e econômico do Brasil, com o regime militar implementando políticas que favoreciam as grandes corporações e a elite abastada.

O legado da ditadura ainda é sentido no Brasil hoje, com debates contínuos sobre o papel dos militares na política e na sociedade brasileiras.

 

Apesar do impacto negativo da ditadura na sociedade brasileira, ainda há quem defenda o autoritarismo no país. Nos últimos anos, houve um aumento de movimentos de extrema direita e políticos que defendem visões autoritárias. Isso levou a preocupações sobre a erosão da democracia no Brasil e o potencial para um retorno à ditadura. No entanto, muitos brasileiros continuam comprometidos com a democracia e continuam lutando por uma sociedade mais justa e igualitária.

 

Nos dias atuais

 

Uma nova ditadura avança no Brasil. Para se implementar uma ditadura em qualquer lugar é preciso o concurso de vários atores políticos, e um conjunto de ações e omissões.

As ações vêm sendo capitaneadas por ministros do STF e TSE, e por políticos de esquerda, que recebem o aval e aquiescência de meios de comunicação de massa.

As interpretações flexíveis e extensivas da Constituição Federal, têm permitido que medidas arbitrárias e excepcionais sejam adotadas, atendendo às narrativas de um lado de espectro político e de interesses capitalistas e corporativos.

Vejam só que estranho: Socialismo e capitalismo de mão dadas em torno de algumas pautas comuns.

As omissões se escancaram dentre os políticos eleitos e pela FFAA, a qual foram atribuídas algumas missões pelo constituinte, e que que se negam a cumprir por covardia.

Esqueçam termos como democracia, estado de direito, etc, que se tornaram as bandeiras promíscuas que todos juram defender, e usam de forma hipócrita em seus discursos, mas o que estão em jogo mesmo são as ideologias.

Aqueles que se dizem vítimas, que alardearam por anos os descalabros da ditadura militar, que se beneficiaram politicamente com estes discursos, hoje são os primeiros a glorificar o golpe em curso no Brasil, promovido pela casta judiciaria sem votos.

São estes mesmo, que choraram as vítimas da ditadura, que hoje comemoram com risos incontidos de escarnio e hipocrisia as medidas arbitrárias e ilegais contra adversários ideológicos e políticos.

A nossa verdadeira democracia escorre pelo ralo vergonhoso que traga em cada medida arbitrária, ilegal e imoral, em cada omissão, em cada endosso e apoio àqueles que rasgam nossa bandeira e nossa carta magna.

Este é o Brasil que emerge nesta sombra que ofuscou e encobriu nossos valores pátrios.

O Brasil dos covardes.

 

 

 

 

João Drummond
Enviado por João Drummond em 16/06/2023
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