OS POSSESSOS DOS ÚLTIMOS DIAS

ESTAMOS TODOS a conviver numa sociedade de sádicos. Uma sociedade de doentes mentais das mais variadas patologias. A sociedade perdeu a conexão com valores religiosos. O valor moral do comportamento pessoal e familiar inexiste. Todos aceitamos a sociedade totêmica que se nos ofertam os meios de informação e comunicação social. A Tv, um amontoado de imagens programadas para a afirmação de uma vida social onde o entretenimento da mais reles consistência se adensa na mentalidade popular.

TODOS OS DIAS se fortifica o campo de força da puerilidade ao redor das pessoas. O Inconsciente Coletivo Nacional é influenciado pelo paganismo primitivo do tempo das cavernas da idade da pedra lascada. O politeísmo vindo com os habitantes africanos dos navios negreiros está presente em todos os lugares. Nos corações e mentes, principalmente. O “saravá” dos sararás africanos escravizados falantes das línguas bantas domina nas falas nacionais em todos os lugares. Mesmo que apenas virtualmente.

O SIGNIFICADO totêmico, símbolo da ancestralidade, das coisas sagradas e profanas nas comunidades primevas, foi substituído pelo totemismo mercadológico. Segundo Durkheim o totem mostra a razão das coisas reunidas sob um totem, numa configuração considerada sagrada e objeto de culto.

O TOTEM NA sociedade de consumo é a mercadoria. São as maravilhas da tecnologia postas à venda no celular, na Tv, nas revistas, nos jornais. Os bilhões de brucutus com educação intelectual rudimentar, enchem a cabeça, todos os dias, com a orgia da propaganda do carro do ano, do apartamento high-tech, do celular Galaxy S23, com lentes de 200 MP, o iPhone 15, o Xiaomi 13, o Galaxy Flip Five, o G Fold 5...

O TOTEMISMO atual é a relação social da marca de culto registrada a partir das normas, costumes, etiquetas e códigos de rotina dos frequentadores de shoppings e lojas com script e instruções de comportamento configuradas nos pactos entre os governos, suas agências de inteligência e sociedades secretas a serviço das tecnologias fornecidas pela engenharia reversa nas naves Ets em ambientes militares altamente restritos, proibidos ao cidadão comum sem cidadania. Os bilhões de brucutus querem apenas usufruir da tecnologia sem saber para os novos objetos de culto os conduz.

“TIO” FREUD afirmava ser o totemismo que eleva as mercadorias , um sistema com base numa organização social onipresente em todas as culturas. Há uma relação de grande intimidade entre política de parceria sócio econômica da indústria bélica com protocolos militares e sociedades secretas, com visa ao controle definitivo da mente e do comportamento dito humano.

O COMPLEXO Industrial militar brasileiro, aliado ao agronegócio que depreda as áreas de floresta Amazônica para o pasto bovino, coligado ao garimpo que abre caminho para a exploração de minérios em áreas reservadas aos nativos, a pesca ilegal em regiões fronteiriças onde o tráfico de drogas e outros, atuam à vontade há décadas, fazem parte da política do patriotismo bozonarista, defendido por banqueiros e empresários organizados em poderosas sociedades de atuação subterrânea, seus lucros são potencializados pela conivência dos poderes envolvidos e silenciosos.

A CASA GRANDE continua a mesma, no mérito colonial. A Senzala festeira lota os trens e o metrô à espera do próximo feriado de carnaval. O paganismo baiano faz a festa nos terreiros do Brasil brasileiro das rachadinhas. As comissões parlamentares de inquérito promovem entre seus membros a algazarra chinfrim dos mútuos melindres ideológicos. O poder político sempre atrai os piores membros da sociedade consumista totêmica das mercadorias. Os melhores e mais bem intencionados são por ele, poder político, atraídos e corrompidos no convívio com seus protoCollor rituais.

O SEGUNDO turno da eleição presidencial, depois de um semestre, continua vigente em todo o território nacional. O general Pazuello, ex-ministro do Bozo matador de, pelo menos, 300 mil brasileiros, agora é deputado federal. O ex-ministro da depredação ambiental, Ricardo Salles, agora também pertence ao Congresso nacional.

EU E VOCÊ, caro recantista, continuamos pastando na intenção de fazer valer a educação e a literatura num país de blocos institucionais que passam seus mandatos ganhando altos salários para a promoção desse carnaval de quinta categoria. Não é à toa que esses políticos detestam educação e cultura. Nem mais falam delas.