Do fascismo ao neoliberalismo: Psicologia das massas e movimentos sociais
Do fascismo ao neoliberalismo: Psicologia das massas e movimentos sociais
Na década de 1920, na Itália, o líder militar e político Benito Mussolini fez uso de uma ideologia autoritária, conservadora, ultranacionalista e populista para alcançar e se manter no poder: o fascismo.
O termo tem origem no latim “fasce”, que significa feixe, e faz alusão a um conjunto de varas amarradas em volta de um machado – um símbolo da soberania de magistrados na República Romana que tinham em suas mãos o poder de flagelar ou até decapitar opositores e desobedientes.
Desde a Primeira até a Segunda Guerra Mundial, esta ideologia política se espalhou pelo mundo, e tornou-se artifício de manipulação da população em um dos capítulos mais tristes da história humana, como na perseguição e execução de judeus e outras minorias promovida pelo nazismo alemão.
Considerando toda a barbárie em torno do nazismo, uma questão intriga estudiosos até hoje: como foi possível que tantas pessoas fossem coniventes com a crueldade? A resposta não é fácil. E torna-se ainda mais complexa quando vemos ressurgir movimentos neonazistas nos tempos atuais.
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Como entender essa delicada dinâmica social(?)
É preciso, muito necessário, pensar os fenômenos de massificação dos anos 2020 caracterizados por elementos conservadores, autoritários, violentos e individualistas que movimentaram grandes grupos de indivíduos tanto nos Estados Unidos quanto na América Latina.
Estudar as razões de trabalhadores formais e informais se identificarem com os ideais de um discurso de ódio e violência elaborado e sistematicamente difundido desde os setores que concentram o poder econômico e dominam os meios de comunicação.
* Texto adaPTado da internet(e).
ICL (Instituto Conhecimento Liberta)