VIVER SOCIAL

Eu ando pelas ruas da minha cidade com tranquilidade. Os que me conhecem me cumprimentam com um sorriso. Às vezes me dão um abraço, me parando para que eu receba o calor de seus braços. De modo que me sinto confortável aqui. E escrevo um pouco agora sobre o viver social. E neste momento para mim o viver social é o viver sociável.

Procuro ter um espírito jovial, quando posso até sou feliz por ser querido como eu disse acima que era.

E equiparo o viver social ao viver em comum, com meus semelhantes. Meus semelhantes moram em suas casas, tem suas famílias assim como eu tenho a minha. Coisas que nós constituímos com muito esforço, e nossas casas nós construímos à custa de muito trabalho. Fruto do suor de nossos rostos. Assim manda a condição humana.

Nossa condição humana é sábia quando sabemos de nossa finitude. E sabendo-a, não tem porque não darmos as mãos a Deus e nos constituirmos como seres sociais e sociáveis. Como seres sociáveis temos nossos amigos e nossos conhecidos. Dentre nossos conhecidos tem aqueles com ampla possibilidade de vir a ser nossos amigos também.

Claro que existe diferença entre nossos conhecidos e nossos amigos. Nossos conhecidos, no muito, conseguem imaginar como somos. Nossos amigos sabem como somos.

Mas isso não quer dizer que eu considero os meus conhecidos como inimigos. Muito pelo contrário, meus conhecidos são meus amigos em potencial, e às vezes um deles pode vir a superar em amizade o velho amigo.

De toda sorte do meu viver humano, são estas as palavras que concluo do meu viver social.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 29/03/2023
Reeditado em 29/03/2023
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