GRANDES COISAS E GRANDES DECISÕES EMPRESARAIS OU NÃO.
GRANDES COISAS E GRANDES DECISÕES EMPRESARAIS OU NÃO.
Todos na vida em algum momento tomam grandes decisões em relação ao futuro próximo de 30 dias, um ano, 10 anos, ou até mesmo 30 anos, ou a vida toda, e muitas decisões vão além da vida e assim dizem muitos contratos.
Algumas decisões são radicais e mudam a vida quase para sempre, e alguma até mesmo para sempre, assim deixar um serviço público, rentável, seguro para ganhar a vida como se diz por conta própria e sem carteira assinada é uma decisão radical na vida, até por que quando se deixa o serviço publico alguns cargos permite o retorno dentro de dois anos, e passado este tempo se tornou definitivo, outros já é definitiva no momento da decisão caso do “Moro”, outro caso é o casamento que embora possa ser rompido antes do fim da vida, mas a promessa é para uma vida toda.
Na escalada da vida privada como empresário, o tempo todo a pessoa é testada a acumular algum recurso e novamente a reinvestir, na mesma atividade em aprimoramento ou expansão do mesmo, ou em nova atividade ou novo negócio, isto é, trocar um bem por outro, vende-se um, compra-se outro é assim a vida dos comerciantes de mercadorias moveis ou imóveis.
Tem negócio que você começa um investimento, mas de repente é muito grande para você mesmo dar andamento no mesmo e daí precisa de parceiro, principalmente por ser o negócio de risco, ou o investimento é muito grande além da própria capacidade.
Parceria para construção de prédio, as vezes a pessoa consegue adquirir com o tempo um bom e grande terreno com capacidade para centenas de apartamentos, mas construir centenas de apartamentos implica em um risco, uma expertise, e daí a solução é a parceria e assim é feito, mesmo que para a aprovação demora quase uma dezena de anos, mas no final pode então dar certo e o investidor do terreno terá então um produto final que é um apartamento que gerará recursos com a venda ou com a locação.
Em imóveis rurais também é mais ou menos assim, as vezes não dá tempo ou não se quer mais dedicar tanto tempo na administração de cuidar de animais ou de lavoura, pelo risco, pelos problemas inerentes ao negócio e então dai a parceria poderá ser bem vinda, contudo não podemos esquecer que nos termos do Estatuto da na pecuária o prazo dos contratos é três anos e no de agricultura é de cinco anos, e normalmente estes contratos ainda são renováveis por igual período, e ai estamos falando em dez anos ou muito mais, uma vida.
Conseguir fazer um investimento em uma grande área de terras, mesmo com finalidade de pecuária e aproveita-la depois para agricultura, administra-la por dezenas de anos, e considerando distante mais de quinhentos quilômetros de distância, mesmo com apoio e companhia da parceira e eventualmente dos filhos não é nada fácil, mas não dá prejuízo se não fizer loucura, mas transforma-la em agricultura para exploração pessoal e direta, é de grande risco, e arrenda-la, ou fazer parceira é interessante embora tenha também seus riscos, mas estes serão partilhados com quem é do ramo e tem expertise o suficiente, e tem equipamentos o suficiente para o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que para cada cem hectares de terras, temos investimentos em máquinas de aproximadamente mais de dois milhões, e investimento direito na lavoura de mais de um milhão por safra, e se fizer duas ou três safras por ano, então estamos falando do valor multiplicado.
Ainda não estamos falando de irrigação, pivô central ou outra coisa, quando o investimento é adicional de mais de um milhão a cada cem hectares.
Assim o investidor inicial que adquiriu a terra é aconselhável as vezes fazer as parcerias com estes arrendadores, que pagarão com o resultado da lavoura em torno de aproximadamente oito a dez sacos de soja por hectares e mais dez por cento do resultado da safrinha, assim o dono da terrena não terá nenhum risco, a não ser o risco de não receber o arrendamento, ou de ter o pagamento desviado parcialmente.
Mesmo assim achar o parceiro certo, assinar um compromisso de cinco, dez anos e iniciar esta parceira é uma decisão radical que leva muito a pensar antes de assinar o compromisso e depois a espera e administração do contrato de parceira por um longo período.
Não podemos esquecer ainda, que se não for herdeiro, não se tem um investimento para se tomar estas decisões quando se é jovem, vai quase uma vida inteira para se acumular recursos ou propriedades em condições de ser ator de umas parcerias destas grandezas e ai já se está velho, e os contratos são para um futuro que muitas vezes a pessoa não tem, mas mesmo assim ao contratar se imagina que se tem um vida eterna e se o negócio projetado é razoável, servirá para os sucessores e então a decisão é como se a vida seja eterna e desfrutará dos resultados das parcerias.
Terra quem compra não erra, é o slogan do Creci, o qual concordo, e assim os investimentos de um corretor de imóveis que teve seu pé na roça é seguir neste rumo dos investimentos e então quando tiver áreas para parceria, seja de incorporação, ou seja para pecuária/agricultura é então partir para tal, principalmente quando já se tem setenta, e diminuir atividade é aconselhável, principalmente quando os filhos ainda não estão prontos para estas atividades finais. 30/10/22