O TOQUE CONTATO HUMANO TÃO NECESSÁRIO FOI ALTERADO PELA PANDEMIA

O TOQUE CONTATO HUMANO TÃO NECESSÁRIO

FOI ALTERADO PELA PANDEMIA

Desde que a humanidade se conhece, prima por ter contato, tocar um no outro, no sentido de relembrar de onde meio das entranhas da mãe; depois o colo, vivendo do leite dos mamilos, sempre abraçado, carregado, limpado, cuidado, numa demonstração de cuidado, ajuda, carinho, que nunca irá desaparecer as lembranças e mesmo o carinho de mãe.

Quando cresce mais um pouco, no relacionamento com os amiguinhos com os irmãos, o abraço, o beijo, o toque com a mão continua e é uma coisa boa, agradável que dá enorme prazer, que mostra uma amizade fraterna, que mostra que está no mundo amparado, acompanhado e na medida em que vai crescendo estes toques podem e quase sempre se tornam especiais com alguma pessoa em particular, causando uma verdadeira reação química cerebral e corporal, trazendo excitação diferenciada, podendo chegar a paixão desenfreada, uma verdadeira tortura quase sempre boas.

A ausência desde toques, desde contatos humanos, pode gerar uma sensação de abandono humano, de isolamento, trazendo consequências mil de depressão, traumas psicológicos irreparáveis.

É por isto que tinha as barracas do beijo, do abraço, nos parques e nas festinhas, onde para arrecadar fundos meninas bonitinhas e bem-vestidas ficavam à mercê de abraçar, beijar meninos e outras pessoas com o intuito de arrecadação, mas não só isto, de demonstrar a importância desta interação. ´

É por isto que inventaram o dia do abraço, e publicam mundo a fora, no sentido que as pessoas se confraternizem, se abracem, acabem por encontrar algum e carente deste abraço e o envolva neste carinho para carregar “serotonina”, que o deixe sonhar com um pouco de felicidade.

Existe por séculos e séculos este esforço de instigar nas mentes das pessoas a necessidade e o benefício que o contato, o toque realiza nas pessoas.

Mas em nossa existência, nunca houve contrapropaganda a isto, daí vem o covid 19, e a contrapropaganda se torna obrigatória e até virar lei, obrigando ao isolamento social, inclusive familiar, por conta do risco de contaminação as pessoas são obrigadas a se distanciar a mais de dois metros, ficam proibida de se aproximar e de se tocar, fica proibido o beijo e o abraço, fica proibido de namorar e aconselha-se até os casais de dormir juntos por conta do distanciamento.

Os velhos, os mais carentes por ser grupo de risco então o controle geral é muito maior e o isolamento é vigiado, controlado de forma que ninguém pode se aproximar, salvo com equipamentos especiais, como fizeram recentemente de se proteger dentro de grandes sacos plásticos, para poder se aproximar da avó, para um abraço.

A vida de asilo e casa de repouso, que não é nada agradável a ninguém, mas principalmente aos velhos que são obrigados a viver lá, e que a única coisa que os mantem vivo e não abandonado são as raras visitas de familiares, foram proibidas pelo isolamento, e a vivência naquele local que já criava depressão mil, enquanto ficam naquele deposito esperando a morte, sem nenhuma alegria de viver, se torna ainda mais insuportável, pela proibição de ingresso de alguma familiar que por ventura visitavam os seus velhos naquelas casas.

Os transportes públicos que transportavam pessoas em lotação e contato de repente obrigam as pessoas a ingressarem e quantidade controladas, tudo no sentido de menos pessoas para respirarem e não tocar uma na outra.

O comercio todos fechados, com raras as permissões de atendimento e quantidade mínima controlada de pessoas e na maioria ainda atendimento na porta, na calçada em filas a dois metros um do outro.

Concluindo, tudo para evitar aquilo, que sempre fomos estimulados a fazer e sentir, para carregarmos desta energia necessária que é o carinho humano, deste contato tão primordial a vida, para provarmos a nosso íntimo, que não estamos só, que existe calor humano perto de nós.

O covid 19 e suas imposições de convivência pelo isolamento social, familiar, criou regras, leis, que impede o contato, o toque, o calor humano, obriga ao isolamento e não circulação de ir e vir proibindo visitas e até mesmo o trabalho mais do que necessário a busca do alimento, levando a risco da fome física e mental, psicológica, levando a morte da alma e do corpo, mesmo antes de adquirir o vírus desta gripe mortal e com velocidade de contagio de forma letárgica.

O maior bem que o toque e o contato podiam fazer está proibido, e o pior não se saber quando isto poderá ter fim, se nesta vida muita já não sabia o que era este bem, e os poucos que podiam se beneficiar dista agora com as imposições podem também vir a perder esta capacidade benéfica do contato humano, do toque, do contato.

Se antes havia campanhas para que o benéfico contato acontece e já muitos exercitavam no dia a dia, e agora com a ausência total disto, quantas campanhas serão necessárias no futuro para voltarmos a que era, e quando isto será possível o retorno, e como viveremos sem este calor por um futuro incerto e sabe-se lá por quanto tempo.

A vida sem os beijos e os abraços é de uma frieza, que só aqueles que sente a ausência podem imaginar o quão difícil é, uma frise que adoenta o ser em sua alma, deixando triste de morrer.

O bem que isto fazia, é maior do que a vida, e está sendo tirada de nós, as pessoas pelo medo, pela lei, estão concordando e impor a sim mesmo o distanciamento, até mesmo Roberto Carlos em seu show recentes está distribuindo rosas virtuais, os namoros que já tinha parte virtual via WhatsApp se tornou imposição, até o quando o mundo nos obrigará a este mal da falta de contato humano. (início pandemia). 12.05.20

Passado mais de dois anos de pandemia, muitos pensam que está tudo voltando ao normal, depois destes isolamentos sociais.

Nestes mais de dois anos, além dos toques normais, os toques profissionais sofreram proibição e intimidação, como os clubes de ginasticas, as academias foram fechadas, as casas de massagens foram proibidas de funcionar, a casas de prostituição sofreram quase extinção temporário pelo medo dos contágios.

No passado o sexo é feito com ambos vestidos com camisolão branco de algodão, com abertura na região das genitálias, e era proibido qualquer outro toque que não fosse das genitálias, não havia o beijo, outros toques, formato recente induzidos pela igreja universal, que já tinha sido considerada pela Igreja católica no passado, e agora com a pandemia tal imposição é feita pelos órgãos de saúde para evitar os contatos humanos.

Agora passado todos estes tempos, muitos esquecendo já da pandemia, muito menos morrendo disto, mas muitos ainda estão e estarão vivendo como se tivéssemos no começo da pandemia, entraram em pânico e não saíram daquele estado de espirito, e talvez nunca mais saiam. 24.9.22

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 24/09/2022
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