BUNKER...
BUNKER
Talvez na ambição de fugir dos problemas da vida, muitos se recolhem nos seus bunkers herméticos, e isolados não querendo se comprometer com os problemas sociais tão comuns na rotina social.
Dentro desses limites encerram todas as suas capacidades de viverem individualmente, e sob as pretenciosas presunções de poder balizadas pela maledicência do orgulho, e da soberba.
Sem querer assumir os compromissos inerentes,e ao grupo social a que pertence, são indivíduos insensíveis aos valores de amizades, companheirismos, humildade, integração, cooperação, acolhimentos, e outros tantos, que, permeiam a existência.
Vivem confinados nas suas bolhas... Com medo e receio de um espirro, ou bactéria no ar... Ou ainda um contágio qualquer vindo do seu semelhante mais próximo! ... Alheios aos problemas dos outros mostram-se inúteis na cooperação, caridade, e outras formas de ajuda a quem precise, e esteja necessitado, de seus “préstimos e de sua solidariedade”!
Temos hoje, uma diversidade muito acentuada de bunkers sociais, vividos pelas pessoas com essa “síndrome” do viver isoladas, de não querer se comprometer, nem que fosse apenas com a amizade e aproximação social. São pessoas de caras amarradas, com feições de azedume, que não falam, não cumprimentam, e quase não se expõem em público!
Na verdade esse arquétipo social de orgulho, soberba e poder vem da criação da própria sociedade, que gera preconceitos, estratificados nas camadas mais elíticas das classes abastadas. Quase todas elas se fecham nos seus bunkers e desconhecem o mundo e seus problemas, e, não se interessam na participação com ações humanitárias de benfeitorias ou de alguma prestação de serviços relevantes à comunidade que pertence!
Penso que o “dinheiro, riquezas, e, o conforto” ainda são ferramentas e instrumentos na criação desses “bunkers”, que refletem poder, empáfia, hipocrisia, orgulho, de muita gente desinteressada na vida social e só se enxergam a si mesmas
Jose Alfredo - jornalista