Quem são os negacionistas?
Nos últimos dois anos o termo “negacionista” foi usado com frequência irritante para se referir a uma pseudociência de ocasião que criou normas “científicas” e sanitárias para “enfrentar” a pandemia do vírus chinês.
Devido ao seu caráter político, o termo foi usado até a exaustão.
Por outro lado, na dimensão real do mundo, onde a Ciência tem seu valor essencialmente prático e não meramente político, desde 1967, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o alcoolismo uma doença e recomenda que as autoridades encarem o assunto como questão de saúde pública.
Ignorando esse fato, milhões de pessoas no Brasil, incluindo políticos, jornalistas, empresários, artistas e “cidadãos comuns”, apoiam um alcoólatra como candidato ao cargo mais alto de um país, o de Presidente da República.
O que está em jogo não são apenas conveniências particulares de grupos da elite brasileira e sim o destino de 215 milhões de pessoas que precisam do trabalho para sobreviver e hoje convive com uma dívida pública de 5 trilhões de Reais que estrangula o crescimento do país, dívida essa criada no período da administração do PT e que esse candidato em seus delírios de grandeza se propõe a aumentar de forma irresponsável, como irresponsável é sua conduta com a população desde que foi Presidente pela primeira vez.
Estamos vivendo uma situação em que não só a Ciência está sendo negada, mas a moral, o bom senso, o cuidado com nosso destino e nosso orgulho.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE, em um levantamento que envolveu 159 mil alunos de 13 a 17 anos, do 9º ano do ensino fundamental, nas redes públicas e privadas de todas as capitais do Brasil, o número de pessoas que experimentam bebidas alcoólicas nessa faixa de idade cresceu de 52,9%, em 2012, para 63,2%, em 2019. Ou seja, o que já era ruim só está piorando.
O que vamos dizer para nossos jovens se tivermos um Presidente alcoólatra?
Talvez possamos dizer “Bebam crianças, bebam a vontade. Sigam o exemplo do nosso Presidente e assim vocês terão um futuro promissor como diretores de algum grande banco, como artistas ou até quem sabe, como Presidente da República”.