Intelectuais socialistas

Quando escrevi o primeiro artigo sobre os “intelectuais socialistas” o fiz com o objetivo de questionar o motivo de tantas pessoas de elevada cultura e conhecimento, os tais intelectuais, se bandearem e lutarem por um socialismo que já nasceu capenga e que é comprovadamente utópico.

Será que o capitalismo, a livre inciativa e a liberdade ainda não provaram que são melhores que o socialismo? Será que esses intelectuais não se deram conta de que, se eles têm trabalho, renda e são livres, devem isso a democracia e ao capitalismo que lhes proporciona condições de vida confortável?

Até admito que alguns intelectuais tenham ou tiveram boas intenções, mas também duvido de que eles não tivessem ou não tenham conhecimento do decálogo de Lenin, das doutrinas de Gramsci, das atrocidades de Trotsky e de Stalin, dos fuzilamentos em Cuba, da tomada dos bens pela força da luta armada e das misérias dos povos dominados pelos socialistas como na Venezuela.

Não se pode dizer que Trotsky foi um intelectual, mas certamente Gramsci, Sartre, Saramago, Freire e Garcia Márquez o foram. Da mesma forma, por aqui, são também intelectuais Fernando Henrique Cardoso, Caetano, Gil, Chico Buarque e Boff.

Cito aleatoriamente esses intelectuais apenas para lembrar que o social comunismo não é e nunca foi uma reinvindicação dos pobres, analfabetos e oprimidos, mas um objetivo dos bem de vida e bem formados.

Todos esses viveram ou vivem em países capitalistas, nos grandes centros, desfrutando do conforto que o capitalismo oferece como qualquer outro burguês que dizem odiar e longe da pobreza que se dizem defensores.

Tem carro do ano que custa mais de duzentos mil reais, celular de ultima geração, caros relógios de pulso, roupas de marca, apartamento ricamente decorado em Condomínio de luxo no Brasil e no exterior, altos cargos nos governos e vivem tramando contra o capitalismo.

Já o pobre proletário e ativista do socialismo, incluindo aqui a grande maioria dos estudantes e artistas, apenas faz parte da massa de manobra que é conduzida por tais intelectuais.

Dessa forma, qualquer manifestação desses idiotas úteis é fomentada e usada apenas como alavanca para conduzir os intelectuais ao poder. Mas o que o proletário não sabe é que numa eventual vitória do socialismo só os chefes vão desfrutar das mordomias e ele vai continuar sem camisa e obedecendo os intelectuais.

Depois de tudo isso, só posso concordar com quem disse que “Os marxistas inteligentes são patifes, os marxistas honestos são burros e os inteligentes e honestos nunca são marxistas”