A Frente separatista da Polisario: venda de crianças do campo de Tindouf a famílias europeias
A Frente separatista da Polisario, situada em Tindouf no solo argelino, armado contra a integridade territorial de Marrocos, desde 1975.
Tal frente separatista utiliza diferentes temáticas e manobras para sobrevivir e pressionar o Marrocos, uma delas, envolve a violação continua dos direitos das crianças detidas nos campos de Tindouf , sendo denunciada da vender das crianças inocentes, a qual não se contenta mais em enviá-las à América Latina onde se aprende a odiar o seu país de origem, contra as convenções internacionais da proteção dos direitos das crianças; levando-os sob o pretexto de "permitir-lhes passar as férias de verão nos países europeus”.
Foi um grupo de jovens crianças sarauís adormecidos em uma terra empoeirada ao lado de suas mães, enquanto se preparava o processo de deportação para países europeus sob a proposta de “Férias em Paz”; mas de fato este processo, organizado pelos separatistas da “Frente Polisário” tenta enganar a comunidade internacional, estando “cuidando das crianças dos campos de Tindouf”, trás dos actos de tráfico das crianças, mediante o qual foram entregues estas crianças a famílias europeias em troca de quantias importantes de dinheiro.
Tais crianças participantes no programa vão ser recebidas como se fossem em “feiras de Paz” inscritas pelos elementos da “Direcção Central”, supervisionadores do programa, anotando os nomes nos registros com fotos pessoais, com a assinatura dos pais, a título do compromisso sem direito a reivindicar quaisquer direitos.
Esta operação iniciou-se no estado de Awsard e suas localidades, desde 23 de abril passado.
O ativista saharaui Ibrahim Ould Errachid afirmou que as famílias das crianças sarauís enviadas pelo “Polisario” para a Europa foram obrigadas a aceitar a medida, diante das duras condições de vida nas quais foram expostas nos campos de vergonha, onde elas sofrem pelo abandono de seus filhos, sem nenhuma esperança de uma vida melhor.
Considerando que “a região de Hassi Rabouni, por exemplo, constitui uma das áreas mais difíceis de se viver no mundo, cujas famílias sarauis continuam submetidas as cruéis condições de vida, razão pela qual os pais das crianças procuram que seus filhos não vivam a mesma miséria como parentes. Enviando suas crianças a qualquer custa a Europa, pelo menos para mudar de vida e estudar; apesar dos problemas que continuam sob ameaças dos líderes da Polisario dos pais presos nos campos em troca de outras vantagens e benefícios financeiros.”
O Fórum de Apoio ao plano de autonomia nos Campos de Tindouf, conhecido como “Forstein”, denunciou por sua vez o plano de venda e comercialização das crianças dos campos de Tindouf”.
O fórum considerou que “o programa “Férias-em-Paz”, tal título não tem nada a ver com este título, nem de perto nem de longe, “apenas foi uma fachada para deportar crianças e jovens, visando a ser adotados pelas famílias europeias, em troca de um montante de dinheiro para as redes que operam dentro dos campos.”
Tais redes beneficiam dos retornos financeiros, obtidos com o envio de crianças dos campos para países europeus, por trás os dirigentes da Frente Polisário, dos quais existem quadros ligados ao sector juvenil e desportivo, além dos representantes de associações em países europeus, tendo em vista que “as famílias sarauís levam seus filhos para viver com famílias estrangeiras, visando obter uma vantagem financeira e salvar seus filhos do flagelo dos campos, garantindo-lhes uma boa educação."
Tais traficantes dos dirigentes da Frente Polisário das crianças dos campos, os quais foram enviadas para a Europa, sem pensar nos perigos que enfrentam em termos de valores, respeito e exploração, revelando assim a chegada das crianças à Itália, no último final de semana, no aeroporto de Roma, onde elas aparecem o entre os "banners gays".
Interrogando sobre : “Qual é a relação entre promover a homossexualidade e as férias de verão das crianças?” sendo: “Mesmo se for com uma boa intenção, essas crianças correm o risco de serem exploradas por intermediários”.
Feuerstein Fórum considerou que "apenas um pequeno número de crianças dos campos de Tindouf retornam após as férias, outras permanece com famílias adotivas; mas sem garantias ou benefícios, muitas vezes chegando à idade de formatura da universidade, sem nunca poder ter até " uma visita para a família biológica nos acampamentos
Se as famílias saharauis abandonam involuntariamente seus filhos pequenos, na esperança de serem libertadas do inferno sob abuso da Frente Polisário, acabam sendo um alívio em prol das famílias europeias que as adoptam, exploradas e doutrinadas.
O Fórum "Feuerstein" explicou que os últimos anos conheceram muitos problemas deste tipo, devido à luta dos pais adotivos e biológicos, exigindo o direito dos filhos, lembrando que as crianças adotadas pelas famílias europeias, muitas vezes tentaram visitar os campos, onde suas famílias de origem vão tentar detê-las, ou impedi-las de viajar, “objeto de crises que a direção do Polisário, sempre utiliza como ganho em detrimento das famílias estrangeiras, mantendo um certo problema de medo de perder o apoio dado pela associações europeias”.
Finalmente o fórum considerou que “as crianças separadas dos pais muito cedo, depois criadas pelas famílias diferentes, com tradições e ensinamentos religiosos, em muitas vezes abraçaram a religião cristã”, o que chama para “intervir urgente para salvar essas crianças de forma a espancar das manipulações que levam comercializar, ou vender esta crianças sob lema de férias de verão ou de paz”.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário-Marrocos