O hábito faz o monge

Diz um ditado popular que o hábito faz o monge, em que a interpretação mais comum diz respeito ao julgamento que fazemos de uma pessoa com base na aparência. Mas nesse conceito incluo outros hábitos que se repetem cotidianamente na sociedade, em particular nos meios de comunicação em massa.

O que pretendo evidenciar aqui pra vocês é quando na mídia informações são incessantemente divulgadas o público acaba absorvendo algumas notícias que se fazem tendenciosas e consequentemente embute na memória das pessoas que a mesma é um fato, seja verdadeiro ou não.

Em períodos como agora, as vésperas de eleições existe por parte dos veículos de comunicação um interesse particular que essas publicações sejam absorvidas pela sociedade para que futuramente os mesmos tenham privilégios e compensações não importando o que poderá ser prejudicial a toda uma população, principalmente os que vivem em situação de pobreza.

Isso aconteceu no último pleito em 2018 e as consequências e mazelas estamos vivendo agora.

É fundamental que todo cidadão que tenha um melhor discernimento e sensatez verifique e demonstre a outros a real intenção desses noticiários e esclareça com meios que temos hoje, como a internet e até mesmo numa boa conversa na padaria ou botequim a veracidade de cada história.

O país não tem mais estrutura e fôlego de passar por mais dificuldades, discrepâncias e incompetência de gestões que claramente são discriminatórias, insensíveis e porque não dizer perversas com aqueles que não possuem condições de terem uma vida no mínimo digna e tranquila.

Creio que se nos propusermos a fazer esse trabalho de conscientização teremos a perspectiva e a chance de alertar e demonstrar ao povo que somos mais fortes e sábios que esse exército medíocre de gente inescrupulosa e desalmada executam com suas máquinas midiáticas.

A democracia se faz assim, com nossa participação nos relevantes assuntos e vontades onde a maioria expõe suas necessidades.

Como o ditado que citei no começo desse texto; o hábito faz o monge, posso afirmar que esse é um mecanismo da nossa fantástica mente que reverte algo de repetitivo para um nível de inconsciência tal que nos permite libertar o intelecto para outras pretenções. Essa tarefa se torna uma rotina enquanto se enraíza em nós, como um cravo. Precisamos interagir com nossos semelhantes a fim de buscar a tão sonhada equidade no país que ainda não alcançamos.

A recompensa veremos lá na frente.

Inté...

Antônio de Magalhães
Enviado por Antônio de Magalhães em 10/07/2022
Reeditado em 10/07/2022
Código do texto: T7556502
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