Razões que motivaram o AI-5
Nos anos anteriores a 1964 as instituições brasileiras estavam degradadas, a corrupção corria solta e o Congresso com maioria socialista estava prestes a aprovar as denominadas Reformas de Base propostas pelo então presidente João Goulart e seu cunhado o também comunista Leonel Brizola.
Para quem não sabe, as tais Reformas de Base nada mais eram que o confisco de bens e propriedades pelo Estado e que tinham como finalidade principal a implantação do social comunismo no Brasil. Por exemplo, se você tivesse dois apartamentos, um passaria para o Estado doar para um chegado.
Entre outras situações, como o não uso da terra, dez quilômetros de cada lado em toda a extensão de cada rodovia federal seriam consideradas patrimônio da União e passiveis de serem confiscadas para a implementação da reforma agrária.
Essa “bondade” do Estado incentivou muitos incautos a entrar para movimento subversivo na esperança de ganhar terra, casa e comida do governo.
Nessa época os Partidos de Esquerda PCB, PCdoB, PTB e a UNE, que eram financiados pela Rússia, China Cuba e Venezuela, ainda empolgados com a vitória da revolução cubana, tramavam a implantação do social comunismo no Brasil mesmo que pela força das armas.
Com esse objetivo muitos guerrilheiros brasileiros, comandados por lideres estrangeiros como Che Guevara e nacionais como Marighela e Lamarca foram treinados na Rússia, Cuba e China e infestavam nossas cidades e selvas.
A sociedade organizada, principalmente o Movimento Tradição, Família e Propriedade TFP com o apoio da Igreja Católica, imprensa e lideranças capitalistas, trouxe para as ruas milhares de pessoas que pediam socorro as Forças Armadas.
Estava tudo pronto para o golpe que implantaria o social comunismo no Brasil no dia primeiro de maio, data em que, normalmente, o presidente da república, com muita ponta e inflamados discursos, anunciava o novo salário mínimo.
Mas o serviço secreto do Exército o SNI vinha há tempos acompanhando a movimentação dos guerrilheiros e sabia onde muitos se reuniam e tramavam o golpe.
Se antecipando, no dia 31 de março de 1964 a noite e na manhã de primeiro de abril os militares atacaram de surpresa vários redutos em todo o Brasil, prenderam muitos subversivos e outros tantos se esconderam ou fugiram do pais.
O Congresso e o supremo foram fechados, foram suspendidas as garantias individuais, todos os políticos tiveram seus mandatos cassados e nomeados interventores federais nos estados e municípios.
Meio desorientados os comunistas, ainda livres, começaram a se reorganizar, formar guerrilhas urbanas e rurais e contra atacar militares e os civis simpáticos as forças armadas e a democracia.
No contra ataque urbano raramente houve confrontos diretos visto que os guerrilheiros, buscavam roubar armas do exército, assaltar bancos e fazer reféns para trocar por militantes presos.
Nas selvas as guerrilhas se espalhavam especialmente região do rio Araguaia onde se treinava e se instruíam os combatentes da esquerda.
Durantes as contendas entre militares e comunistas, houveram muitas prisões, mortes e torturas praticadas pelos dois lados.
O caos estava instalado em todo o território brasileiro e os subversivos, agindo na clandestinidade, vez por outra, levavam vantagem. Afinal, ou se lutava pela democracia ou o social comunismo consumava o seu intento.
Em 13 de dezembro de 1968 o Governo Militar baixou o Ato Institucional nr. 5 que dava plenos poderes para os Militares e começou de fato a faxina. Temerosos, muitos subversivos disfarçados abandonaram o Brasil, alguns sequestraram aviões e desviaram os voos para Cuba ou para países vizinhos como Uruguai e Argentina onde se asilaram.
É importante lembrar que, no desespero, muitos guerrilheiros executaram seus próprio companheiros que quiseram abandonar o movimento.
Assim, foi graças ao AI - 5 que o Brasil se livrou dos sociais comunistas. Mas foi só os Militares entregarem o poder para os civis e a anarquia voltou com toda a força e o resultado é o que vemos hoje no Brasil.