DIFERENÇAS

Existem muitas formas de preconceito.

Dentre elas, o consciente e o subconsciente.

Há pessoas que, conscientemente, convivem e respeitam todos os tipos de pessoas, independente de gênero, idade, classe social, etnia, cultura, escolhas pessoais, etc.

Contudo, em seu subconsciente a coisa é bem diferente.

Situação hipotética: dois sujeitos em uma contenda. O primeiro perde a cabeça e, vociferando, xinga o segundo. Provavelmente, este ficaria ofendido, mesmo não sendo o que foi chamado.

Aí está a questão. Por quê?

Imaginemos uma situação parecida, sendo que o agressor, colericamente, brada ao agredido adjetivos tais como bonitão e inteligente.

Será que, nesse caso, o supostamente agredido se sentiria ofendido? Improvável. Talvez até se sentisse lisonjeado, ou, no mínimo, não entenderia nada.

Situações iguais, só mudaram as palavras e, com isso, o sentimento de ofensa.

Esse é o preconceito subconsciente.

A pessoa pode conviver com todos os tipos de diferenças, mas, em seu subconsciente, traz impressas imagens estereotipadas pejorativas e preconceituosas do diverso.

“Os outros não ligo, mas eu não” – não seria algo mais ou menos assim?

Portanto, para acabar de vez com o preconceito, não basta conviver e respeitar o diferente, há que aceitá-lo como IGUAL.

Apesar de pertencermos à mesma espécie, nossas escolhas, características, experiências, cultura, criação, etc., quando somados, nos tornam ÚNICOS. Ou seja, se cada ser humano é diferente do outro, então, não há como compará-los valorativamente. Só podemos comparar elementos que possuem as mesmas características, e isso não ocorre com humanos.

Não importa quem seja. Cada terráqueo é o melhor, o pior, o mediano... é TUDO!

Portanto, o preconceito é irracional!

Se quisermos acabar de vez com o preconceito, precisamos “varrer” todos os rótulos e estereótipos de nossos subconscientes, não nos importando mais do que acham da gente e não julgando o próximo, independente do quão diferente ele seja.

Uma vez disse um grande avatar: “Não julguem para não serem julgados.”

Na próxima encarnação, quero vir como gato!

Rafael Lengruber
Enviado por Rafael Lengruber em 13/04/2022
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