FRAGMENTOS SOCRÁTICOS (1)
Misturando meus próprios pensamentos com os pensamentos de Sócrates, posso tirar algumas reflexões que ajudam a burilar meus paradigmas de vida.
O único bem é a Sabedoria e o único mal é a presunção do saber. É bom ter ideias sobre o que se conhece, não apenas opiniões sobre todas as coisas. Por orgulho, fraqueza, falam sempre de coisas que não conhecem, ou conhecem mal.
Isso é o que gera fortes polaridades no meio social, pois as pessoas seguem determinadas opiniões colocadas na mídia, com interesses alienígenas, com a intenção de pescar o pensamento e simpatia daqueles que podem servir como “bucha de canhão” para os manipuladores que estão nas sombras.
É importante que sejam conhecidos os fatos e a partir deles ser feita uma crítica desapaixonada, neutra, em busca da verdade por trás. Este é o procedimento do discernimento, mecânica da sabedoria. O alcance da verdade serve como chave para abrir as correntes da ignorância. Alcançamos assim a sabedoria do Cristo que nos falou: “A verdade vos libertará”.
Estamos enfrentando a nível mundial dois fatos que geram muitas narrativas tendenciosas, que fogem da verdade: a pandemia e a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Os Estados têm seus interesses, muitas vezes manipulados pelos poderosos do mundo financeiro, e não se preocupam nem um pouco com a saúde ou a vida das pessoas. Milhões de pessoas morrem tanto de doenças quanto nas guerras e suas consequências. Isso não importa para esses poderosos cuja preocupação é a manutenção do poder, conquista de mais recursos financeiros e controle populacional.
Outro fato acontecido aqui no Brasil em 1964 e não devidamente analisado: a tomada do poder pelos militares. Esse fato não foi devidamente analisado pela população e deixa os militares na posição de defensiva, quando o que fizeram foi à pedido da própria população. Os grupos que têm influência nos órgãos de comunicações colocam na mídia uma narrativa dos fatos que favorecem os seus interesses e a população descuidada, sem fazer o devido discernimento da situação, aceita a narrativa como totalmente verdadeira.
Observo assim, que a população gera uma opinião sobre a narrativa que não foi devidamente analisada. Quando isso é feito dessa forma acarreta injustiça que pode ir se perpetuando pelas gerações.
É nosso dever de cidadão, que adquire a consciência crítica e sabe desses subterfúgios de grupos em função da verdade, que coloquemos em prática a lógica do raciocínio, como Sócrates ensinou e o Cristo reforçou, e a Verdade nos tirará do jugo da ignorância trazendo a Justiça à tona.