Direitos inegociáveis
Diretos inegociáveis
Certo dia assisti, incrédula, a uma reportagem sobre um cadeirante que tentava, sem sucesso, pegar um ônibus para trabalhar.
Por diversas vezes os ônibus apropriados à cadeirantes chegavam e saiam sem que o rapaz conseguisse embarcar, porque os ônibus estavam sempre cheios. Cheios de passageiros que se revezavam em decidas e subidas olhando para a tela do celular, como que não quisessem se envolver à realidade alheia.
Após muito abrir e fechar de portas na cara, um ônibus parou e o motorista “negociou” seu embarque. Ora, a pessoa que precisa negociar seus direitos, já os perdeu faz tempo.
Mas o que se viu naquele dia foram o bom senso, a compaixão e a empatia não tendo nem chance de negociação.