BOLSONARO, LULA, OU ?

BOLSONARO, LULA, OU ?

As eleições se aproximam, e nesta reta final por enquanto é só para definir quem disputará, mas provavelmente pelos debates até agora está polarizado em Lula e Bolsonaro, ou Bolsonaro e Lula como quiserem.

Ambos têm fãs, adoradores, idolatradores, bem como ambos tem rejeição em grande escala.

Tem eleitor que já votou em um deles, mas não gostou do resultado após ter votado e alega que não votará mais no referido candidato.

Acho que a escolha não é da pessoa, nem bem do partido, mas mais do partido, pois cada partido ou grupo de candidatos tem um programa a defender e no caso em tela dos dois protagonistas, uma defende uma politica mais conservadora, mais de direita, mais capitalistas, defendendo a propriedade, a religião; enquanto o outro defende um regime mais socialista, mais de esquerda, com menos direito de propriedade, de religião.

Assim acho que a escolha não é da pessoa em si, que pode não ser simpática o suficiente para nos agradar, mas represente um grupo com um certa tendencia de capitalismo ou de socialismo.

É certo que nenhum dos dois poderá se radicalizar depois de vencer o pleito eleitoral, pois estarão debaixo da Constituição, das leis e terão que convencer a Câmara, Senado, Congresso Nacional e ainda o Judiciário, em nosso sistema tripartite de governo.

Logico que o candidato de grupo mais socialista, defenderá, apoiará e trabalhará mais para atender os grupos que representa, embora seja presidente de todos e terá também que atender os que apoiaram os grupos mais capitalista, mais de direita, e o inverso também é valido.

Então a busca e o apoio para um lado ou outro é uma opção, mais do que escolher um nome, e sim um sistema politico que mais agrada.

Todos os jovens tendem a ser mais contestadores, mais socialista pelo menos a maioria, pois ainda não capitalizaram o suficiente para defender a capitalização.

Mas a maioria dos mais idosos são mais conservadores, principalmente aqueles que conseguiram capitalizar algum capital, tende a defender o grupo mais conservador, que defenda mais o capital, pois tem alguma coisa a perder e tem medo que o socialismo lhe retire suas economias, o que tem acontecido nos regimes de Cuba, da Venezuela e outros com tendencia comunista.

É certo que teremos esquerda populista, nacionalista e direita populista, nacionalista, e não depende só do candidato, ou do grupo que representa, enquanto estiverem defendendo um programa para chegar a vencer uma eleição ambos os lados estarão tentando agradar o máximo possível de eleitor, contudo após ter sido eleito terão que administrar e tentar produzir para o grupo que representa, mas mesmo assim terá de governar para todos, pois será o presidente de todos e ainda terá o contra freio do povo e das classes políticas, e da Constituição, das Leis e do sistema tripartite de governo.

Então aqueles que de alguma forma gostar de ter propriedade, esperança de acumular alguma coisa como pé de meia para lazer, viagens e velhice, talvez pense em grupos mais de direita, enquanto que intelectuais, funcionários públicos, e aqueles menos esperançosos em conseguir capitalizar, ou que dependa de mais ajuda emergenciais, talvez prefira grupo de candidatos mais a esquerda. 03.04.22

DO ARTIGO MELHOR DOS DOIS MUNDOS:-

Assim o melhor dos dois mundos pode representar querer viver em dois mundos querendo o melhor dos dois mundos, como liberdade no casamento que prometeu excluvidade/fidelidade, ou seja, abstenção de ter liberdade com outros seres. Poderá ser em viver em um mundo de liberdade como seguidor das leis, com responsabilidade, mesmo que isto lhe custe deixar de fazer muitas coisas. Como no caso de atender à exigência de outro país que exige a abstenção de praticar atos sejam de direitos humanos, ou de comercio, sob pena de represália de boicote. Ou ainda seja de abster-se de lutar uma luta em algum momento por um motivo de chantagem, ou ainda de incapacidade de poder vencer e com danos previsíveis e prováveis de forma irreparável.

Queremos sorver o sabor do bom vinho, mas não queremos a ressaca do dia seguinte, e nem sempre é possível ter o melhor dos dois mundos, muitas vezes temos que ser comedidos em nossas ações.

Na escolha do candidato seja de esquerda ou seja de direita, seja da preferência de um grupo ou de outro grupo e sendo certo que nenhum nunca agradará a todos (impossível agradar gregos e troianos), pois a população é formadas de muitos grupos heterogêneos com interesses em benefícios diferentes; mas é certo que concluído o pleito eleitoral e por mais que torçamos para um lado, devemos respeitar o outro lado e torcer para que no dia a dia do mandado não venha o mesmo a agir de forma a não atender os nossos anseios.

É certo que existe precedentes legislativos inclusive constituição que determina as regras de convivência futura e não poderá seja quem for o vencedor impor suas vontades, ideias ou projetos de forma unilateral para atender somente os seus eleitores, pois acima de todos está a lei, e além da lei o “sistema de freios e contra freios” que impede a ação descontroladas de um mandatário de forma ilegal, temos o congresso que poderá propor o “impecheament”, temos o ministério público e a polícia que poderá levar ao judiciário a decidir contra o governante que descumprir a lei, seja de forma civil ou criminal, impondo ao mesmo as penalidades pelos atos praticados.

É certo que se estivermos do lado que nosso candidato não venceu ainda temos a lei, e ainda temos nossos deputados e senadores que farão fiscalização e aprovações inclusive do orçamento de como os tributos arrecadados serão gastos na gestão do ano seguinte, propondo as emendas que julgarem favoráveis ao seu grupo de interesse ou sua região de interesse.

Os eleitos governarão e legislarão para todos os brasileiros e todos os brasileiros na medida de necessidade de benefícios ainda terão o direito de “brigar”, “lutar” por seus interesses de forma pública, pois vivemos em uma democracia e nos termos da lei temos liberdade de expressão.

Não podemos esquecer que existe limite não só para os eleitos, mas também para os eleitores, e a lei poderá punir quem agir fora dos termos da lei, assim podemos reivindicar, mas nos termos da lei.

É certo que pensamentos e ideias antagônicos, debates enriquecem os conhecimentos, o radicalismo de direita versos de esquerda levam ao meio, desde que o debate seja nos estrito termos permitidos em lei, atos diferentes poderão ser tidos como de terrorismo. Existem regras legais para as lutas.

Para concluir, não podemos esquecer que todos são trabalhadores, os mais velhos, aposentados ou inativos já foram, os jovens ainda serão, não importa o que cada um faça, são trabalhadores de alguma forma, seja militar, seja professor, seja carpidor, plantador de alimento, seja gari, ator, cantador, funcionário público, todos são trabalhadores até mesmos os políticos são trabalhadores. Então se houver um partido que se diga do trabalhador, este partido é de todos, pois todos são trabalhadores, a não ser que seja um partido de somente alguns trabalhadores. 29.10.2018

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 03/04/2022
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