BAIRRO MATADOURO, VILA BIANCHI, JARDIM RECREIO
BAIRRO MATADOURO, VILA BIANCHI, JARDIM RECREIO, DEPOIS JD JULIO MESQUITA, LARANGEIRAS, JARDIM SANTA LUCIA, JARDIM SÃO CAETANO, JARDIM ÁGUAS CLARAS, JARDIM CEDRO
Hoje sábado, estimulado pelo tempo frio do outono, e lendo uma grande livro de mais de 350 fls da história de Bragança Paulista-SP de Nelson Silveira Martins e Domingos Laurito intitulado Bragança 1763/1942 editores Mario M. Ponzini & Cia, fui interrompido pelo jornal no meio do livro denominado “o logista” de outubro de 1997, que entre outros assuntos às fls. 07, trata “Vila Bianchi 50 anos de História e tradição.
Alimentado pelas músicas gaúchas “country” que elogia a cultura e lugares do Rio Grande o Sul, depois do artigo que mencionou Basílio de Lima Cezar, Claro Paes, como benfeitores, que doaram terreno da Igreja de São Benedito e antiga escola do SESI área de 5400 m2, e de 11.000 m2 doado a Prefeitura, para a construção pelo prefeito da época Dr. Lourenço Quilici da Av Lindoia, pois até então o caminho de acesso era a rua 21 de abril (vila camarão) iniciada pelos Bianchi.
O jornal além do grande livro inspirou e citar outros nomes desta região nordeste da cidade de Bragança Paulista e com certeza esquecerei de muitos, pois estou usando minha memória de ter crescido no bairro a partir dos 10 (dez) anos quando em 1964, vim do Bairro de Anhumas, Distrito de Vargem, atual Município, para construir uma pequena casa na Av. São Vicente de Paula 348, ao lado da venda do Adão, há época menino como eu, aberto por seu pai Sr. Dito, conserveiro do DER, e esta inspiração não seria possível, sem os Nogueiras, que não sei se são parentes dos Nogueiras do Bairro dos Machados em Bueno Brandão, que fizeram história em Bragança como Lazinho da Antarctica, Paulo da Alterosa, João da Imobiliária Lavapés e muitos outros, inclusive seus descendentes, mas estou falando de Antonio Mauro Alves de Oliveira, o Dr. Mauro Advogado, motoqueiro, figura afamada do programa namoro na TV do programa Silvio Santos, e digo Nogueira, porque ao que sei sua mãe era Nogueira, irmã do Zé Nogueira, sócio de seu irmão Lazinho Nogueira, que teve durante uma vida um armazém na Rua Celso A. Senna, que tinham o time do São Jorge, com mando de Jogo no Campo de terra, onde hoje é o Jardim Julio de Mesquita, divisa com o Jd dos Laranjeiras, que eram seus tios, tios de Dr. Mauro.
Dr. Mauro filho de Lazaro Tatu, Lazaro Alves de Oliveira, que talvez tenha sido o maior construtor que o Bairro teve, construindo e possuindo mais de 200 (duzentos) imóveis na Vila Bianchi e bairros adjacentes, e por que estamos falando de Dr. Mauro, porque foi ele que propiciou estas leituras, com doações de sua biblioteca deste livro e jornal citado recentemente, avivando então a mente deste menino criado no Bairro e que também criou seus filhos no Bairro do Tanque do Moinho, que formam um só Bairro nas divisões dos Correios chamado hoje como Bairro do Jardim Recreio.
O dito jornal citou as figuras importantes como Claro Paes, pela doação do terreno da Igreja de São Benedito, e Basílio de Lima Cezar como doador dos terrenos da Av. Lindois, talvez esta principal av da região, mas muitos outras pessoas foram e são importantes nesta região, como já citamos o “Lazaro Tatu”, os Nogueiras, pelo armazém, pelo time do São Jorge, que tive a honra de jogar com eles na minha juventude, com Bastião Preto da Penha, com o Zé Nogueira, seu irmão Lazinho, e muitos outros nomes no campo, que a época não era conhecido como Jd Julio Mesquita, mas conhecido como cemitério dos bexiguentos, ao lado da chácara do Lauleta (jd das laranjeiras), este cemitério era onde eram desviados os corpos dos mortos pela doença da varíola, que não deveria então em sua época ser enterrado no cemitério do Jardim Publico existente, ao lado do Fórum, cadeia e outras atividades publicas importantes de sua época.
Mas nós que crescemos nesta região no Jardim Recreio de 1964, que não tinha mais que 10 casas, mas já tinha lá um das mais importantes ONGs a Vila São Vicente de Paula, em terreno doado e então fundado a ONG “VILA SÃO VICENTE DE PAULA”, por José Paulino Leme em 1954, que dirigiu até suas forças obrigar a passar para seu filho Luiz Leme o comando em 1977 mais ou menos, Vila São Vicente de Paula, que com o comando de Zé Paulino angariava responsabilidade de empresários Bragantinos, para a doação de uma construção de dois cômodos, onde serviria então de moradia de velhinhos necessitados, e foi assim que em seu alge na liderança de seu filho Luiz Leme, teve mais de 350 (trezentos e cinquenta) residentes, que contribuía com 70% da aposentadoria, ficando os 30% para necessidades pessoais e para doação dos filhos que eram atraídos para buscar estas doações de seus pais que lá ficavam Vila São Vicente que subsiste, quando muitos outras organizações não deram conta, e até hoje uma entidade em pé, que nos últimos anos vem sendo comandada por Ditinho Bueno, que está atualmente exercendo um novo período de mandato eletivo na entidade.
Ditinho Bueno da Família do José Bueno, da Imobiliária Bueno da Av. São Vicente de Paula, que vieram lá do Bairro da Barroca Funda de Socorro, que com força de trabalho dos irmãos Buenos (zé panela, na Prefeitura por uma vida inteira), local onde passou seu irmão da Imobiliária Bueno, José Bueno, irmão do Ditinho Bueno, filhos de Pessoas muito Religiosa João Bueno e Suzano Bueno, se mantem enraigado nas igrejas dos Bairros de Sta Terezinha, São Benedito, Penha, e muitos outras igrejas menores dos Bairros Adjacentes, com Ministros da palavra, fazendo cultos, ondes os padres não dão conta de Atender, família, que canta moda sertaneja, dirige shows, e mantem atividades de Café com Viola há mais de 10 anos na região, animando quermesses, festas, etc. contribuindo em muito com a comunidade da região, tendo José Bueno participado de política, com muita votação, e Ditinho sendo eleito Vereador para o período de 2016/2020, tendo se destacada na politica nas mesas diretoras.
A região fez outros Vereadores antes, um deles foi Kubistchek, depois o Véio, e sempre contou com importância politica no município.
Não podemos esquecer do DER, empresa estadual que sempre empregou muita gente, e uma empresa de terraplenagem estadual que prestava serviço particular e público, hoje o canil municipal em frente a garagem municipal, depois veio a cooperativa de café, que atualmente é supermercado
Os Bianchi começaram a expansão do Bairro do Matadouro (onde se matava gado e porco), tendo inclusive ao lado do matadouro grandes atividades de proteína animal, com Berto de Belli na ponde da Daniel Peluso, matando cabrito e carneiros, próximo ao Matador, ainda Luiz Tripeiro e outros que industrializavam linguiça, choriço, e tripas para distribuição na região e são Paulo, os Bianchi teve uma grande funcionária pública “ROSA DO CARTÓRIO”, que teve uma vida grande no cartório distribuidor e contadoria do Fórum, no tempo que os cartórios de notas eram também oficio de processos.
Como morador do Jd Recreio, a partir de 1964, quando tinha 10 anos, fui guarda Mirim, e depois de trabalhar no SAE, medindo água, e depois de fazer datilografia, fui trabalhar no Fórum, junto ao Mordomo Adir, quando então conheci a Rosa Bianchi, que sempre morou na Vila Bianchi e que continuou mesmo depois de aposentada, morando na Rua Antonio dos Santos.
Quando comecei a trabalhar no 2. Cartório de Argemiro de Oliveira em 1966, com doze anos, mais ou menos nesta época começo a trabalhar o Lelo (Tião do Cartório/ Tião Barbudo) Morador eterno em toda a vida da Vila Bianchi, na Rua Benedito de Lourenço Bueno,
Vila Bianchi tem e teve também o Lelo da Gráfica. Teve também o Sr. João Sapateiro vindo de Pedra Bela, criando uma grande família, de corretor, contador, mecânico, construtor, borracheiro, a família Centofanti.
Não podemos esquecer a família Silva Pinto, que veio de Zé Pedrinho da Fabrica de farinha do Matador, teve mais de 10 filhos, o advogado Pedro Bala (Dr. Pedro da Silva Pinto), grande advogado e politico tendo sido Vice prefeito de Bragança, o seu irmão zé Pedrinho com fabrica de farinha no sitio da Familia no Tanque do moinho, que desmembrado por herança entre os irmãos, tive a honra de adquirir almas partes, pra mim, meu sogro, meu pai, meu primo e lá residir por 20 anos de minha vida e criado meus filhos.
Zé Pedrinho filho, da fabrica de farinha do Tanque do Moinho, tinha no retorno de São Paulo um negócio paralelo de reciclagem de pão e bolacha, para tratar de porco, que ele mantinha principalmente no final do ano, em mais de 3000 leitões que ia no Paraná buscar, tinha como ajudante seu cunhado Jurandir Amaral, e quando este saiu, Jurandir Amaral começou a levar o filho, que se tornou um grande empresário do ramo de reciclagem de alimentos, em Bragança Paulista e Curitiba, com várias Empresas na região da Vila Bianchi, Planejada e Curitiba.
A Vila Bianchi fez ainda, ou o contrário foi construída com os Empresário José de Almeida (bar do boche do ponto final) e seu filhos Silvio (nadador e socorrista do tanque do moinho), Xola com a serraria Almeida que tem continuidade com os filhos André, filha Rachel e nora;
Com os Batazza que eram donos de um sitio atrás da Santa Lucia de onde surgiu a Serraria do Xola, e seu sogro João Poletti, casado com Ruth Batazza, seguido pelos filhos Rogério, João Carlos e Cristina;
Com os Batazzas ainda, os irmãos Zé Batazza (mecânico), Jacaré Batazza (mecânico), seguido pelo filho, Toninho Batazza (Auto Elétrica), seguido pelo sobrinho Juliano.
Com Diva Macocham, Divanir Moreira, com o grupo Macocham, com o posto de Mola na Juscelino, com Lojas de auto peça: Loja 1 na Lindoia, Loja 2 na balança do Lavapés, loja 3 na Imigrantes próximo da balança do Vichiati, e os postos de gasolina da Vila Bianchi e da Biquinha na Pires Pimentel, já seguido pelos filhos Lê e Marcos e sobrinho;
Com Lu Claudio, com a transportadora do Pai e as auto peças, com o Rateio mecânico e auto peças, seguido pelo filho, amigo rateio contador de piada, amigo de pescaria de Aiolas no Paraguai;
Com os Ramos do Toró, João e Mané, que deixou grande sucessão, fabrica de poste do Toro de Vicente Ramos, sucedido pelos filhos e Nora Vanda Garisto, pela melhor e maior loja de tapeçaria de auto da região, situado na Av. Lindoia, “Carcinha (Douglas e irmão)”, O neto e Amigo Robertinho Marcheli, que crescido no Morro do DER, se tornou empresário no transporte de Pedra para marmoraria e depois fazendeiro, lojas de materiais de contrução Pque Brasil, Pinhalzinho, e saída de Tuiuti; teve ainda os Ramos sua continuidade no Zé Baiano, que era um braço direito do João Ramos, grande Vaqueiro (que pegava boi a unha com sua força fenomenal); Os Garisto no Toró de onde veio a Vanda, o Chico comandando o Nacional do Toró no campo do Tanque e depois no Campo do Toró e seus irmãos Rolando, Jaime, e outros; tendo Jorge e Vanda estudado comigo. A loja de material de construção 2 irmãos na conrado Stefani dos filhos do Mané Ramos;
Os Stefane que do armazém do bairro do Matadouro se tornaram arqui empresários do mundo em fazendas, hotéis, e grandes prestadores de serviços, tendo Dr. Conrado Stefani feito fama como advogado de Juri;
Dos Sucessores do Cel Jacinto Osório de Lócio e Silva, o filho Jacintinho que fez o loteamento Jardim Patury, onde era o Hotel Patury junto ao Tanque do Moinho, outra família que veio do Capitão Antonio Silva Leme, que gerou os Coronéis Lemes de Bragança Paulista.
Os Savaio Guerreiro, que a partir do Bairro do Matadouro, teve Luiz Savaio Guerreiro diversos filhos, Luiz , Laercio, Laerte, Leonel, Lairton, Lucio e filhas, no ramo de horti/granjeiros e banca no mercado, seguido pelos filhos, Laerte ainda com banca no Mercado, onde também e tive a felicidade de crescer com toda a família, trabalhar em banca de banana no mercado e estudarmos juntos no ginásio industrial e voltamos junto as 11:00 horas da noite a pé, onde eu ficava no Jardim Recreio e eles seguiam até o bairro do Correias no Toró, e tudo isto a pé e no escuro, pois não tinha ônibus, nem iluminação pública; tendo os Savaios crescidos nos ramos de Supermercado no Bairro do Matadouro, com Juruna e Mercado da Elvirinha, a fabrica de limpar arros do Pedro Savaio
Não podemos esquecer do Bentão, encarregado por muitos anos na garagem da Prefeitura, que muito contribuiu para os serviços municipais, morador da Av são Vicente de Paula.
Mas a Vila Bianchi, teve muita gente importante nestes últimos 50 mais 20 anos, como Mané carvoeiro, vindo de Pedra Bela, montando a loja de Material de Construção na Rua Benedito Lourenço Bueno, Manoel(Mané), que além de uma grande comerciante, era uma grande contador de história, um filosofo rural, que sempre tinha uma boa história para contar no seu dia a dia com os clientes que se tornavam grandes amigos, dando continuidade com seus filhos Donizete, Mané, Joana até hoje prestando grande e relevantes serviços para o Bairro.
Não podemos esquecer da família do Jacinto Mori com armazém onde hoje é o posto do Sabela, Jacinto Mori e filhos, vindo do meu Bairro Anhumas, se instalaram no Bairro e fizeram a diferença para Bragança Paulista, com seus filhos criando famílias, como grande professor Oliviero Mori, grande contador, grande professor da Escola de Contabilidade Rio Branco, conversador que comandou uma juventude para o bem na região central da cidade.
Falamos dos Sabela do posto, mas vindo do Italiano Vicente Sabela, com casa de Fumo, que fez capital, criou filhos, fazendo grandes comerciantes e até um grande promotor de Justiça.
Minha família vinda de Anhumas, zé Frozino sobrinho, José Domingues de Faria adquiriu com meu pai e seu irmão Dinho(Geraldo Domingues de Faria), uma casa e um bar no (PONTO FINAL) como ficou conhecido por algum tempo, na praça Claro Paes, da Igreja de São Benedito, onde desde a década de 60, criou seus filhos, com bar, empresa de transportes, fazendo filhos empresário como Maria do Rosário e irmã Santina, casados como os Irmãos Tião e Luiz Santana como os maiores vendedores de gás de cozinha nesta região, com Natal e família com Auto Escola Avenida, exercendo atividade próximo da antiga padaria Instância, contudo construído um belo edifício em frente a casa originaria de seus pais, onde reside até hoje, e onde transferiu seus negócios familiares de Auto Escola Avenida.
Enquanto zé Flosino desempenhou suas atividades no ponto final, nome que se deu ao ponto final do ônibus circular(transporte urbano), que inicialmente era até o matadouro, um único ônibus que foi iniciado por Dep. Nabi Habib Chedid em seguida vendido para Manir de Oliveira, que tinha garagem na Praça Nove de Julio, na Estação do Trem do Taboão, este ônibus, passou então alguns anos depois a fazer ponto final em frente a igreja de São Benedito, que foi construída na década de 60, depois passou a fazer ponto no tanque do moinho, que era um clube que estava crescendo, se tornando o maior clube da cidade e da região e que mantem até hoje com o maior clube da região.
Como dizia, zé Flozino com seu bar, atendia no ponto final com seu bar as emergências alimentar as quatro/cinco horas da manhã do maior ponto de boia fria da cidade (centenas e centenas de trabalhadores rurais), e tinha os caminhões de transportes “pau de arara”, para leva-los as atividades rurais nas lavouras de café, batata, milho, feijão ou outros serviços, e ainda era transportador de batatas com seus caminhões para as maquinas de lavar as batatas e depois levar para são Paulo, no mercado conhecido como de Santa Rosa, em frente ao mercadão de São Paulo, único lugar onde se vendia de 50 a 100 caminhões de batata por dia a partir das 02:00 horas da manhã, para o Brasil inteiro, tudo passava por ali, e todos os corretores de batatas do Brasil era de Bragança, única região de produção de batata no Brasil na época.
Meu pai e Dinho fomos para a Av São Vicente de Paula, onde continuaram trabalhando em Anhumas em seus sítios, enquanto nos seus filhos, crescíamos nos estudos e nossos trabalhos urbanos, em fabricas, tendo eu trabalhado na fabrica da porta do Céu no Guaripocada (fabrica de resistência e fabrica do Bauna de antenas), depois começado faculdade direito, sendo funcionário na policia Rodoviária Federal, e depois deixado o serviço publico para montar escritório imobiliário e de de advocacia, tendo trazido de Anhumas Paulo Faria, grande empresário no ramo imobiliário e de construção civil no Municipio, tendo eu então introduzido para o Ramo do direito e do ramo imobiliário diversas parentes e pessoas que se agregaram a nossa família, tendo formado as Imobiliárias Buenos na Av. São Vicente e Paula, Imobiliária Faria e Mark Faria na Av Antonio Pires Pimentel, Imobiliária Domingues em frente ao Fórum e diversos corretores, além de Euflosino, Paulo Faria, José Buenos os filhos, Silvia, Fabio, Gabriel, Simoni, Reinaldo, Bruno, e muitos outros descentes e parentes estão no ramo imobiliário de construção civil que estão dando continuidade na atividade, e todos vindo da Vila Bianchi e Jd Recreio, ajudaram construir o passado e estão construindo o presente e o futuro da região e da cidade.
Os Bianchi iniciaram a expansão do Bairro do Matadouro, mas Chiquinho Archangelo e David Alvisi, fizeram o Jardim Recreio, João Polica fez o Jd Nova América (conhecido como Toró), e nosso geração dando continuidade aos mais de 200 imóveis de “Lazaro Tatu” e seus parentes, também demos continuidade as construções do Bairro com muitos outros, enchendo de casas os loteamentos feitos pelos Archangelos e Alvisi.
As primeiras TV no Bairro pode ter sido de alguma residência, mas o “BAR DO ARISTIDES”, no centro da Vila Bianchi na década de 60 era o cinema do Bairro, onde nos finais de semana acumulava uma população apara assistir programas de TV, e nas sextas feiras os filmes do zé do caixão (terror), que nos deixava com medo de retornar para o lar.
Mercados como do Mané na Benedito Lourenço serviu por muito tempo a população, e os mercados do Papai no Matadouro, da Vovó na Vila Bianchi continua servindo juntos com outros menores a região.
Mercado da Construção Civil como a casa Felix, começado por Pedro Felix e continuado por Dilma Feliz e filhas estão lá até hoje servindo a região há mais de 30 anos., começando na Rua Cicero Lamartine (perto do Armazem do Bastião Jeca), e há muito tempo na Praça Claro Paes ao lado da Igreja de São Benedito.
Empresas importantes como Frigorifico Bragantino funcionaram na Rua Antonio do Santos, servindo um grande região e São Paulo, dirigido pelos Canquerines.
Pela importância da região recebeu obras importantes como o ginásio do Jd Recreio, e na década de 70 com o impulso da industrialização pelo Prefeito Mineiro de Munhoz (Jose de Lima), no Bairro da Penha, muita gente precisava de casa, vindo então o Julio de Mesquita, jd das Laranjeiras, aguas claras e o crescimento e preenchimento dos espaços vazios da vila Bianchi, Jd Recrio e Toró, e a penha se tornou o primeiro e o maior distrito industrial do município e região.
Na década de 60, tinha a igreja de Santa Terezinha e o Matadouro, onde era o ponto final do ônibus, até onde havia iluminação precária da rua, e onde havia pavimentação, tudo que hoje tem surgiu e foi construído então a partir da década de 70 praticamente.
O jornal o logista, relatou a importância da região da vila Bianchi, que decidia as eleições na cidade e era o terceiro reduto eleitoral mais importante, mas se considerarmos hoje os bairros adjacentes com certeza continua com aquela importância e talvez ainda mais.
Quando a distribuição do SAE, foi deixar de usar as aguas da Bocaina para abastecer a cidade, o tanque do moinho teve a instalação de bomba, para tratar no posto de monta e com zé da bomba, muita agua por muitos anos abasteceu Bragança Paulista-SP, até que resolveram adicionar as aguas do Jaguari captada na ponte do Curitibano e tratado nas ETAS do Bairro da Santa Lucia, que funciona até hoje.
Com certeza, esqueci de muita gente e de muitas coisas que aqui deveria ser citados, mas peço ajuda aos amigos e conhecidos que lembrarem para acrescentar as minhas memórias fatos e pessoas importantes de nossa região nordeste de Bragança Paulista-SP. 02/04/2022.