A MAÇÃ E A MAÇÃNARIA (II)
A MAÇÃ E A MAÇÃNARIA (II)
A MAÇÃ simbólica da narrativa bíblica nos diz milhares de coisas que estão nos subterrâneos, sob a superfície da diegese da fábula. Desde os tempos mais antigos o culto antediluviano de YHVH (Javé) existia. O Pentateuco ou os “Cinco Rolos”: — Gênesis (960 a. C) — Êxodo (1.100 a. C) — Levítico (900 a. C) — Números (900 a. C) e Deuteronômio (“Segunda Lei”) 800 a. C).
O MUNDO antigo existiu desde sempre. Os mundos além deste mundo, também. Ambos relativamente ao nosso saber real e potencial. De que adiantaria nossa memória estar aberta a acontecimentos que só interessam aos deuses Ets em épocas pré-Adâmicas??? “Terminus post quem” (limite após o qual) é a data mais antiga em que um evento pode ter acontecido. “Terminus ad quem” (tempo antes do qual) a mais recente. A datação dos livros acima reporta-se à primeira.
A LENDA da Lemúria, onde teria acontecido o fenômeno bíblico da Maçã, pode, com certeza, ser mais do que uma ficção. O simbolismo da serpente e do casal adâmico excluído das dependências abertas do Paraíso Perdido, pode ter sido o começo real, não apenas fabular e imaginário, da história dita humana. A história enquanto evento “fechado” no que diz respeito à cronografia do passado: a Gênesis humana.
LEMÚRIA E Atlântida são acontecimentos concernentes ao passado antigo, mas não muito mais longevo e imemorial de outras metrópoles das quais não temos nem teremos acesso, desde que acontecidas numa outra dimensão do tempo e do espaço Et. Lemúria teria sido o ninho, o leito, o berço da espécie Homo sapiens. Nela surgiu a humanidade da qual somos o seguimento atual. Dela a humanidade se espalhou em eventos migratórios, para todos os outros lugares do mundo.
LEMÚRIA DERIVA de lêmure, os que tinham habitat nas fronteiras da África, Sul da Índia e Malásia, conviveram na idade Eocena com fauna e flora pré-históricas. A área supostamente ocupada pela Lemúria se desdobra do arquipélago malásio adentrando-se na costa Sul da África até Madagascar.
NESSE LUGAR mítico, a mulher Eva, instigada pela Serpente, pegou o fruto e o comeu. Depois convenceu Adão, ingênuo figurante que nela confiou, a também provar do sabor doce do fruto do Paraíso lemuriano perdido. A ardilosa Eva começa sua história privada por derrotar seu parceiro de convivência. Daí em diante aprendemos a sofrer todas as consequências dessa desobediência: o casal gerou o criminoso pai da descendência humana: Caim. Que poderia ser chamado de o Putim do Paraíso Perdido.
A ÁRVORE do bem e do mal cresceu em malefícios sem fim. Daí pra frente colheram-se os frutos de crimes que se desdobram na época de hoje, com invasões ao Capitólio, lugar que representa a democracia, o poder legislativo nos Estados Unidos. A invasão da Ucrânia pelo Caim coletivo russo, autocrata briguela, fantoche, déspota cesarista a serviço da herança czarista do regime anterior à 1917. No Brasil, há o Caim Bozo, proliferador de armas como se fossem a solução dos problemas do povo brasileiro.
PROBLEMAS QUE são a corrupção institucional que ele, Bozo, representa. A falta de educação formal de qualidade, a falta de saneamento básico em imensas zonas urbanas nas quais faltam investimentos que foram canalizados (canalhizados) para os bolsos dos parlamentares do Centrão e suas contas milionárias nos paraísos fiscais que o então juiz Sérgio Moro denunciou e recuperou, em parte, devolvendo imensas quantidades do dinheiro público roubado por políticos e empresários com conluios jurídicos.
A MAÇÃ da mais antiga Maçãnaria de que se tem notícia, ainda continua sendo mordida por todos os companheiros das Evas modernas, que, com sua imensa e desnorteada vaidade, impulsiona a indústria dos cosméticos no mercado da beleza hedionda que fatura perto de 40 bilhões anuais, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).