À BANALIZAÇÃO DO MAL!

À banalização do mal foi um termo usado pela filósofa alemã Hannah Arendt. Segundo ela, o dia a dia na Alemanha à época do nazismo era tão comum que as pessoas viviam e faziam as coisas como se nada estivesse acontecendo. Trabalhavam, estudavam, se reuniam em família, praticavam esportes, etc, enquanto milhares e milhares de judeus, negros, homossexuais, ciganos, etc, eram torturados e mortos em campos de concentração. Fazendo um paralelo com nossa atual sociedade, estamos da mesma forma banalizando e normalizando o mal. Assistimos, por exemplo, o Datena falando de tragédias e logo em seguida mudamos de canal assistindo futebol ou desfile de carnaval. Presenciamos diariamente nos noticiários de rádio, internet e TV desvios de dinheiro público, roubos, latrocínios, aumento do crime organizado, idolatria por políticos, pedófilia, fome, desemprego, etc, e a semelhança do povo alemão vivemos como se nada disso estivesse acontecendo. Enfim, como bem disse Martin Luther King: "O mal só próspera por causa do silêncio dos bons!"