RACISMO
RACISMO
O que é o preconceito de onde ele se origina?
Preconceito é o ato de julgar algo ou alguém antes de conhecer o objeto de juízo. ... esse preconceito acontece das mais variadas formas e pelos mais variados motivos: pode ter origem na cor da pele, na religião, no país ou cidade de origem, na aparência física, no gênero, na sexualidade etc.
Discriminar: do latim discriminare, “dividir, separar, determinar uma diferença”, derivado de discernere, “distinguir, separar”, formado por dis-, “fora”, mais cernere, “peneirar, separar”. 8 de junho de 2020 de renan carvalho em bolg pensamento organico vida feliz
Esta participação surge após artigos da folha de São Paulo sobre racismo reverso de risiere e os debates contrários que surgiram.
Em primeiro lugar acredito que os iguais tendem a se juntar e os diferentes a se separar.
Sendo portando pela natureza ascendetal de cada um, ou seja, o índio procura viver com seus iguais, onde pode agir naturalmente com seus costumes e crenças.
Assim vale também para outras etnias.
No brasil, os brancos vieram da Europa ou países nórdicos, sendo que os imigrantes dos países nórdicos povoaram mais a américa do norte, tentaram no brasil no caso dos holandeses, que embora europeu, está mais para nórdico, mas foram rechaçados pelos portugueses em 1654.
Assim no brasil a maioria dos imigrantes é portuguesa, depois alemã (embora estas com muitos traços nórdicos), pelos italianos, espanhóis, etc.
Se analisar a partir da descoberta de 1500, existia índios, vieram os portugueses, muito poucos de outras nações europeias, depois os negros da África, não podemos ignorar que já vinha para cá alguns asiáticos, e que a partir de 1888, principalmente muitos japoneses, sendo a maior comunidade japonesa fora do Japão.
A maioria dos negros para cá vieram em situação desprivilegiada, por que foram caçados, aprisionados como escravos por seus próprios pares em brigas tribais e depois vendidos para o brasil e o mundo e assim a quase totalidade que aqui chegaram foram nestas condições de escravidão, isto para não dizer exilados a força.
A escravidão não é exclusiva de negros africanos, foi comum no mundo inteiro, no império romano, no Egito (escravos brancos), na asia toda, e segundo artigo recente em documentário, mais de um milhão de escrava sexual existe no mundo.
Bem como escravagistas, não eram só brancos, mas qualquer pessoa no mundo de qualquer raça, o que tivesse privilegio de dominância, sendo certo que inclusive negros com sucesso econômico poderia ser escravagista, como no brasil foi o barão negro que teve mais de 100 escravos, conforme a seguir.
Francisco Paulo de Almeida (barão negro) nasceu no interior de minas gerais em 1826, no brasil independente, filho de um pequeno comerciante e de uma antiga escrava. desde novo mostrou grande iniciativa, trabalhando como ourives e a tocar violino nos funerais para complementar os rendimentos.
aos 15 anos começou a transportar gado entre minas gerais e o rio, ou seja, era tropeiro. daí para o comércio de gado foi um passo e o seguinte foi comprar terras para plantar café. a fortuna construiu-se também com a herança proveniente dos sogros: chegou a ter várias fazendas de café, centenas de escravos ao seus dispor, empresas (banca, ferrovia, energia) e palácios, como o palácio amarelo, hoje sede da câmara municipal de Petrópolis.
A princesa Isabel, enquanto regente, concedeu-lhe o título de barão de Guaraciaba em 1887. depois de ter experimentado o sucesso enquanto empresário, Francisco Paulo de almeida foi também um benemérito. morreu em 1901 no rio de janeiro, já na república do brasil.
De maneira geral a legislação não discrimina os seres humanos por raça, são todos brasileiros, havia legislação especial para inimputabilidade de indígenas, e mais recentemente privilégios de cotas e outros subsídios para índios e negros, quando deveria ser para pobres, uma vez que os pobres brancos ou de qualquer etnia, têm as mesmas dificuldades de acesso ao sucesso geral.
O debate em torno de tudo isto talvez tenha se aflorada com a constituição de 1988, com as reservas indígenas e quilombolas, além de melhorar de alguma forma atribuindo alguns privilégios a estas etnias no sentido de compensação ao insucesso dos mesmos na competição com o mundo dos brancos.
Não podemos esquecer que estamos falando de brasileiros, não de estrangeiros, seja europeu ou africanos.
Já mesmo antes da constituição os brasileiros, ou seja, pessoas nascidas no brasil não importando a ascendência de onde vieram, são brasileiros e com os direitos iguais perante todas as repartições. e convivência, exceção ao período da escravidão.
Contudo como dito a partir da constituição de 1988, com as demarcações de terras indígenas e quilombolas, surgiram de juntamente com o debate das demarcações, os debates sobre como eram as relações entre brancos e estas comunidades no passado, onde índios e negros eram tratados como escravos.
Estes debates tentavam mostrar a relação discriminatória em que viviam, como escravagista e escravos em passado distantes.
É certo que os brancos atuais têm o direito ao esquecimento do mal comportamento de seus antepassados (embora normal e legal naquela época), bem como os desprivilegiados não podem ficar usando as diferenças no passado longínquo como forma de se favorecer no presente, principalmente por que não se consegue identificar os eventuais responsáveis, nem tão pouco a eventuais vítimas, e a generalização não é meio de resolver o problema passado nem presente.
Estes afloramentos de disputas, usando o passado sensibilizou classes politicas das mais diversas e através do populismo político criou privilégio de cotas e outros para estas maiorias, e não minorias.
Recentemente vi uma reportagem que a mulher negra ou de ascendência afrodescendente na usp (universidade de São Paulo) é maioria de todas as raças e gêneros, ocupando mais de 28% das vagas estudantis, certo que nem todos através do regime de cotas raciais.
Recentemente um artigo foi escrito sobre a ditadura da fragilidade feminina, onde a mulher usando de status antigo de que desprivilegiada, acabam usando isto para levar vantagem nas relações presentes, quando é reconhecida por todas as legislações como igualda de condições.
Esta mesma regra vem acontecendo principalmente com as organizações negras, que usam os desprivilegio do passado para se avantajar das relações presentes, criando como no caso do debate da folha de São Paulo, um assunto que não admite manifestação contrária, ou pensamento contrário, criando uma verdadeira ditatura, é o que diz inclusive o diretor da fundação zumbi.
Racismo sempre existiu, e sempre existirá, no Brasil foi incluído no tipo criminal e é crime, mas somente os casos em que houver preencher os requisitos do tipo criminal, não como algumas organizações vem cultuando, que todos os brancos são racistas por que no passado havia escravidão, realmente existia e não era só de afrodescendentes, havia também de índio, pardos, caboclos e índios, e ainda existem no presente, em todo o mundo, etnias escravizando a mesma etnia ou outras etnias.
Não podemos generalizar, que todo branco é racista, nem todo negro é racista, nem todos os japoneses são racista, até por que racismo atualmente nos termos da lei é crime tipificado no codigo penal brasileiro, o que podemos é aceitar que todas as etnias tem suas empatias pelos iguais, e para alguma pessoas, estas empatias são maiores, e chegando até ter desempatia, e até discriminação, contudo se não ofender ninguem não comete o crime de racismo. 20.01.22