SUBMISSÃO PRAZEROSA

Prólogo

SUBMISSÃO – ato ou ação de se submeter a algo ou alguma coisa; deixar dominar passivamente; uma forma de subordinação, vassalagem ou servidão. A submissão é baseada na condição de obedecer ordens de um superior, sem o direito de tomar decisões livres ou de se expressar da forma que bem entender.

PRAZER – sensação ou emoção agradável, ligada à satisfação de uma vontade, uma necessidade, do exercício harmonioso das atividades vitais.

UMA MENSAGEM PRAZEROSA INESPERADA

Ontem à noite, 06/01/2022 – 22h:42min, eu estava vendo a T2-E20 de "Verdades Secretas" pelo IPTV quando meu celular emitiu o som de que estava recebendo uma notificação, mensagem ou algo semelhante. Preso à trama do dramaturgo Walcyr Carrasco não dei maior importância ao som do celular.

Depois que desliguei a TV acessei as mensagens via WhatsApp e qual não foi minha grata surpresa: Recebi um nude excitante de uma amiga íntima de outrora. Não me surpreendi. Ela é assim: Imprevisível, irreverente, feminil ao extremo e sabe como ninguém fazer uso de sua bela expressão corporal numa submissão prazerosa.

MENSAGEM ANEXADA AO NUDE

23h:36min – "Boa noite professor e amigo. Você já está dormindo? Espero que não. Preparei um petisco saboroso, pus o vinho tinto seco para resfriar e tomei um banho bastante demorado ao som de "Waiting For You" (Esperando por você).

"Não sei o porquê, talvez por você ser militar, mas sob o chuveiro me lembrei de você parodiando o Coronel Jesuíno, personagem de José Wilker dizendo rindo com os dentes mais perfeitos que jamais conheci "agora deite que eu vou lhe usar!". Juntos ríamos das falas desse personagem e de suas imitações.”.

“Adoro essa sua tempestividade varonil. Essa rudeza perfeita no momento exato. Sabe amigo? Por você.... Só por você gosto de me sentir usada, explorada em cada milímetro de meu corpo. Quando resolvi fazer esse nude frontal sob o chuveiro.... Senti-me a Sinhazinha (Maitê Proença) da novela Gabriela e fiquei extremamente excitada.”.

“Você sempre foi muito compreensivo, gentil, respeitoso e discreto. Nunca me esqueci de um trecho de um texto seu quando escreveu solene: “Levará algum tempo, mas Deus sabe o quanto podemos mutuamente nos esquecer e apagar de nossas mentes os momentos íntimos vivenciados.”.

“Noutro excelente texto seu você escreveu: “Na velhice deguste o melhor vinho ou bebida predileta como se fosse o néctar dos deuses. Isso por uma razão, talvez singular: A vida material é curta. Há sonhos impossíveis de acontecer e existem dores, angústias e frustrações que não podemos prever e tampouco evitar.””.

VI O NUDE E LI A MENSAGEM

Muitas pessoas, HIPÓCRITAS, PRINCIPALMENTE (Grifei), falam de nudes e prazeres, submissão e satisfação pessoal sem conhecimento de causa. Independente dos gêneros essa orientação é para todos os meus diletos leitores.

Verbalizando meu entendimento sobre as supracitadas palavras evitarei que se tenha uma formação de opinião distorcida e generalizada, tendo como base de fundamento apenas o meu entendimento! – Evitará também tirarem conclusões por opiniões e comentários dos outros.

Não pense, por exemplo, que essa tal “submissão” ou apreciar nudes, seja algo machista ou perversão de algum tarado sexual. Infelizmente existem pessoas que sofrem de analfabetismo funcional (São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples igual a este. – Nota do Autor.).

CONCLUSÃO

A mulher é como um vaso de porcelana ou fino cristal valioso e delicado. Se você deseja ter este bem precioso ao seu lado, então trate-a como tal. Se suas atitudes são grosseiras, indiscretas e desrespeitosas, não se surpreenda ao ver o seu vaso e bem mais precioso se transmudando, com o passar do tempo, em apenas uma tigela de barro tão grosseira o quanto a rudeza do homem insensível.

Certa ocasião, entre lençóis esvoaçantes, essa mesma hoje senhora, mas outrora mulher-moça me perguntou com a voz embargada: “Que amor te deixa lasso, feito de sumos e mel, doçura dividida entre mim e você, entre dois corpos num só espaço, onde os corações batem uníssonos como um diapasão superafinado?”.

Feliz, trêmulo, com a voz rouca dos abstidos enlouquecidos, respondi: dando-te a "flauta" tépida para tocar com os lábios sequiosos e mornos. Cônscio de que saberás do instrumento rígido retirar as notas mais harmoniosas e encantadoras, e depois degustar, com sofreguidão, o néctar há muito tempo conservado na essência das flores mais exóticas. Minha resposta à pergunta da amiga foi a melhor prova que tive de uma mútua e recíproca SUBMISSÃO PRAZEROSA.