A Espiral do Silêncio

De Acordo com a Wikipédia, Espiral do silêncio “é uma teoria da ciência política e comunicação de massa proposta em 1977 pela alemã Elisabeth Noelle-Neumann. Neste modelo de opinião pública, a ideia central é que os indivíduos omitem sua opinião quando conflitantes com a opinião dominante devido ao medo do isolamento, da crítica, ou da zombaria.”.

Essa teoria pode explicar por exemplo, a insistência na divulgação de pesquisas de “intenção de voto” um ano antes das eleições, onde a “certeza de vitória” de determinado candidato levaria parte dos eleitores aceitar uma hipótese como fato consumado e se calarem.

Retrocedendo no tempo, observamos que a população brasileira foi vítima de um modelo imposto pelos grandes veículos de comunicação que se iniciou com o fim da Ditadura e da censura.

Nesse modelo, a população elegeu governantes e aceitou “novos estilos de vida” que nos eram mostrados como “tendência dos novos tempos” e portanto como “coisa normal”.

Nas “normalidades” impostas principalmente através das novelas, a população simplesmente se manteve calada mesmo quando era agredida nas suas convicções morais e religiosas, para não parecer “antiquada”.

O resultado disso foi a desvalorização da instituição Família, aumento da prostituição extra-prostíbulos e do uso de drogas.

Fato semelhante está acontecendo com o ativismo do “politicamente correto” que apesar de suas pautas absurdas baseadas principalmente na completa ignorância da História, da Cultura e até da Ciência, por insistência, tem conseguido impor novas regras de conduta para a Sociedade, como por exemplo essa aberração chamada “linguagem do gênero neutro”.

Felizmente, nos últimos anos, para desespero dos grandes meios de comunicação, as chamadas mídias sociais ganharam expressão na disseminação de opiniões não padronizadas e passaram a agir contra a Espiral do Silêncio.

Com relação ao “politicamente correto” tivemos o exemplo de “tiro que saiu pela culatra” no recente acontecimento que envolveu o jogador de vôlei Maurício Souza.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 03/01/2022
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