Dissonância cognitiva

A expressão “dissonância cognitiva” se refere a um fenômeno psicológico descoberto pelo psicólogo Leon Festinger (1919-1989).

Explicações detalhadas sobre esse assunto pode ser encontrada na internet.

Basicamente, cognição é o processo de transformação de informações que recebemos do mundo exterior em conhecimento pessoal.

Há dissonância cognitiva quando nossas ações não condizem com as crenças que compõem nossa identidade.

Essas atitudes nos levam a diferentes graus de desconforto dependendo da “distância” entre os “parâmetros”.

Por exemplo, quando entramos numa loja e por impulso, compramos determinado artigo, pode ocorrer que chegando em casa damos conta que tal artigo é completamente inútil ou dispensável naquele momento.

Assim somos tomados de um grande desconforto. Na tentativa de nos recompormos internamente podemos justificar para nós mesmos com pensamentos do tipo “custou muito barato” ou “é bonitinho” ou ainda “vou dar de presente”.

Mas em termos de conduta coletiva, a dissonância cognitiva pode ser usada como instrumento auxiliar na manutenção da estabilidade social.

O tal ativismo do “politicamente correto”, por exemplo, que tanto tem contribuído para tornar mais difícil a naturalmente complicada convivência social, poderia ser objeto da aplicação positiva da dissonância cognitiva.

Observemos que os autoinstituídos “juízes da moralidade social” via de regra são também defensores do aborto irrestrito, da descriminalização das drogas e até da pedofilia, além de outras pautas que afrontam nossa tradicional noção de moral e bons costumes.

Para os que não acham que pensar dá muito trabalho e cansa, fica bem evidente que a concordância com as pautas desses seres, que basicamente vivem em função de diretrizes de grupo e estupidamente se orgulham de ter a própria bunda de fora, só pode nos causar sério desconforto e nos motivar a recusar essa ditadura dos idiotas.

Temos que nos ater à acentuada dissonância cognitiva que representa concordarmos ou mesmo calarmos diante de aberrações como essa e deixar que o desconforto decorrente disso nos auxilie a impor nosso tradicional conservadorismo, que longe de ser um mal, representa apenas a necessária luta para preservação de valores que já estão sendo destruídos há três décadas.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 02/01/2022
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