Figuig região sudeste com Argélia: conjuntura de negligência e sofrimento 

 A história do sudeste do Marrocos é rica, conhecido pela resistência, lutas  e revoltas contra a colonização francês e espanhol, em particular, uma área com um povo valente, Amazigh e árabes, em forma de nômades, espalhado pelas montanhas do atlas, e tribos dos oásis.

Sempre ao longo da historia foram visados , através de uma ideologia racial,  delimitação de guerra racial e tribalista, continua sendo um área e tribos objeto da cobiça externa.

O  Instituto do "Arquivo de Marrocos"   publicou recentemente  um novo livro sob título -  Da memória do oásis de Figuig – um conjunto de documentações ( 1882-1912), conforme o escritor e pesquisador Okasha Barhab, sob a apresentação do diretor de estabelecimento, Sr. Jameh Beida. 

Trata-se de documentos que apresentam a situação no oásis de Figuig e seus arredores no sudeste de Marrocos, bem como as diferentes questões relacionadas com a ameaça francesa durante uma época colonial, cujos fatos e acontecimentos resultantes do traçado da linha de fronteira, último dos quais recorda-se do acidente no local Al-Araj, 18 de março de 2021. 

Tal incidente foi sem dúvida o ímpeto em volta da publicação desta coleção documental, parte da qual  foi comprovadamente relacionada com o site Al-Arjahno, início do século XX. 

Há outras questões relacionadas com estas circunstâncias, explicando esta heraça que dificulta algumas áreas do oásis de Figuig e com seus arredores isolados e anexados ao solo da Argélia, ocupado na época colonial.  

Tais documentos publicados traduzem também os esforços do Estado e interesses pelo oásis, desde a assinatura do Acordo de Paris 1901, e Acordos de Argel 1902.  

As forças e as capacidades do estado desta época são fracas e limitadas junto ao colonizador francês, até então considerado um dos maiores países coloniais, e, portanto foi incapaz de enfrentar a maré colonial francesa. Diante dessa incapacidade, o povo de Figuig e as tribos do sudeste tiveram um sentimento de abandono e de seus objetivos. Explicando toda revolta ou reação manipulada junto às provocações do exército francês e das tribos argelinas leais, cujas algumas hesitaram na última hora a apresentar a lealdade sob a pressão francesa contra o sultão Abdul Hafeez. 

Muitos livros e publicações revelam esta confusão e hesitação, caracterizando as sutuações confusas, dedeclaração do juramento de fidelidade, que os pesquisadores qualificam de absurdo perante esta questão do Figuig, sob as condições do juramento de fidelidade, e obediência em trocada defesa e proteção. 

Algumas das características coloniais, a manipulação e idelogia racial, complicando a união das tribos do oásis e argelinas, tais ameaças e revoltas são relacionadas com os antigos costumes, o perigo e sacrifício para sobreviver face à crueldade da natureza e da estreiteza de espaço.

Algumas famílias de Fiji continuam controlando partes do oásis, a título de donos e proprietários de propriedades e Casbaht. Contra uma oposição de estadistas em relação a decisões, levando danos às pessoas do oásis, visando a inclinar-se ou obrigar a cooperar, contra a fidelidade ou perante á política do estado em relação ao oásis e arredores. 

A importância deste livro em volta a uma região, no passado sofria com as ambições dos colonialistas franceses, hoje com os resultados dos acordos de fronteira assinados com  Argélia, independente. 

Lembra-se da conjuntura ligada às circunstâncias históricas específicas desta região do oásis de Figuig, bem como das questões dos interesses para desenvolver este espaço  do povo de Figuig. Cuja cultura colonial das tribos do sudeste do Marrocos mantém em geral um atrito histórico e cultural.  

Esta apresentação de Jameh Beida, Diretor dos Arquivos do Marrocos, em relação a este novo livro, leva em conta os interesses dos pesquisadores e estudiosos em compartilhar este conhecimento, junto ao Professor Rahab, como uma parte da história de um povo, origem das tribos, Amizigh, lutador e libertador, face ao regime colonial, cobiça externa e oriental. 

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário-Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 22/12/2021
Reeditado em 22/12/2021
Código do texto: T7412664
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