CRIMINALIZAÇÃO DA POLITICA, POLITICO E AUTORIDADES.
CRIMINALIZAÇÃO DA POLITICA, POLITICO E AUTORIDADES.
Muito tenho visto ultimamente como um freio popular de agressão verbal contra a política, políticos e autoridades de forma desenfreada, genérica, opositores políticos de esquerda, centro e de direita se degradando, envolvendo neste frenesi as autoridades constituídas em geral dos três poderes da república.
Como já vivi quase setenta já convivi com outras campanhas politicas antigas nos tempos dos comícios em praças públicas com artistas e apresentadores contratados, onde meu finado amigo Edson Gaúcho dirigiu o palanque de um governador que foi eleito em MG.
Neste período as mídias eram panfletagem, o microfone ao povo direito, jornal e tv, algumas revistas, mas não havia a mídia social de hoje, e que é LATENTE 24 horas por dia de debates.
Já havia ofensas a dignidade dos adversários, a criminalização dos adversários, os famosos dossiês contra o adversário, mas após a eleição normalmente a oposição se abrandava, pois acabavam as partes se compondo no novo governo na maioria dos casos, o vitorioso cedendo posições na participação da administração.
É certo que a esquerda brasileira já era uma oposição latente mesmo no período militar, mas, após governar por quase vinte anos, e sua saída com recursos tornou-se ainda mais latente instigando seus aliados o tempo todo através das novas mídias a ofensas generalizadas contra as autoridades constituídas em geral dos três poderes da República.
Existem maus políticos, existem decisões que não agradam parte da população, mas as autoridades constituídas teriam que serem respeitadas e nos casos que houvessem provas serem demandas nos foros próprios competentes mediantes provas robustas, nunca através da mídia social escancaradas onde todos, ou cada um metralha como calunias, difamação e injurias de forma publica como se verdade fosse.
Nos temos nosso sistema, que é um dos melhores, a Republica com três poderes, enquanto outros países tem monarquia parlamentar, ou Republica parlamentar como A Itália, onde existem primeiros ministros.
Aqueles que não concorda com a nosso Republica tem liberdade de expressão para apresentarem sugestões diferentes, opiniões diferentes, mas não de criminalizar todos as autoridades constituídas, ou ex-autor autoridades, com acusações genéricas e sem provas, isto não levar a solução de melhoria para nosso país, isto apenas deixa o tempo quente, e exacerbado.
Na sabatina do Min. André Mendonça empossado nesta data, se manifestou ele como ex-procurador geral, como ex-Ministro da Justiça, da inconveniência deste comportamento popular de criminalizar a todos de forma publica sem prova.
Se todos não prestam, a solução seria a mudança de regime, seria a anarquia geral, embora isto interesse a alguns da extrema esquerda.
A postura do recém empossado Ministro parece ponderada, e logicamente com alguma postura de centro direita, até por que foi indicado pela direita, e sabatinado e aprovado pela maioria necessária do Senado Federal, conseguiu nos termos da lei em vigor o seu mandato para ocupar o prestigioso cargo de um dos onze Ministro do STF.
Com certeza mesmo cento uma pessoa coerente, trará decisões nos termos da legislação constitucional com o conservadorismo que lhe é peculiar, e é de centro direita, provavelmente penderá suas decisões neste sentido, mas será só um dos onze, e a beleza destas decisões do STF, que é uma decisão colegiada de onze Ministro, após exaustivos debates.
Compete a eles na forma de colegiado a decidir, e a nós brasileiros compete aceitar as decisões das autoridades constituídas, podemos nos manifestar de forma contraria de forma respeitosa, sem ofensas publicas genéricas, caluniosos, difamantes, injuriosas.
É nosso dever aceitar a regra do jogo em que estamos inseridos, e contestar sim, expressar sim, mas também dentro das regras do direito de liberdade de expressão.
Afinal as liberdades seja qual for, inclusive a de expressão estão abaixo da lei
Em tempo o fator evangélico do recente empossado Ministro, não deverá ser um obstáculo para que ele cumpra bem a sua função, pertencer a uma comunidade religiosa a maioria das pessoas pertencem, mas isto não imporá a ele deixar de seguir a carta magna brasileira. Portanto devemos entender com respeito que o novo Ministro conseguirá desempenhar com imparcialidade suas funções. 16.12.2021