Laços históricos entre o Reino do Marrocos e Brasil

As relações históricas entre Brasil e Marrocos remontam ao início do descobrimento do Brasil, há mais de 500 anos, uma vez que a história de muçulmanos e  marroquinos ( Mouro) existem e formam um circulo cultural do Brasil, um dos primórdios do descobrimento.

Este continente americano tem revelado muitos aspectos sociais e históricos face do desenvolvimento. Contribuindo nos laços e accordos, desde a África passando pela Andaluzia. Alguns pensadores do origem árabe e mulçulmanos,  Shihab al-Din bin Majid e Musa bin Satea apontaram esta relação existencial, refletindo os pensamentos dos historiadores brasileiros, Joaquin Hibero.

Em 1958, a palestra sobre relações coloniais e Brasil, publicada nos jornais brasileiros da época, principal documentação que trata do Marrocos no Brasil via os portugueses, 1500 dC, log após os portugueses terem chegado ao Brasil, com marinheiros muçulmanos e navigadores da construção naval.

Os documentos históricos e pensadores, refletem o pensamento do “Gilberto Freire”, no livro: (Brasil / Um Novo Mundo em Círculos Tropicais):

Ele não só reflete um mundo tropical, mas também um Brasil, tropicalístico,esótico da Amazônia, tais minorias sobre o qual os portugueses se apoiaram têm atraído africanos e árabes, sublinhando a presença marroquina, mouro, na Península Ibérica do século IX.

Os marroquinos e árabes de crença muçulmana tomaram parte da descoberta do novo mundo, ao navegar a bordo dos veleiros portugueses, parte integrante do nacionalismo brasileiro e  fortalecimento do processo de etnia latinoamericanda, tal processo contribuiu  no trabalho árduo, atribuído ao indivíduo Marrocos conhecido em termo (Moro), ação de (Morar), sinônimo do trabalho para os linguistas  portugueses.

Lembra-se que existe quem considera o moro, marroquino, para o Brasil e Portugal, conhecido pelo trabalho árduo, grandes lavradores e técnicos superiores, carpinteiros, ferreiros, alfaiates de roupas masculinas, e entre outras atividades associadas a origens árabes, marroquinas.

Tais argumentos deixam muitos vestígios nítidos em diferentes campos e setores da atividades, caso da arquitectura, da moda e confeitaria por exemplo..

A aventura pela qual o comerciante e o moro  hospitaleiro homem, referindo-se aos mundos parecido em diferentes aspectos de vida, cujos pratos norte-africanos (Marrocos), comida do (cuscuz), em português, transcrição “cozkoz ”, conhecido através dos produtos locais “ mandioca”, ou ( batata dos índios americanos e/ou milho).

Muitos pensadores da história, como “Roy Nash” no livro “A Conquista do Brasil”, trata-se do primeiro encontro entre portugueses e muçulmanos marroquinos, entre um povo derrotado e um povo predominantemente negro esfolado. Alguns portugueses ricos, proprietarios das terras, latifundiarios, cariolos, os demais escravos obradores nas terras dos muçulmanos do moros, marroquinos,  estabelecendo uma relação entre o branco e negro, diante da classe dominante, envolvendo as poetas, aficanos, portugueses e espanhóis.

Cantar as belas plantas e mananciais, foram as histórias fascinantes das princesas muçulmanas negras ou árabes africanizados.

São os portugueses de Brasil do caráter influente quando se trata da história islâmica marroquina, da natureza e do modo europeu, puramente cristã, manifestando um cultura atrelado as regiões do Brasil, caso do Estado da “Bahia”, Salvador, Recife e ou Rio de Janeiro, considerando a “Bahia”, capital dos primeiros muçulmanos marroquinos, traduzindo uma arquitetura islâmica seja nas portas, janelas, pátios internos, fontes de água e becos, bem como nas calçadas de pedra, caso das cidades marroquinas,  Marrakech, Tetuão, história da Andaluzia na era islâmica.

Lembra-se  do nome de St. Muhammad Street e St. Fatima, nas rugas das pessoas morenas em todos os lugares, encontrando nas cidade de Laayoune, 80% do povo de origem muçulmana africana. Os quais provêm de famílias moros, a título de exemplo, da  Silva, Oliveira, comuns interpretados como de origem marroquina.

Algumas bibliotecas do Brasil ou mesmo do Portugal conservam certas documentações objeto de manifestações, da liberação dos escravos, das escritas, bem como do relatos do Alcorão Sagrado em caligrafia marroquina, sob a narração de Warsh.

Outro fenomeno a destacar foi do movimento diplomático marroquino, traduzindo o reconhecimento oficial do Marrocos da independência dos Estados Unidos da América, 1778 ,  considerado o primeiro país do mundo a reconhecer esta independência da América e o fim do esclavidão no Brasil.

Assim, o Sultão de Marrocos, Muhammad III tem firmado um acordo de amizade e cooperação com “George Washington”, primeiro presidente dos Estados Unidos da América, e após oito anos de reconhecimento, 23 de junho de 1786.

As duas partes  manifestaram  o acordo de cooperacão, por um interesse da navegação e comércio, tratando de um sultão presente no plano de relações com os Estados Unidos, engajado como para com os interesses do Marrocos, nascente a ganhar uma posição distante sob a autoridade da Grã-Bretanha, a titulo da carta do Sultão Mehmed III e do 'George Washington'

Eis uma parte desta carta:

"A Sua Excelência o Presidente dos Estados Unidos da América, que a paz esteja para com nossa dedicação e orientação. Tendo em vista esta carta sinonimo da paz, escrito junto a Túnis e Trípoli sob a petição, atendida, com ajuda de Deus.

" Dizia-se que essa relação diplomática entre o Marrocos e a América formada da consciencia sob pressão das autoridades coloniais seja portugues ou espanhol, cujo Brasil consiguiu a independência, abolindo a escravidão sob a pressão ocidental.

Lahcen El MOUTAQI

Professor universitário- Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 11/12/2021
Reeditado em 14/12/2021
Código do texto: T7405000
Classificação de conteúdo: seguro