CURIOSIDADE DA POPULAÇÃO DO BRASIL COLONIA ATÉ NOSSOS TEMPOS

CURIOSIDADE DA POPULAÇÃO DO BRASIL COLONIA ATÉ NOSSOS TEMPOS.

O brasileiro, é um povo formado pelos índios da terra até 1500, acrescido pelos Portugueses que para vieram entre 1500 até basicamente 1880, e neste meio já a partir de 1500 até 1850, pela importação de negros na condição de escravos.

Não podemos esquecer que a maioria da população era masculina, e o cruzamento e miscigenação era constante, formando mulatos e brasilíndios

A partir de 1880 incorporaram ainda mais de 7.000.000 de imigrantes europeus de várias nações, principalmente alemães, italianos, espanhóis e portugueses.

Então esta população em particular a Paulista, que começou com João Ramalho e sua Mulher Bartira e seu genro Pedro Domingues, inicialmente viventes em São Bernardo do Campo, que em 1560, foram transferidos para Piratininga, que virou São Paulo, para formar o vilarejo e melhorar a segurança de Padra Manoel da Nobrega e Padre Anchieta naquela época.

Como disse já havia índios na terra, com a chegada dos Portugueses a partir de 1500, e o mestiçamento incialmente com índios em seguida com o negro, cresceu lentamente até 1700 quando não passava de 300 mil habitantes, se multiplicando para pouco mais de 3,5 milhões em 1800, e 17.500 em 1900, multiplicando para: 30.635.605, em 1920; 41.236.315, em 1940; 51.944.397, em 1950; 70.070.457, em 1960; 93.139.037, em 1970; 119.002.706, em 1980; 146.825.475 habitantes em 1991. Para 1993, a população estimada era de 151.571.727 habitantes.

A constituição de 1988, principalmente está em vigor apesar de já cheia de retalho, diz que o povo são todos, sem distinção de raça, cor, religião, portanto somos todos iguais, somos todos brasileiros sem distinção, apesar de os reacionários sempre quererem criarem apartid, sempre tentar provocar divisão de raça.

Embora a constituição deixe claro tempo para morrer eventuais direitos de querela, embora em tese haja o direito de esquecimento, onde todos deveríamos pensar em como melhorar daqui para frente, temos muitos que querem questionar a formação do povo e eventualmente reivindicarem direitos por grupos étnicos, quando deveriam reivindicar por grupos sociais de mais necessitados (mais pobres).

Abaixo compilações de várias publicações exaltam trechos referente a população brasileiro em diferentes épocas nestes últimos 520 anos.

Algumas curiosidade me chamas a atenção como São Paulo, sucessora de Capitania de São Vicente, que por um breve período também chamou de Capitania de Santo Amaro, tinha em seu interior sub-capitanias (pois subordinada) como Capitania de Itanhaém a Paranaguá, bem como divisões como de Itanhaém até São Francisco do Sul(SC), pois a São Paulo até 1720, compreendia todo o território sertão a dentro bem como ao sul até o Uruguai, sendo então até esta data de 1720 todos Paulistas ao sul de São Paulo e a Oeste de São Paulo.

Outra curiosidade que envolve a minha região de Bragança Paulista-SP,(1763) que foi desmembrada de Atibaia (1665) por um genro de João Ramalho, Jeronimo de Camargo, cunhado de Pedro Domingues, quando o acesso de São Paulo para cá (Atibaia) ainda era via Jundiai-SP, e é certo que em 1800 comparada com São Paulo, tinhas a seguinte população: São Paulo próximo de 21 mil, Atibaia 14 e Bragança Pta 11 mil, onde Atibaia e Bragança tinha uma população maior que a de São Paulo sede da Provincia desde antes daquela época de toda a região oeste e sul do Brasil.

Qual era a população de São Paulo em 1822? (google)

A cidade tinha menos de 10 mil habitantes. Um lugar muito diferente da gigantesca metrópole dos dias de hoje.7 de set. de 2005

POPULAÇÃO Atibaia e Bragança 1828/1829: - 12.146 e 13.603 respectivamente

Escravos: 5.456 e 2.416 respectivamente; Escravos solteiro M 3.280, F 1275 e 1039 e 700 respectivamente, Escravos casados M388, F 473 e 325 e 323 respectivamente, Escravos viúvos; M22, F 18 e 27 e 32 respectivamente; Nascimento casamentos óbitos respectivamente de Atibaia , 282, 106, 244; Bragança 388, 103, 144.

Em São Paulo Estado, 1828 tinha brancos M 49.138, F 51.328, total 104.666, Preta M 29.125, F 18.859, total 47.984, TOTALIZANDO M 99.191, F 93.497, total geral 192.688;

Enquanto em 1829: temos Brancos, 56.337, F 58.879, total 115.216, Preta M 32.761, F20.569, Total 53.330, total Geral M 110889, F 104.010, totalizando 214.905. Com um crescimento populacional de quase 10% no ano.

Permaneceram, após 1720, como parte da Capitania de São Paulo, os territórios correspondentes aos atuais estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e ao atual Distrito Federal, além dos atuais Sul e Sudoeste de Minas Gerais,Triângulo Mineiro e Sul Fluminense. Em 1721 foi anexada à capitania o termo da vila de Parati.

A Capitania Real de São Paulo foi uma das capitanias do Brasil Colonial. Passou a ter esse nome em 2 de dezembro de 1720, quando dom João V de Portugal criou a Capitania de Minas Gerais, a partir da cisão da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, que fora criada em 1709, com a compra, pela coroa portuguesa, da Capitania de São Vicente, adquirida ao Marquês de Cascais.

A parte mais meridional da capitania de São Paulo foi desmembrada, entre 1738 e 1742, para se criar a capitania de Santa Catarina e a Comandância Militar do Rio Grande de São Pedro, que daria origem em 1760 à Capitania do Rio Grande de São Pedro, e em 1807 à Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul.

Porém, parte do atual estado de Santa Catarina continuou pertencendo a São Paulo, até 1820, quando dom João VI de Portugal, por alvará de 9 de setembro, transfere o termo da vila de Lages, criada em 1766, para a capitania de Santa Catarina.

Em 28 de fevereiro de 1821, as capitanias tornaram-se províncias.

Mais uma vez notamos a importância de nossa região em 1829, uma vez que a população era mais de 10% da população do Estado de São Paulo e nem era ainda o período glorio dos cafezais.

Estes que só chegaram no final daquele século, quando por volta de 1888 Bragança recebeu o trecho férreo da Ferrovia Bragantina, bem como as linhas telefônicas e o primeiro museu de Telefone do Brasil. Época também que Companhia Elétrica Bragantina também se inaugurava, companhia está que cresceu até concluir com o grupo Rede, maior distribuidor brasileiro de energia elétrica, tendo inclusive operadora/produtoras de energia como a represa do Rio Tocantins em Palmas-TO,

Infelizmente em 2013, no governo Dilma, por motivo de dívida de 7,5 milhões, sofreu intervenção e foi levado a leilão por R$.1,00 (um real) condicionado a prorrogação de dividas junto à Caixa Federal e BNDS de 30 e 60 anos respectivamente, o que ocorreu tendo sido transformada em grupo energia, que no ano seguinte teve um balanço com lucro de 2,5 bilhões. 14.11.2021. vide anotações na sequência.

ANOTAÇÕES COPIADAS EM PARTES DA INTERNET, PARA APOIAR O ARTIGO ACIMA.

Para 1690, contudo, Simonsen diverge um pouco de sua fonte e apresenta uma média entre os números propostos por Contreiras Rodrigues para 1660 (184 mil) e 1700 (300 mil), isto é, 242 mil habitantes

Para 1585, a fonte é Anchieta, ), somando-os ao total de escravos africanos (13.000) e índios cristãos (17.500), o que totaliza 57.600 habitantes para todo o Brasil; distribuídos da seguintes forma:

Pernanbuco 8000 brancos, correspondente a 1000 vizinho

Bahia 8000 escravos africanos e 4000 indios

Ilheus, porto seguro espiritoSanto e Rio de Janeiro 750 branco por capitania 4500 indios para o espirito

Santo e 3000

para o Rio de Janeiro 1000 escravos

para Capitania São Vicente Contreiras Rodrigues, para 1600, dados de Rocha Pompo que dá para os brancos o total de 30000, e para mestiços, negros e índios 70000,

a população portuguesa da capitania de São Vicente se distribuía pelas vilas de São Vicente (50 fogos), Santos (100), Itanhaém (30 “vizinhos de brancos”) e Piratininga (120 fogos); 4) para ca. 1590: . À volta do ano de 1590, as cifras que, “segundo… [sua] lembrança”, foram apresentadas pelo padre Francisco Soares resultavam num número bem mais elevado: quase cem mil indivíduos entre portugueses (28.050), escravos (42.250) e índios (28.600).

a população dos meados do século XVII e “segundo várias fontes”, o autor arrisca — estas são suas palavras — um total de 184.100 pessoas, assim decomposto:

Maranhão e Grão-Pará (entre brancos e índios livres, índios mansos de Marajó) — 40 mil;

Ceará — cem;

Recife — dois mil portugueses e 15 mil escravos;

Olinda — 3.500 portugueses e cinco mil escravos;

Salvador e Recôncavo — dez mil portugueses e 30 mil escravos;

Ilhéus e Espírito Santo — mil portugueses;

Rio e Guanabara — 3.500 portugueses;

São Vicente — quatro mil portugueses e 60 mil escravos.

Manuel Severim de Faria (1583–1655), . Da povoação do Brasil resultou a mercancia do açúcar em tanta abundância, que dele provemos quase toda [a] Europa. Donde se vê que estas colônias não nos são de tanto prejuízo, porque nos levam menos gente.

Em São Paulo, haveria 1.500 cristãos brancos e mais de dez mil escravos.

Santos contaria com mil cristãos brancos e entre três e quatro mil escravos.

Nos outros lugares, a população era menor, e o dizia “por haver estado ali”. Já Antônio Vieira ofereceu cifras mais elevadas que as de Rodrigo do Espírito Santo para a cidade do

Rio de Janeiro: de quatro a cinco mil almas de portugueses, além de 20 mil escravos africanos e indígenas, buscando corroborar sua afirmação por ter estado “naquela região por mais de vinte anos”. Ressaltava que, embora “não tenha ido à mesma cidade de São Sebastião [do Rio de Janeiro]”, contava com os relatos dos padres do Colégio jesuítico ali existente, além dos de outros portugueses.26 Também declarou que

o número de eclesiásticos ultrapassava 200. Das demais colônias de portugueses compreendidas na futura jurisdição do bispado, elencou Porto Seguro, Espírito Santo, Cabo Frio, Ilha Grande, São Paulo, São Vicente, Santos, Cananéia e outras menores até o Rio da Prata, todas com párocos e vigários. São Paulo e Espírito Santo teriam outros mosteiros de religiosos e de 13 a 14 aldeias de índios com suas igrejas, “todos cristãos, assim como todos os servos dos portugueses, fossem eles índios ou africanos”.27 Até aqui, o testemunho de Vieira não parece apresentar divergências importantes com o anterior. É no número total para toda a capitania que aparece uma profunda discrepância. Vieira apresenta a cifra de “mais de 200.000 almas”.

para a cidade do Rio de Janeiro, de três a quatro mil habitantes; apesar de, em seu testemunho, não oferecer uma cifra para o número de escravos, pode-se aqui atalhar essa falta com o valor dado por Vieira, de 20 mil escravos. Com isso, chegaríamos a um total de 23 a 24 mil pessoas para o Rio de Janeiro;

b) São Paulo, com pouco menos de 12 mil (1.500 brancos e o restante, escravos índios e africanos); e

c) Santos, com uns cinco mil habitantes (entre mil brancos e os demais, escravos).

Ao todo, poder-se-ia pensar num mínimo de 40 mil e um máximo de 50 mil habitantes para toda a extensa faixa do Espírito Santo a Paranaguá.

O número de 200 mil oferecido por Vieira parece corresponder mais a uma perspectiva com a possível cristianização dos índios da bacia do Rio Uruguai.

Porto Seguro e São Francisco do Sul no final da década de 1680 estaria entre 50.000 e 53.000 indivíduos.

Até 1872 existem apenas estimativas sobre a população brasileira feitas por diversos autores e baseadas nas fontes disponíveis

Na sua origem, além dos colonos portugueses, estão os índios americanos e os negros africanos. As principais estimativas referentes à população indígena época do descobrimento são muito diversas entre si, variando de 1 milhão a 3 milhões de indivíduos.

O certo é que essa população declina rapidamente com a colonização, em função das doenças, da fome e das guerras de extermínio. Supõe-se que, até a independência, dois terços dos nativos já haviam sido eliminados. Quanto aos negros, as estimativas também são variadas. Calcula-se entre 3,5 milhões e 4 milhões de indivíduos trazidos da África para o Brasil pelo tráfico de escravos, sendo 1,5 milhão na sua última fase, entre 1800 e 1850.

Dois aspectos se destacam na evolução demográfica brasileira nesse período. O primeiro é o grande salto da população no século XVIII, decorrente do incremento da imigração colonial portuguesa e do tráfico africano provocado pela mineração de ouro e diamante no Sudeste e Centro-Oeste.

Crescimento acelerado

Ao longo do século XIX, a população aumenta 4,8 vezes, passando de cerca de 3,5 milhões de habitantes em 1800 para 17 milhões em 1900. E no século XX aumenta 9 vezes, aproximando-se hoje de 160 milhões de habitantes

A forte imigração entre 1870 e 1960. Nesse período vêm para o país cerca de 5 milhões de estrangeiros. Portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses são os grupos mais numerosos, atraídos para a lavoura cafeeira do Sudeste e para as áreas de colonização pioneira do Sul.

A partir das décadas de 50 e 60, com o encerramento da grande imigração européia e asiática, os fatores do crescimento populacional passam a ser basicamente internos:

Tendências demográficas atuais

Nas duas últimas décadas, porém, o crescimento da população brasileira vem dando sinais de desaceleração. Entre 1980 e 1991, segundo os censos, o crescimento foi de 23% (119 para 146 milhões de habitantes), enquanto entre 1960 a 1970 tinha sido de 32% (de 70 milhões para 93 milhões de habitantes).

Também a taxa de crescimento anual vem caindo: passa de quase 3% na década de 50 para 1,6% na década de 90.

Com isso, a população vem envelhecendo: diminui o grupo etário de 0 a 10 anos (de 38% para 34% entre 1980 e 1991) e aumenta o de 65 anos e mais (de 4% para 4,8% no mesmo período).

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço: Caboclo = branco + índio; Mulato = negro + branco; Cafuzo = índio + negro.

Indagam-se, agora, quem eram os povos que formaram a população brasileira?

Eles eram assim:

Brancos

São povos europeus, na maior parte portugueses, que trouxeram um complicado caldeamento de lusitanos, romanos, árabes e negros, que habitaram Portugal.

Os demais grupos, vindos em grande número para o Brasil, em diversas épocas italianos, espanhóis, alemães, eslavos, sírios também tiveram mestiçagem semelhante.

A partir de então, a migração tornou-se mais constante. O movimento de portugueses para o Brasil foi relativamente pequeno no século XVI, mas cresceu durante os cem anos seguintes e atingiu cifras expressivas no século XVIII. Embora o Brasil fosse, no período, um domínio de Portugal, esse processo tinha, na realidade, sentido de imigração. Assim, o Brasil é o país de maior população branca do mundo tropical.

Negros

Povos africanos trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até metade do século XIX (1850). Vieram destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira.

Pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram, sobretudo, para a Bahia.

Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, Rio de Janeiro, Minas Gerais. Por fim, os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil, com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.

Índios

Os indígenas brasileiros pertencem aos grupos chamados paleoameríndios, que provavelmente migraram em primeiro lugar para o Novo Mundo. Estavam no estádio cultural neolítico (pedra polida).

Agrupam-se em quatro troncos lingüísticos principais:

1 – tupi

2 – jê ou tapuia

3 – caraíba ou karib

4 – aruaque ou nu-aruaque.

Há, além disso, pequenos grupos lingüísticos, dispersos entre esses maiores, como os pano, tucano, bororo e nhambiquara. Atualmente os índios acham-se reduzidos a uma população de algumas dezenas de milhares, instalados, sobretudo, nas reservas indígenas da Amazônia, Centro-Oeste e Nordeste.

Assim, nós brasileiros, segundo o mestre Darcy Ribeiro, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado.

E este povo está assim distribuído: predomina no litoral o tipo mulato e, no interior, o branco e vários mestiços.

A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças. Assim é o país, um mosaico de cor e raça, enchendo os olhos e encantando todos que aqui chegam

O Brasil é o país mais populoso da América Latina e um dos dez mais populosos do mundo (aproximadamente 193 milhões de habitantes em 2007).

O crescimento demográfico também aconteceu de forma desigual. No final do século XVIII, o Brasil possuía pouco mais de dois milhões de habitantes. Na época da Independência, cerca de 4.500.000, para chegar a sete milhões em 1850. O primeiro censo demográfico realizado no país revelava uma população de 9.930.478 habitantes. No final do século XIX, pouco mais de quatorze milhões e, em 1900, exatos 17.438.434 habitantes.

em 1900, exatos 17.438.434 habitantes.

No século XX, o ritmo do crescimento aumentou: de acordo com os censos demográficos,

30.635.605, em 1920;

41.236.315, em 1940;

51.944.397, em 1950;

70.070.457, em 1960;

93.139.037, em 1970;

119.002.706, em 1980;

146.825.475 habitantes em 1991. Para

1993, a população estimada era de 151.571.727 habitantes.

A dinâmica demográfica do país, que vinha se caracterizando por uma alta taxa de crescimento, na década de 1990 já apresentava uma tendência declinante.

Em 1800, negros eram 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos.

Em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos.

Em 1991, os negros eram apenas 4,8% da população total, contra 55,2% de brancos e 39,2% de mestiços.

Ao longo do Século XX, a população tornou-se quase dez vezes maior. O Censo de 1900 contou mais de 17,4 milhões de pessoas. Em 1950, a população triplicou, passando a 51,9 milhões e, na segunda metade do século, mais que triplicou.

Em 2000, havia 169,5 milhões de brasileiros. De acordo com a publicação, a taxa média de crescimento da população no século passado foi de 2,91% ao ano, nas duas primeiras décadas, caindo para 1,49% nas duas décadas seguintes.

A partir da década de 40, o ritmo de crescimento da população voltou a se intensificar, chegando a um pico histórico de 2,99% ao ano entre 1950 e 1960, antes de declinar para o seu valor mínimo de 1,63%, na década de 90.

o engenho de açúcar… movido por mão-de-obra escrava. Por isso, começaram a trazer milhões de escravos da África. Metade morria na travessia, na brutalidade da chegada, de tristeza, mas milhões deles incorporaram-se ao Brasil. O custo do tráfico de escravos nos 300 anos de escravidão foi de 160 milhões de libras-ouro, cerca de 50% do lucro obtido com a venda do ouro e do açúcar .

Os escravos negros vinham para o Brasil e eram dispersados por esta terra, evitando que um mesmo povo (ou etnia) permanecesse unido. Embora, iguais na cor, falavam línguas diferentes, o que os força a aprender o português, o idioma do seu capataz. Em geral, aos 15 anos eram aprisionados como escravos, trocados por tabaco, aguardente e bugigangas, trabalhavam por 7 a 10 anos seguidos e morriam de cansaço físico. Sofria vigilância constante e punição atroz

Darcy Ribeiro, as missões foram uma primeira experiência socialista.

Com o desemprego na Europa, no século XIX, vêm para cá 7 milhões de pessoas. Quando da chegada de outros povos imigrantes como italianos alemães, japoneses, etc, a população brasileira já era numericamente maciça (quatorze milhões de brasileiros)

. Depois da abolição, o ex-escravo ganhava um pedaço de terra (fica como um agregado da fazenda, em terra dos outros) para produzir comida e comprar sal, panos e satisfazer necessidades mais elementares.

Em cada 10-15 km raramente se encontra 200 seringueiras.

Os vaqueiros naquela época davam conta do rebanho e como pagamento separavam 1 cabeça de gado para ele e três para o dono.

O Brasil Caipira

São os homens que dirigiam as bandeiras (exploração que adentrava ao interior do Brasil), e a população paulista (mamelucos). Cada um deles possuía uma indiada cativa para o cultivo da mandioca, feijão, milho, abóbora, tubérculos, tabaco, urucu, pimenta, caçadas e pesca. Lá só se falava a língua tupi. Dormiam em redes, usavam gamelas, porongos, peneiras como as que os índios usavam, além de armas, candeias de óleo. Consumiam rapadura e pinga. Cada família fiava e tecia algodão para as roupas de uso diário e para os camisolões e ceroulas, para os homens e blusas largas e saias compridas, para as mulheres. Andavam descalços, de chinelas ou de alpargatas. Não queriam apenas existir, como os índios, mas estabelecer vínculos mercantis externos e aspirar a se tornar uma camada dominante, adquirindo artigos de luxo e poder de influência e mando. Por um século e meio venderam mais de 300 mil índios para os engenhos de açúcar.

As bandeiras serviam, também, mas para explorar ouro e diamantes. O padre Calógeras avalia que 1400 toneladas de ouro e 3 milhões de quilates de diamantes foram levados do Brasil-Colônia. Do ouro extraído por Portugal quase todo foi para a Inglaterra, para pagar as suas importações, ouro que financiou a indústria inglesa.

Quando Monteiro Lobato (além do sítio do pica-pau amarelo) criou o personagem Jeca Tatu , o fez como um piolho da terra, uma praga incendiária que atiçava fogo à mata, destruindo as riquezas florestais para plantar roçados, uma caricatura do caipira, destacando a preguiça, a verminose e o desalento que o faz responder sempre: não paga a pena a qualquer proposta de trabalho que lhe faziam (ou entregava 50% da produção ao patrão ou trabalhava por conta própria, pagando pelo uso da terra, com 1/3 da colheita

Outro tipo humano surgido foi o dos bóias-frias que vivem em condições piores do que as que vivem os caipiras, cerca de 5 milhões de pessoas à espera da posse de terras em que possam trabalhar. Eles estão presentes mais nos canaviais do que nas fazendas de café, isto porque os cafezais precisam de muita gente apenas na derrubada da mata e nos 4 primeiros anos. Depois, só nas colheitas.

O Brasil Sulino

Foi a expansão dos paulistas ocupando a região sul do Brasil, antes dominada pelos espanhóis, a causa que anexou esta região ao Brasil. No começo do século 18, paulistas e curitibanos vêm para cá, instalarem- se como criadores de cavalos e muares e recrutam os gaúchos para o trato do gado. Sobre os gaúchos (população de mestiços), estes surgem, segundo Darcy Ribeiro, dos filhos e filhas entre espanhóis e portugueses com as índias guaranis.

Já o gaúcho novo, será o peão empregado que cuida do gado, agora, mal pago, come menos e vive maltrapilho. Apesar disso, o peão de estância é um privilegiado em comparação com os biscateiros, os que vivem em terrenos baldios, os subocupados, que arranjam trabalhos esporadicamente, em tosquias ou esticar os arames, todos eles chamados de gaúchos-a-pé. Já os que vivem como autônomos rurais, lavram o terreno dos outros, pelo regime de parceria.

Com a distribuição legal de terras (sesmarias), em Rio grande, Pelotas, Viamão e missões, as invernadas se tornam estâncias e o estancieiro se faz caudilho, contra ataque dos castelhanos, acrescentando gado de outras bandas. Mais tarde, o estancieiro se tornará patrão, dono de matadouros e frigoríficos

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 24/11/2021
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