Do bem e do mal, do bom e do ruim.
De Freud a Daniel Goleman e até Augusto Cury, todos comungam da teoria de que "ninguém é cem por cento bom nem cem por cento ruim". Há de ter ali, pelo mínimo que seja, um percentual de bondade ou de maldade.
Em qualquer cidade de grande porte, pela desigualdade social, há bairros de classe rica, pobre e paupérrima. Preconceituosamente,
a sociedade acha que a cada estrato social, um nível de comportamento. Entretanto, a bondade ou a maldade pode estar tanto no meio dos engravatados, quanto nos descamisados.
Apenas pela lógica econômica, no meio da pobreza é menor o nível de educação. E, como dizia Freud, "a educação freia o instinto." Se o ser humano tem o instinto da maldade, mas conhece as normas de punição da sociedade, pode se autodisciplinar.
Os noticiários são fartos em nos mostrar crimes hediondos tanto na periferia quanto nos bairros nobres, envolvendo analfabetos e doutores.
Por isso, não se pode atribuir que ruim é o que mora na favela e bom é que mora nos bairros nobres.
O comportamento humano é algo misterioso, independentemente de classe social e do lugar em que habita.