ORAÇÃO DO PAI NOSSO!

Dificilmente uma pessoa diria que não conhece a oração do pai nosso. De católicos a evangélicos, de espírita a ateu, praticamente todo mundo já ouvir falar nela. Para muita gente a oração do pai nosso é um tipo de mantra, supertição ou algo que faz as coisas acontecerem e darem certas quando pronunciadas. Mas será que é isso mesmo que Jesus queria ensinar quando instruiu seus discípulos a orar? Não, e pouquíssimas pessoas saberiam explicar. Vejam: O único pedido que os discípulos fizeram a Jesus nos quatro evangelhos foi: "Ensina-nos a orar." Não foi ensina-nos a pregar, evangelizar, curar, etc. Assim, parece que eles concluíram que todas essas coisas (também importantes), dependiam da relação íntima que a pessoa desenvolveria com o pai. Quando Jesus ensinou essa oração sua intenção não era criar um modelo frio de expressões sem afeto e sem relacionamento com Deus, pai! Na verdade essa oração foi ensinada como uma estrutura para as demais orações. Exemplos: Ela começa com o pai nosso (o pronome é nosso e não meu), que estais no céu santificado seja seu nome (Deus é santo) venha o teu reino (o reino é dele) seja feita a tua vontade (a vontade dele e não a nossa) daí-nos o nosso pão (o pão é nosso e não só meu) de cada dia, perdoa as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores e não deixeis cair em tentação, mas livra-nos do mal (novamente o pronome é nosso e não meu), pois teu (novamente o pronome teu e não meu) é o reino, o poder e a glória para sempre amém! Perceberam como nossas orações tão mecanizadas e voltadas geralmente para o EU, MEU, EU E MEU, não tem quase que absolutamente nada haver com aquilo que Jesus ensinou?