A terra onde o crime compensa

Numa sociedade existem basicamente três “categorias” de pessoas. Uma minoria para as quais nem precisa existir leis porque suas consciências não lhes permitem que façam qualquer mal às outras, uma parcela de oportunistas cuja “honestidade” depende apenas do momento e uma outra parcela que vive em função de espoliar a Sociedade.

Na terceira “categoria” estão os bandidos de fato e os políticos.

Os políticos, naturalmente, se beneficiam de uma condição em que não precisam prestar contas legalmente à sociedade sobre seus atos, independente do impacto negativo dos mesmos.

Sabemos bem que o único fator de controle sobre a desonestidade das pessoas é o medo da punição, que quanto mais rápida e efetiva for, maior será o efeito de dissuasão.

Porém aqui na nossa querida terrinha, existe uma forte tendência de não só não punir os desonestos como adicionalmente premiá-los.

Como exemplo, temos a premiação dos criminosos Fernando Collor de Melo e José Ribamar, vulgo Sarney, com o cargo de senador e a manutenção de suas condições de parasitas da Sociedade até o último dia de suas vidas.

Me referi apenas aos dois seres desprezíveis acima pela sua antiguidade, pelo fato de que vão continuar influindo nos destinos do país enquanto tiverem conseguindo articular palavras e também pelo fato de que foram recompensados por parte das próprias pessoas que foram prejudicadas por eles, os “sândalos que perfumam o machado que os ferem”.

Portanto, não nos enganemos, existem centenas de milhares ou milhões de criminosos de fato ou potenciais no país que estão bem conscientes da pasmaceira reinante e que vão continuar sugando nosso sangue, porque aqui, do lado de baixo do Equador, o crime é um pecado que compensa.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 09/11/2021
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