Torturas e suplícios. As punições aos hereges
Você sabia, que na Europa dos séculos XIII e XIV, em boa parte dos países, as pessoas ainda faziam as suas necessidades (fezes, urinas...) no público? Não havia nenhuma privacidade. E quando faziam em suas casas, jogavam os dejetos nas ruas. Não havia o hábito do banho diário e tão pouco o de lavar as suas roupas de forma corriqueira. Limpava se o nariz com as mãos. A mesma lâmina que cortavam uma carne ou alimento, era Também utilizada para defesa e ataque numa possível revolta/guerra. Os Franceses eram acusados pelos ingleses da época, de serem o povo de pior hábito do Continente.
Nesta mesma época vivíamos (europeu) assombrados pela falta de um sistema de justiça formal e legal, qualquer um poderia ser “sentenciado” a TORTURAS e a suplícios, pena de morte, sem qualquer direito a defesa. A tortura era algo comum e visto como normal no período e pedagógico (correção como forma de aprendizado coletivo, onde o sentenciado era penalizado em praça pública). O número de mulheres e escravos penalizados, era infinitamente maior que a de homens e pessoas livres. Heresia, magia, bruxaria, tentativa de fuga, pequenos delitos...eram os principais motivadores da punição/tortura, que ia desde a chicotadas, passando pela castração, amputação de membros (na maioria das mãos), afogamento, forcas e queimaduras como forma de marcar o apenado.
A Igreja usava de muitas destas punições naqueles que eram “apontados” como hereges e/ou pagãos. A História da Inquisição nos reporta a isto. A Igreja sempre usava da tortura como meio de se obter a confissão dos “pecadores” indignos do favorecimento da instituição. Mas o confessar por meio do suplício corporal, era a forma que a Instituição tinha de “salvar” a alma do miserável.
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Alguns cristãos de hoje, favoráveis a TORTURA, de quem quer que seja, deve saber, que o seu pensamento remonta aos séculos das trevas e da Idade Media. Ou seja, você vive com o mesmo costume/hábito europeu de urinar, defecar em público. De jogar dejetos nas ruas. De não tomar banhos diários. E pior... DE ENTENDER A TORTURA COMO ALGO NORMAL.