UM TRABALHO MISTO ESQUECIDO EM UMA GAVETA
Prólogo
Fazendo uma limpeza em minhas gavetas encontrei uma preciosidade (para mim) em forma de texto. Não digo que seja algo novo, pois na internet e enciclopédias podemos encontrar trabalhos semelhantes e assertivas indiscutíveis mais elaboradas.
No entanto, como eu não havia publicado nada parecido no Recanto das Letras resolvi compartilhar com meus notáveis leitores sem a pretensão de querer mudar suas crenças, hábitos, usos e costumes sociais e familiares.
A SABEDORIA DOS ANTIGOS
Os antigos e os cautelosos, talvez inseguros de suas certezas e verdades, dizem: Política, futebol e religião não se discutem! Não sou exceção. Em verdade sigo a política da “boa vizinhança” ou melhor conveniência social. A explicação para essa minha ideia é simples: “Em terra de sapos permaneço de cócoras” e dessa forma não corro o risco de ser hostilizado.
UMA CURTA ENTREVISTA
– Qual é a sua religião?
– Sou católico, apostólico, romano, mas não praticante. Acredito que há uma força maior que nos orienta.
– O senhor acredita em Adão e Eva? Na história da maçã? No milagre da multiplicação dos cinco pães e dois peixinhos para alimentar mais de cinco mil fiéis e a sobra de 12 cestos de comida? Acredita na ressurreição do Cristo? – E continuou perguntando o entrevistador:
– O senhor crê na história de que Sansão venceu mais de mil filisteus com uma queixada de jumento? Acredita que Jonas passou três dias no ventre de um peixe e sobreviveu? – A resposta instantânea do entrevistado foi automática.
– A todas essas perguntas que o senhor me faz eu respondo sim. Creio que para Deus nada é impossível.
– Para finalizar... O senhor acredita que os homens não devam se preocupar com o dia de amanhã porque Deus proverá ou o dia de amanhã a Deus pertence?
– Isso mesmo. O cristão verdadeiro não deve se preocupar com o dia de amanhã. – Essa é (foi) a resposta de quem não valoriza a informação, a comunicação e a qualificação como armas poderosas para o progresso, e não se preocupa com o tempo ou a velhice inexorável. Assim entendo (Nota do Autor).
ATEUS, AGNÓSTICOS E INDIFERENTES (APATEÍSTAS)
Os ateus e os agnósticos são uma categoria de pessoas minoritárias nas crenças dos seus semelhantes. Refiro-me a uma crença em uma entidade superior. Isso caracteriza uma fé que torna significativa a vida de alguém.
Existem também os apateístas, isto é, os indiferentes à existência ou não de Deus. Aliás, a maioria dos humanos vive ou sobrevive indiferente e não sabe que existem essas categorias minoritárias de crentes.
Ateu é quem não acredita em Deus e nega sua existência. Já o agnóstico afirma que é impossível afirmar com certeza se Deus existe ou não. Entre os ateus famosos estão o musicista, Chico Buarque, a atriz Jodie Foster, o médico Drauzio Varella, o filósofo Friedrich Nietzsche, o ator Antônio Fagundes, a atriz Angelina Jolie e muitos outros.
Entre os agnósticos conhecemos pelo "ouvi dizer” ou pelos relatos históricos encontramos: o ator Charlie Chaplin, o cientista Albert Enstein; o biólogo e naturalista Charles Darwin; o inventor e engenheiro Nikola Tesla entre outros.
Enfim, quase todos dizem que acreditam ou acreditavam em uma força ou entidade superior, mas a maioria age (agiam) ou se comporta (comportavam) socialmente como um apateísta. Nesses casos sempre prevalece a conveniência socioeconômica.
Essa hipócrita conveniência é utilizada por explorados e exploradores segundo seus propósitos e inteligências. Os exploradores são movidos pela vaidade e cupidez; os explorados (inocentes úteis) pela ignorância estribada em uma vida socioafetiva e econômica tumultuadas, sofridas, talvez pelo mau uso (escolhas erradas) do livre-arbítrio ou falta de oportunidade.
É POSSÍVEL AMENIZAR A DOR DO LUTO
Observação pertinente e oportuna: Creio que a proximidade do dia dedicado aos finados (2/Nov) foi uma forte motivação para eu inserir esse subtítulo no contexto deste artigo.
Para amenizar a dor do luto: Esteja em um ambiente agradável rodeado das melhores companhias. Procure estar perto de quem alegra você, quem lhe bote para cima. Converse sobre o seu luto com alguém – Não se isole. Nada melhor que dividir um sentimento (com alguém confiável) e ser compreendido e consolado; ouvir o clichê: "Tudo passa!".
Como tudo na vida, uma hora algum círculo se fecha, uma experiência se acaba e nós perdemos alguém. Uma das perdas mais doloridas com certeza é a perda de um pai, mãe, irmão, irmã ou filho (a). Mas pense que esse ente querido partiu na frente para lhe receber em um ambiente de paz, harmonia, luz e festa. Não pense na dor da perda. Pense na alegria do reencontro e sorria. Nunca se vitimize!
Cada luto é particular, afinal, todos nós somos individuais do nosso jeito. Não é possível mensurar a tristeza e luto de cada um, a forma de superar um luto de alguém pode ser diferente do meu, do seu, e nenhum é menor ou maior do que o outro. Afinal, todos somos iguais. Jamais duvide nisso!
CONCLUSÃO
Independente dos segmentos religiosos, das conveniências socioeconômicas, fanatismos ou divergências culturais... Respeito e aconselho a todos respeitarem as diferenças de crenças.
Todavia, há quem acredite que em todo o planeta Terra, principalmente nos países em desenvolvimento, o Brasil não é exceção, o apateísmo (ou a hipocrisia) é a principal religião seguida pelos poderosos e endinheirados e não confessada nem mesmo sob intensa e crudelíssima tortura.