COMUNICAÇÃO INTERAÇÃO DIFICULDADES

COMUNICAÇÃO – INTERAGIR

A comunicação por escrita ou verbal ou ainda por expressão corporal ou ainda por mimica são dependentes sempre de dois lados, o que emite e o que recebe no singular ou no plural.

O Discurso enquanto em elaboração a portas fechadas em frente ao espelho ou não, pode ter o tom, o timble, os decibéis, a expressão corporal que quiser, mas não está ainda comunicando nada, pois está a quatro paredes e supondo que não esteja sendo gravado, visto ou ouvido por ninguém estará sendo palavras e expressões mortas, salvo se escritas que poderá ou não ser recepcionada por alguém no futuro podendo ou não gerar repercussão.

O Discurso verbal falado pelas cordas vocais mais as suas expressões corporais poderá estar sendo emitido por um mudo, ou por uma língua alienígena aos receptores cegos e portanto nem uma interação estará sendo comunicada e mesmo que escrita também não comunicará se feita em linguagem ininteligível a quem a ler, poderá no entanto ser descriptografada ou traduzida em algum tempo e transmitir comunicação e interação tardia, mas no momento da emissão com certeza serão também letras mortas.

O Discurso verbal poderá ter som mais agudo ou mais grave, mais alegre ou mais triste, mais poético, melódico, com fundo de silêncio, com fundo de barulho, com fundo musical, e dependendo da forma em que for feita e expressa poderá gerar impacto de comunicação e interação de forma diferente e com certeza ainda dependerá do receptor ou receptores, se conseguirem interpretar o mesmo no meio do barulho, musica, se não forem surdos, ou a linguagem não for alienígena aos mesmos, dependendo ainda dos decibéis da emissão bem como do ouvido e audimetro de quem vai receber.

Com certeza ainda terá na comunicação o psicológico de quem emite e de quem recebe, pois a comunicação de certos fatos chocantes da vida de quem está emitindo e pra quem esta sendo emitido ou receptor, sempre tem motivações psicológicas diferentes, pois se quem está transmitindo não tem sentimento pelo que está transmitindo o poderá fazer de forma dramática, direta, simples, alta, baixa, musical ou não causando o impacto que o emissor eventualmente desejar, e o receptor idem poderá também ter motivações psicológicas diferentes, podendo chocar-se ou não dependendo do interesse e relação com os referidos fatos.

Isto a gente vê diuturnamente ao assistir os dramas e violências dos filmes ou teatros que assistimos do dia a dia, podemos assistir a um filme hiper violento com muitos tiros, socos e demonstram traumas dos mais variados, com destroçamento de membros, dilacerações corporais dos mais variados, globos oculares sendo extirpados e tudo parecer comédia e na verdade é só um entretenimento momentâneo para nossa vida, não causando-nos qualquer fator psicológico negativo, apenas se passou o tempo, e as imagens e os sons se perderam no ar, e mesmo que fique alguma memória dos que foi visto, estas memórias serão sempre fictícias, não causando danos aos nossos pensamentos e comportamentos futuros.

Diferente é lógico vivenciar aqueles fatos teatral, cinematográfico na vida real, quando então a nossa vida com certeza ficará marcada para sempre, nos traumatizará de forma permanente, mudando nosso comportamento e nossa vida de forma diferente para cada um, mas de qualquer forma trará danos permanente em nossa mente, mesmo quando não formos vítimas da referida violência e mesmo quando ela não nos lesar fisicamente, não tirando de nós partes dos membros ou dilacerar nossas peles e tecidos, mesmo nas partes mais visíveis como rosto, olho etc., o fato de vivenciar algo real, que não teatral sempre nos trará uma interação ou comunicação muito diferente daquela do filme visto.

Assim são as vitimas de qualquer violência, seja assalto, ou seja, de um soldado de guerra, que carregar para sempre em sua memória distorções deverás que sempre fará com que haja de forma diferente, se não tivesse vivenciado aqueles fatos abruptos no passado.

Vi uma certa vez um cumprimento de um amigo a outro que havia perdido uma filha em um acidente num velório, dizendo o amigo ao pai a expressão “ sinto muito pela sua perda”; e o receptor de forma não muito educada, motivado pela dor que sentia lhe responde: “Tu não imagina o tamanho da dor que sinto, portanto sua dor nunca será muito como a minha, por que você não sou eu, e nunca conseguirá mensurar o que sinto”

São exemplo de comunicação, de emissão e recepção, nunca expirando outras formas de interação. O som de alguém que está caindo de um precipício e está gritando, dependerá da duração da queda em razão da altitude do precipício, pois se o precipício,

for como uma montanha perto de Machu piccho

, de quase sete mil metros de altitude em uma queda vertical de noventa grau onde a velocidade da queda começara a uma certa velocidade e a gravidade com certeza acelerará a quede, mesmo assim a voz mesmo que expirada em noventa decibéis, aos poucos e a cada milésimo de sendo, irá diminuindo até desaparecer e causará a nossos ouvidos um som que irá diminuindo até não mais ouvir.

A comunicação então no sentido mais amplo para que haja a interação pretendida pelo emissor é muito complexa, são como os “balões de ensaio” dos “ditos” políticos emitem uma noticia politica e econômica com a finalidade de ver o comportamento da população.

O mesmo com relação ao individuo que pretende comunicar e ser entendido pela pessoa amada, querida; tem algo que julga muito importante para dizer e que pretende seja bem recepcionada pela pessoa querida, ensaia por minutos, dias, semanas, anos, é uma eternidade qualquer que seja o tempo que leve para emitir a comunicação, se é que fará em algum momento desta eternidade e em todo o momento que imagina se expressando de uma forma verbal, escrita ou corporal, fica avaliando como aquela comunicação estará sendo recepcionada, o choque que isto causará, o impacto no receptor, contudo nunca terá certeza de como tal fato será recebido, pois tudo dependerá do momento do receptor, dependerá da compreensão mais intima em que viva o receptor naquele momento, ou ainda do que o receptor esteja esperando do transmissor, sempre dependerá de como o receptor tenha visto durante a convivência o emissor, se tiver imaginado como um “Deus” poderá perder a fé, se tiver imaginado com um “Diabo”, poderá então aquela expressão de confissão, de discurso melhorar o entendimento sobre o emissor.

Por mais ensaida que tenha sido e por mais tempo que tenha passado, sempre poderá na melhor garganta, com a melhor corda vocal, sair rouca, inintelegivel a comunicação e dependendo do som de fundo do momento causar impactos diferentes.

Poderá ser um desabafo, para o emitente é como se tivesse tido um parto e se livrado do corpo estranho que esperava por nove meses, imaginando a dor quer teria e o resultado de nascer o melhor bebê do sexo preferido, tudo perfeito, tudo acabado, tudo relaxado, tudo só alegria, pois o desabafo se foi, a noticia que engasgara por uma eternidade não mais lhe pertencia, agora havia posto para fora, e dirigido a quem pretendia aquela comunicação.

Mas diferente o bebê que normalmente traz alegria, com raras exceções de quem por ganancia ou ciúme se preocupa em partilhar a herança; a noticia também poderá contemplar diferentes comportamentos no receptor, poderá ser a confissão que já era conhecedora e contudo fazia questão de ouvir do emitente como um sinal de comportamento de himildade ou humilhação, ou ainda de exacerbação de alegria como o nascimento do próprio bebê.

Poderá outrossim servir de desculpara para os mais diversos comportamento por parte do receptor, que poderá usar da noticia do fato, daquela comunicação, daquele grito engasgado para recebe-lo com alegria ou com tristeza, ou como uma desculpa simples para o desprezo do emissor.

Assim também são os discursos políticos, aqueles que idolatra acham um jeito especial de valorizar de forma positiva tudo que é dito, e aqueles que desprezam idem de forma negativa.

No pessoal, no individuo não será muito diferente e por mais que o emissor da comunicação queira um resultado positivo, dependerá sempre do receptor a consequência da referida comunicação, pois se idolatrar poderá achar um jeito positivo de encarar a noticiar, mesmo que ela seja uma noticia ou um fato negativo da vida do emissor, pois o receptor idolatrando o emissor achará um jeito de justificar de forma positiva a noticia ou fato emitido. Contudo se for a desculpa que o receptor estiver esperando para o rompimento, a explosão de comportamento então o emissor poderá fazer em qualquer tom ou som, com qualquer fundo que escolher o tiver no momento da comunicação, não só a intensidade do comunicador fará diferença, mas a do receptor é que completará a interação.

Havendo consenso, no sentido de concordância, mesmo que momentânea na interação, o resultado parecerá satisfatório mesmo que por algum tempo, se não houver referido consenso explodirá como uma bomba atômica em Hiroshima, causando o trauma e a morte de centenas de milhares de pessoas.

É importante que o momento seja escolhido com sabedoria, mas não haverá nunca garantia que o resultado seja o esperado, até por que o comunicado poderá sempre se justificar como melhor sentir, e interagir como melhor entender no momento, ou posteriormente. É certo que as pessoas nunca mais serão as mesmas após as comunicações. O emissor estará desengasgado, e o comunicado estará ensurdecido.

Como será o futuro dependerá, como se tentou dizer dependerá do eco, da interação, de como foi emitido, do tempo em que deveria ter sido comunicado, bem como do resultado que a noticia ou o fato gerar “ no balão de ensaio propagado”.

Se o fato foi comunicado a destempo, como o sinal de transito de que a ponte estava caída, e depois do acidente, já não mais interessa a vitima do referido acidente. Contudo se a comunicação não dependia do resultado acidente ou vitima. Então poderá trazer consequências outras que a mesma e somente a mesma dirá.

É como o amor platônico, que não se sabe quando comunicar ou nunca fazê-lo, contudo como vi recentemente num programa de ajuda destes programas populares em que foi localizado um rapaz, estudante de dezoito anos, de aparência não muito de preferência esperada, que tinha um grande amor platônica por uma atleta, modelo, de exuberante beleza, contudo sempre pensando de forma negativa “ que era muito areia pro seu caminhãozinho”, se recusava a externar, comunicar, dizer de sua paixão platônica, e com a ajuda e o encorajamento do dito programa de TV, teve seu sentimento comunicado, com uma forma de desengasgamento explosivo de seu sentimento que saiu do peito pra explodir para o mundo com a intenção de atingir a “beldade” e para a maior surpresa, encontrou eco, e resposta positiva, da mesma forma em que não comunicava por não acreditar na possibilidade do caminhãozinho ser suficiente pra toda aquela areia. O Sentimento do outro lado era que o caminhãozinho agia de forma desprezada, desinteressada; fazendo com que a beldade também achasse a mesma coisa, apesar de também manter um amor, uma paixão platônica pelo rapaz, que ela considerava como uma excelente alma, cheio de caracteristicas positivas de bondade etc., achando que aquele rapaz com tudo aquilo jamais iria se interessar por aquele belo “vazo vazio”; ambos se menosprezava, ambos tinham complexos de inferioridade em ralação a outro. Após a comunicação, ambos se comunicaram, se interagiram, e se amaram na plenitude do comportamento que se esperar de um amor correspondido.

Assim as coisas não são como se espera que sejam, as vezes são diferentes. A comunicação poderá trazer a interação que uma das partes pretende, não havendo garantia que ambas as partes sofrerão satisfação no resultado.

É certo que como o parto é o fim esperado de um tempo, a comunicação poderá ser de forma idêntica o começo de uma nova faze para o emissor e o comunicado.

É certo que certos segredos nunca deverão ser revelados e morrerem com o detentor, como também é certo que determinados fatos ou noticias precisarão serem externado para o começo de uma nova existência tanto para o emissor como para o comunicado.

Nunca mais será a mesma coisa, ou tudo continuará na mesma, a terra continuará caminhando a quarenta mil quilômetros por hora em torno do sol e a dois mil quilômetros por hora sobre o seu eixo, o fato ou a noticia externada não trará qualquer alteração ao movimento da terra, nem tão pouco a um monte de outras coisas, nem tão pouco em muitas das vezes aos próprios personagens da trama teatral.

Poderá contudo trazer um resultado positivo como o rapaz e a donzela acima citados, ou então desencadear a desculpa esperada para o rompimento, contudo sempre será um novo começo para os internautas daquela comunicação, ou não.

A vida é cheio de surpresa, é cheia de fé, de crendice, como um belo chocolate poderá trazer estímulos positivos, libidos desejados, sabores e calor esperados, também poderá ser a cota extrapoladas que trará o maleficio da obesidade, do desconforto estomacal, da intoxicação alimentar mesmo que momentânea; qual será a garantia positiva ou negativa que uma comunicação trará, nenhuma garantia existe, nem mesmo que a vida continuará palpitando, que o coração baterá por mais algum tempo.

Tudo pode ser apenas psicológico, uma sensação ruim ou boa de quem tem o fato noticioso a comunicar engasgado em si mesmo, nunca se saberá o resultado enquanto não for parido.

Como dizia o amigo Borrely sobre a lei, “que a lei é como a donzela, terá quer ser burlada para fecunda” e consultado os pais do burros “ o google”, encontrei ainda: - “A lei, segundo alguns, nasce para ser burlada. Jocosamente alguém já disse que a norma é uma donzela que nasceu para ser estuprada”.

Tem fatos e noticias que devem ser ditos, e tem segredos que devem ser enterrados com o detentor.

Enquanto isto, alguns assuntos são “tabus”, como a emorroida de cada um, a mestrução da mulher Indiana; algumas intimidades pessoais em alguma parte do mundo é tão tabu, que a simples idéia de ser exposta poderá trazer implosão a pessoa detentora do mesmo; Implosão esta no sentido real de se alto destruir, de levar antecipadamente ao túmulo, de desaparecer no sentido literal da palavra, não ser mais vista nos arredores, não poder mais ser encontrado nem mesmo pelos espiões do filme missão impossivel.

Como dizia um amigo sobre a moral: - “ A moral depende da latitude, da longitude, da idade das pessoas envolvidas”, o que para alguns são tabú, para outros são o dia a dia, são apenas negocios a trabalhar. É como o sexo para a prostituta é apenas uma caridade, um favor em troca de alguns trocados, as vezes até uns bons trocados. É como o assassinato para o assassino profissional, é apenas mais um trabalho em troca de remuneração.

07.14

22 de setembro de 2018 08:41

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 07/10/2021
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