A greve dos homens
Há aqueles homens do século passado, que se entendem como "machos". Acreditam que um homem deve se portar como tal: indiferente, dominante, agressivo, provedor. De sua parte, existem mulheres que acreditam em tal modelo masculino e fomentam o estereótipo. Essa é uma parcela da humanidade que está diminuindo.
Há o homem do Século XXI. Alguns dizem que são frágeis e inseguros. Outros, que há uma desconstrução da masculinidade. Não importa. O homem deste século é diferente. Boa parte deles não quer mais se relacionar com mulheres - ou se voltam ao homossexualismo, ou ao ostracismo esclarecido. Fato é que não mais se identificam com o modelo antigo, além do que a própria sociedade os reprime.
Assim, desistem de ocupar os papeis de pais, maridos, companheiros ou até mesmo de colegas e empregadores.
É a greve dos homens, motivada, mais recentemente, pela filosofia proibida.
Por que se submeter a uma ordem social que nos escraviza?