CARLINHO GOIANO CRIADO EM "ACABA AQUI"GO

CARLINHO GOIANO

Carlinho agora sei, por que lá estive, fui leva-lo para o braço da filha e netos, que nasceu em “Acaba Aqui”, a uns 30 km de Vila Taveira, conhecida por “Faz Tudo”, a uns 30 km também de quebra linha e de Niquelândia-GO.

Carlinho Goiano segundo soubemos, passou por muitos lugares neste grande Brasil, tendo saído Acaba Aqui (Faz Tudo) aos 17 anos, portanto a uns 43 anos atras, foi para o Estado do Para-PA, levando sua esposa, que lá engravidou e por problema de saúde, voltou a origem, onde a mesma acabou falecendo.

Como viajante nesta vida e pelos compromissos assumidos deixou a pequena Maria José, sobrevimente deste relacionamento com este seu primeiro amor, nas mãos hábeis e carinhosa, amiga da família, de Maria Ferreira, também conhecida como Maria Caçadoura, pelo fato de seu pai ter matado uma onça na vila quando ainda era ela pequena.

Seu pai ainda era vivo, quando voltou e quando saiu pela ultima vez de “Faz Tudo”, levou ainda vários anos para depois morrer e ali em Faz tudo ser enterrado”, mas Carlinho Goiano, só volta agora depois de mais ou menos 40 anos.

Sua vida não imaginava, que não haveria retorno no Faz Fudo, passou apertado, aqui e ali, viajou para Rondônia, onde foi proprietário de uma pequena fazenda de assentamento, possuiu caminhonete f-1000, para os serviços e as negociações que fez naquela região, contudo antes disto viajou o mundo com circo, cuidando de animais do circo e desfilando nos palcos, de onde veio a conhecer uma Gaúcha Paranaense, com quem fez vida em Cacoal-RO, por muito tempo a qual acabou por falecer em uma época que ele já tinha vendido pequena fazenda, e desta morte e envolvimento que ela tinha com droga, etc., teve ele que evadir-se da região, vindo a viver no norte de Minas, onde achou uma boa moça com quem veio a ter relacionamento do qual nasceram uma casal de filhos, o mais velho hoje com dezoito e a caçula com 16.

A dificuldade de se auto sustentar e de sustentar sua família fez com que viesse para São Paulo, não concordando, contudo, a companheira em acompanha-lo, devido ao receio das dificuldades que por aqui iria passar.

Chegando em São Paulo, foi a procura de pessoas conhecidas que havia vindo de Rondônia anos antes, inclusive sua irmã Leila, e enquanto lá em São Paulo trabalhava e longe da companheira que havia ficado para traz teve um outro relacionamento que acabou nascendo o seu filho caçula.

Convidado por um advogado de Bragança Paulista-SP, para tomar conta de uma chácara em Bragança Paulista-SP, veio para cá de mudança e acabou descobrindo que se tratava de uma posse que o referido advogado tentava fazer, usando-o, para o legalizar a referida posse, o que não achou justo, uma vez que sempre foi uma pessoa de muito principio e foi ai então que conheceu um corretor de imóveis que estava a reformar uma pequena chácara no campo do Celinho, no Bairro do Baci, e então para lá mudou-se para ficar mais perto do serviço.

Concluído os serviços continuou alguns outros serviços, até que nos conheceu e como nossa atividade é reforma e construção civil fez algum serviço conosco por algum tempo, indo depois morar em casa nossa em Anhumas por quase um ano, quando então sua irmão Leila também por lá morou uns tempos com ele.

Voltou para Bragança Paulista-SP e continuou fazendo trabalhos aqui e ali, chegou a construir um pequena casa para sua Sogra Ailda, vó de seu filho caçula, no qual com os negócio, reservamos para ele um pequeno pedaço de terreno nos fundos para que ele pudesse fazer uma pequena casa e ajudamos ainda com algum material, e com sua mão de obra conseguiu a construí 3 comodos e banheiros recuados deixando uma área na frente para estacionamento de carro, ou ampliação, casinha esta que andou morando nos últimos 10 anos.

No meio disto, acabou por separar de sua companheira, ficando com a guarda do filho, tendo regularizado a sua paternidade na certidão de nascimento de seu caçula.

Construiu ainda além de duas casas para sua sogra, mais uma no Vem Viver, juntamente conosco, onde mora a mesma sogra já a uns quatro anos.

Apesar de ser bom de foice, trabalhou muito com limpeza de terrenos com roçadeira, com herbicida para controlar e matar mato, com roçada de fazenda na Bocaina, com Roçada de fazenda em Anhumas dos Binos, trabalhou estes últimos quatorze anos na cidade de Bragança Paulista-SP e reigão., com diversas pessoas inclusive conosco, e com pessoas que nós indicava.

Como era bom peão na lida de gado, e bom peão na lida de cavalos, logo que veio de São Paulo, e que nos conhecemos uns dois anos depois, começamos a leva-lo, para lazer nos finais de semana no sitio de Anhumas para andar a cavalo, pastorear gado, vacinar gado, pelo menos uma ou duas vezes por mês, sendo que as vacinas eram de mais ou menos três em três meses, mas conferir gado quase sempre íamos aproveitar andar a cavalo nas montanhas, verificar os gados.

Como gostávamos de andar a cavalo, e como ele sempre era um ótimo companheiro, no dia a dia das cavalhadas, sempre o covidavamos para ir nos acompanhar nas cavalhadas que fazíamos quase um vez por mês, íamos a Toledo-MG, e neste período fomos mais de dez vezes, teve ano que fomos mais de uma vez em cavalhadas com diversas pessoas, e até moças que nos acompanhavas, nossa sobrinhas, filhas de amigos, fomos algumas vezes em Pedra Bela-SP, um passeio de uns 15 Km, onde normalmente íamos ao local chamado de Pedra Bela-SP, uma grande pedra com uma igreja sobre a mesma, onde tem hoje uma das maiores tirolesa do Brasil, com quase dois quilômetros, local turístico muito visitado.

Também fizemos algumas viagens em cavalhadas em outra cidade também a uns 20 km, Vargem-SP, também sempre em grupos, fizemos também por alguns anos uma cavalhada que tinha para a cidade de Bom Jesus dos Perdões a uns 40 km de Bragança Paulista-SP, uma delas pousamos lá, sempre no formato de viagem de tropa a céu aberto, no bacheiro, sendo que em outros anos por diversos anos, sempre no último sábado de julho esta viagem de Perdões fizemos de forma reduzida, inda almoçar em uma churrascaria no meio do caminho na rodovia Fernão Dias (Gigio).

É certo que nestas viagens umas duas vezes fizemos de Anhumas a Bragança Paulista e de Bragança Paulista até o destino em Perdões ou então no meio do caminho, que era umas viagens cavalhadas consideradas puxada principalmente para nós mais velhos, ele sempre era um peão muito bão então sofria menos que nós.

Nós acompanhados com amigos de Toledo-MG, Pedra Belas e Anhumas Vargem-SP, e alguns companheiros de Bragança Pta, começamos nos últimos dez anos a ira para Aparecida-SP, em Romaria a cavalo, com grupo de 32, 10, 14, 09, onde em uma viagem veio nosso amigo do Triangulo Mineiro para nos acompanhar, e devido as dificuldades e os custos Carlinho Goiano teve a oportunidade de ir uma vez conosco, sendo sua única viagem para a terra da Santa (Nossa Senhora Aparecida), que fica a uns 200 km de Bragança Paulista-SP, viagem que fazemos em 05, ou 06 marcha, dormindo no caminho em pousadas, em barracões, sendo nos barracões dormimos nos bacheiros, alguns dos companheiros levam colchão no caminhão de apoio.

Como relatamos, nestes últimos doze anos, convivemos principalmente nestas nossas idas para o sitio de Anhumas que fica a uns 20 km, de onde partíamos para as cavalhadas, teve ele a oportunidade neste período de amansar e treinar uns três animais, mas sua companhia sempre foi muito agradável e dava segurança para nós mais velhos que fazia companhia, inclusive para um primo nosso que a esta altura já conta com 80 anos, e que sempre nos acompanhou em todas estas cavalhadas.

Um local que sempre iramos era no bar da Vanda, uma viagem curta e agradável de uns 15 km de distância, onde íamos para almoçar e voltar após a refeição.

Em todas estas cavalhadas e viagem para o sitio o filho caçula gostava de acompanhar e sempre ia, contudo na medida que foi crescendo e pela religião rigorosa da mãe, começou a afastar, e após a separação as vezes ia, as vezes ficava no celular ou com os amigos vizinhos, e como as vezes estava com a mãe em Jundiai, mesmo quando vinha as vezes preferia ficar com os amigos, não nos acompanhava mais com alegria.

Meus primos o cavaleiro, ou amigos do Bairro sempre gostou muito de sua presença, e sempre nos recebia muito bem e suas mesas, onde as vezes passávamos o Domingos sem cavalgar longe do Bairro.

Todos gostava muito do Carlinho Goiano, que sempre foi uma pessoa de muito princípio, e vivia em nossos meios como irmão, como pessoa da família.

Sabemos que durante todo este período sempre levou uma vida dura com muito pouco dinheiro, mesmo quando os serviços dava certo e ganhava um pouco mais, tinha que enviar um pouco para o Norte de Minas, para o casal de filhos, tinha que ajudar o caçula que vivia com ele e tinha logicamente que auto sustentar e nunca conseguiu então guardar para fazer um pé de meia, a não ser a pequena casa que conseguiu fazer com terreno e material ganho, pouco conseguiu fazer e nos últimos anos com pandemia, com dificuldade de serviços começou a passar muito apertado, foi quando demos em comodato uma casa para ele morar, enquanto alugava a sua por uns trezentos por mês, e assim com este recurso certo, mais algum serviço que fazia conseguiu talvez não passar fome, já que fuma e as vezes gosta de alguma cerveja, assim mesmo não pagando mais agua, luz, o recurso sem serviço foi muito difícil nestes período de pandemia, soube que conseguiu receber um pouco da ajuda do Bolsonaro, não sabendo ao certo até que ponto isto foi verdade.

Soubemos estes dias atrás que teve uma isquemia, um pequeno derrame, quando ele então me avisou, dizendo que gostaria de ir embora para a casa da filha em “Faz Tudo” Goiás, filha esta que reatou contato, somente a uns 5 anos atrás, via zap, mas que nos últimos 2 ou 3 anos, veio vê-lo em Bragança Pta.,

Já a uns anos, falava ele da intenção de ir morar com a filha, que nestes contatos por zap e pessoalmente nas visitas aprendeu a admirar e gosta muito.

Quanto então deste pequeno derrame, e digo pequeno, por seu companheiro de trabalho Zé Gordinho teve um parecido a um ano e meio mais ou menos, e com exercícios em 30 dias estava trabalhando normalmente; então acredito que este pequeno derrame também superará rapidamente, desde que faça exercício e principalmente agora na presença da filha e dos três netos que com certeza é uma alegria de convivência.

É verdade e ele está certo, tive a oportunidade conhecer a filha em uma de suas viagens a Bragança para visitar o pai e tivemos uma boa empatia, achando se tratar de uma pessoa muito boa, bem estruturada, com uma ótima família. Tem ele sorte de tê-la, e da mesma receber ele principalmente nesta faze de sua vida.

Carlinho é uma ótima pessoa, teve a oportunidade de voltar a relacionar com a Irma Leila, que há muito não relacionava, mas que prontamente quando soube deste derrame e desta viagem para a casa da filha, para lá correu para recebe-lo, e com certeza são um casal de irmão que precisava se reencontrar, este reencontro foi muito bom para ambos. 29.09.2021

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 30/09/2021
Código do texto: T7353375
Classificação de conteúdo: seguro