EGO: VAIDADES E PARAFILIA (prática e empírica)
EGO: VAIDADES E PARAFILIA (prática e empírica)
A vaidade do Ego não tem limites. É uma exacerbada exposição de parafilia gratuita que me assusta. Tanto ao ponto de normatizar o vulgar, expor traições como venerável e sobretudo, banalizar o tradicional, o reto e justo caminho do caráter e da nobreza humana.
Ter o corpo exposto tornou-se um modo rápido de alcançar sucesso, projeção midiática e uma legião de seguidores vazios- Reflexo do objeto de apreciação, tão vazio quanto.
O bárbaro disso tudo é que observamos una centena de milhares de pessoas cada vez mais replicando tais feitos como modelo a ser seguido. Uma involução que em alguns anos terá resultados desastrosos.
À medida que vamos perdendo o centro moral, o eixo dos valores que compõe a base social, a garantia de perpetualidade da família e da riqueza pelo trabalho e empreendedorismo, o que semeamos é uma jocosidade que produzirá frutos de anuência, caos, fracionamento da ecologia social, amoralidade, que em em muito difere de imoralidade... Pois em um superficial sentido, enquanto a última exprime a ideia de ilegalidade, a primeira declara a ausência de leis... Sendo um tanto pior, o que chamamos de "terra sem lei".
Da parafilia, o que resta é imaginar a proporção que isso terá em uma década e nas gerações que agora estão na primeira fase da vida. Partindo da premissa que nosso modelo primário deriva dos exemplos de nossos pais, supostamente estamos falando de um modelo atual que em nada conserva em si o "cringe" modelo que noutros tempos foi o pilar da sociedade, hoje tão "incólume" que suspeito, não suporta ao crivo dos valores, fé e respeito que outrora foram pedras angulares de uma depositária sociedade que tinha no pudor sua máxima...
EGO: Vaidades e Parafilia (prática e empírica)- A nudez, tanto como exposição do corpo quanto da alma é uma busca por completude, um declarado vazio. A pele despida exprime a interioridade mediocre, queixosa de uma presença não suprida, antes e talvez suprimida. Dessa "roupagem" de nudez vemos a nudes das roupagens, levianas e hipossuficientes de dentro para fora, cujas almas serpenteiam a escuridão do caos em busca dos mais libidinosos, luxuriosos e perspicazes olhares sempre tão vazios e refletindo a alma dos prescrutadores.
Concluo dizendo que na animosidade da parafilia se encontra a depressão do espírito, que da ansiedade pelo olhar do outro, tornamo-nos objetos e daquilo ao qual nos sujeitamos, disso nos tornamos escravos...
F.Fidelis
Psicanalista, Hipnoterapeuta Clínico, Programador Neuro Lingüístico, Treinador, Especialista em Comportamento Feminino e Expert em Psicologia Feminina, Escritor.