PARTE DOIS: “INFLUÊNCIA DO ESPIRITISMO SOBRE O PROGRESSO”. 17h02min.

800 – Não é para temer que o Espiritismo não possa triunfar da negligência dos homens e de seu apego as coisas materiais?

- Seria reconhecer bem pouco os homens se se pensasse que uma causa qualquer pode se transformar como por encantamento. As ideais se modificam pouco a pouco segundo os indivíduos, e é preciso gerações para apagar completamento os traços dos velhos hábitos. A transformação não pode, pois, operar senão com o tempo, gradualmente, a pouco e pouco. A cada geração, uma parte do véu se dissipa; o Espiritismo veio rasgá-lo completamente. Mas, até lá, mesmo que tivesse efeito de corrigir um homem, de um só de seus defeitos, e seria um passo que lhe teria feito dar, e por isso mesmo um grande bem, porque esse primeiro passo tornaria outros mais fáceis.

801 - Porque os espíritos não ensinaram em todos os tempos o que ensinam hoje?

- Não ensinais às crianças o que ensinais aos adultos, e dais ao recém-nascido um alimento que ele não possa digerir; cada coisa a seu tempo. Eles ensinaram muitas coisas que os homens não compreenderam ou desnaturaram, mas que podem compreender atualmente. Por seus ensinamentos, mesmo incompleto, prepararam o terreno para receber a semente que vai frutificar hoje.

802 – Visto que o Espiritismo deve marcar um progresso na Humanidade, por que os espíritos não aceleram esse progresso com manifestações tão gerais e tão patentes que a convicção será levada aos mais incrédulos?

- Quereríeis milagres; mas Deus os espalha a mancheias sob vossos passos, e tendes ainda homens que os renegam. O próprio Cristo convenceu seus contemporâneos pelos prodígios que realizou? Não vedes hoje homens negarem os fatos mais patentes que se passam sob seus olhos? Não tendes os que dizem que não acreditariam mesmo que vissem? Não, não é por prodígios que Deus quer reconduzir os homens, em sua bondade, quer deixar-lhes o mérito de se convencerem pela razão. 17h51min.

As reflito nas limitações da época de Allan Kardec, sem um gravador, muito menos um computador, tudo tinha que ser anotado a mão, pois as mensagens poderiam vir pela escrita, - o que facilitaria o seu trabalho – mas muitas mensagens eram dadas de viva voz, teriam que ir anotando, “casando” a pergunta com as respostas recebidas. Foi um incansável trabalhador quanto as Leis da Espiritualidade Maior, afirmam que chegava a trabalhar perto de dissésseis horas diárias, tudo por amor as Dimensões da Verdade...

Curitiba, 13 de setembro de 2021 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 13/09/2021
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