A Esquerda renunciou aos símbolos nacionais

Algumas pessoas dizem que o Comunismo acabou, outras dizem que “o verdadeiro Comunismo nunca foi tentando”.

Não devemos cair na tentação de nos alongar nesse tipo de debate porque ele é irrelevante diante da realidade e tem a finalidade apenas de distrair nossa atenção.

No Manifesto Comunista de Marx e Engels está determinado que: “Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista ! Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.”

Porém a História mostrou que os proletários não estavam disposto a fazer nenhuma revolução contra a “burguesia”, pelo contrário, queriam continuar batalhando pelo seu sustento e de suas famílias e se possível, algum dia, se tornarem burgueses também.

Os pensadores e líderes “revolucionários” marxistas têm o mesmo propósito, porém querem se tornar burgueses sem ter que se empenhar em tarefas cansativas, como por exemplo, fazer parte do setor economicamente produtivo do país.

Mas, nesse caso, o que das teorias marxistas poderia continuar sendo motivação para não se enterrar definitivamente essa doutrina inútil?

A resposta está num trecho da citação acima: “derrubada violenta de toda a ordem social existente.”.

Esse pensamento é o núcleo de todos os esbulhos filosóficos e movimentos “progressistas” filhos do marxismo, tais como Escola de Frankfurt, leninismo, stalinismo, maoismo, castrismo, “socialismo do século 21” do Hugo Chaves, etc.

Está bem claro, para quem quiser ver evidentemente, que a “derrubada violenta de toda ordem social existente” implica que essas sub-ideologias tem em comum que elas se colocam acima de todas as leis, regras, tradições, costumes culturais e ... símbolos nacionais.

Sendo assim, a Esquerda brasileira sempre usou a cor vermelha em suas manifestações públicas para deixar bem evidente sua “força revolucionária” e sua prevalência sobre o “status quo”.

Essa atitude mostrou, para quem quiser ver, que as cores e os símbolos nacionais não têm nenhuma relevância para os “reformadores do mundo” brasileiros.

Com isso, um cidadão comum com tendência “de esquerda”, mas que não compactua com esse posicionamento antipatriótico, não pode mais ter a satisfação de demonstrar seu amor pelo país, porque se ele sair na rua com uma bandeira do Brasil ou usar as cores verde e amarelo, vai parecer que “mudou de lado”.

Pelo exposto, se alguém disser que fulano ou ciclano “sequestrou” as cores nacionais, é apenas mais uma desconversa mole e pegajosa para melar a consciência da população.

Há mais desrazão na cabeça de um desrazoável do que pode imaginar nossa vã filosofia.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 08/09/2021
Código do texto: T7337601
Classificação de conteúdo: seguro