O militar argelino hostíl ao Reino de Marrocos e ações do"Palácio da Moradia"

A Argélia continua a sua escalada contra o Reino de Marrocos; uma vez  o Palácio de El Mouradia tem proclamado romper, unilateralmente as relações diplomáticas, cujo Ministério da Defesa do “vizinho oriental” tem atribuido na nova edição da revista “Al Jaych”, visando a levar novas acusações contra Marrocos, em termos do “desrespeito do princípio da boa vizinhança”.

Tal revista "Al-Jaych" considerou que "Marrocos tem planejado atos hostis desde a independência da Argélia", anotando que "a Argélia mostrou a maior contenção em face das ações provocativas marroquinas dirigidas de formas sérias e sistemáticas ao encontro da Argélia, objeto da forte hostilidade do Makhzen em direção do nosso país. "

Depois que a revista militar confirmou que Marrocos foi "responsável pelos incêndios em Tizi Ouzou e Bejaia", a revista  argelina criticou as declarações do embaixador marroquino nas Nações Unidas, considerando que: "Ele espezinhou todas as normas diplomáticas, especialmente quando se trata de contato entre os dois países irmãos. "

A revista do Chefe do Estado-Maior do Exército argelino publicada no mês de setembro esclarece que "a decisão de  cortar relações diplomáticas com Marrocos é uma decisão soberana e fundada,  surgido no contexto de numerosos problemas, repetidos e documentados no ataque do regime marroquino."

Neste contexto, Sr Mohamed Boudin, investigador em ciência política tem acompanhado os desdobramentos da questão do Saara marroquino, explicando que "os editoriais da revista do Exército argelino atribui que o Marrocos tornou-se uma tradição repetida e uma síndrome psicológica da perpetua doutrina, destinada a gerar ansiedade entre o povo argelino e povo marroquino. "

Sr Boden acrescentou, numa nota junto ao jornal eletrônico Hespress, que “as autoridades argelinas não sabem como chegar ao fim do túnel em sua relação com o povo argelino; buscando a culpar o Marrocos no sentido de satisfazer a vaidade, e reproduzir as velhas narrativas e desgastadas sem  convencer nenhum de quem sabe e não sabe ”.

O chefe do Centro Atlas para a Análise de Indicadores Políticos e Institucionais tem explicado que "as autoridades argelinas  tentam inocentar-se diante dos círculos sociais em Kabylia, Chaouia, Bani M'zab, Awlad Nile, Tuareg e outros, criando um inimigo imaginário para a opinião pública no sentido de um cilindro coxo e dogmático. "

O académico continuou dizendo que: “o objectivo das autoridades argelinas, através das suas instituições e meios de comunicação é de intensificar as relações, acusando o Marrocos das decisões, levando a cortar unilateralmente os laços com o Marrocos e os abusos  precedentes.”

“ O discurso das autoridades argelinas tem narrativas ligadas a Marrocos e as organizações terroristas.” indica o responsável argelino.

Tal porta-voz acrescentou: “acreditando que o Marrocos tem violado a soberania da Argélia,  interrogando as autoridades argelinas;  sobre a prova da sua fraqueza, de seus mentores e  miopia, mantendo a soberania argelina face as ameaças ”,

“ Há uma terrível confusão institucional, devido aos planos e programas de provocação,  cuja revista do Exército explica a decisão do ministério das relações exteriores sobre o rompimento das relações diplomáticas com o Marrocos?  O que significa isso para as autoridades argelinas. calar-se sobre a presença da liderança dos movimentos Al-Mak e Rashad na França e na Grã-Bretanha, tentando camuflar o rol do Marrocos do fundo de sua imaginação?

 Sr Boden tem concluído que “o silêncio de Marrocos, a sabedoria e a atenção devido ao comportamento e ações das autoridades argelinas, em termos do desinteresse do povo argelino  das autoridades argelinas decidem, bem como os apelos de países irmãos e amigos à contenção e ao diálogo,  tornando o discurso oficial argelino sem efeito positivo.”

Lahcen El MOUTAQI

Pesquisador universitário, Rabat, Marrocos

ELMOUTAQI
Enviado por ELMOUTAQI em 04/09/2021
Reeditado em 04/09/2021
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