O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Gâmbia: expulsar a frente da Polisário da União Africana pode torná-la credível
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Gâmbia, Lamine Kaba Bajo declarou que a União Africana so pode restaurar a sua credibilidade e imparcialidade uma vez, tomar decisoes legitimas e corgajosas, expulsando os separatistas da pretendida republica saraui arabe ficticia da polisario, objeto de todos os males, suspendendo assim, todas suas atividades no seio desta organização internacional africana.
Foi num discurso durante um simpósio organizado pelo Centro de Pensamento de Gana da Política e Educação (Imani) , Accra, cujo Sr. Kabba Bajo tem considerado a expulsão ou a suspensão desta ficticia republica da organização ia reforçar o dinamismo africano para com o Marrocos e consolicar a Uniao africana.
O ex-ministro das Relações Exteriores da Gâmbia destacou que "a dinâmica positiva da abertura dos consulados em Dakhla e Laayoune, constitui um passo da consolidação do reconhecimento da soberania de Marrocos sobre o seu Saara".
Acrescentando que a abertura de representações diplomáticas africanas no Saara marroquino mostra ate que ponto o continente alinha-se com a posição marroquina e da ambição dos países africanos, visando a pôr fim às divisões e deixar do lado este conflito artificial, acabando com a desconfiança reinante no interior desta Organização Africana.
“O atual dinamismo, liderado pelo Marrocos constitui uma forma de superar as dificuldades desafiadores da modernizacao africana e da sua democrarizacao, combinando a legitimidade jurídica e realismo político com o princípio da autodeterminação e direitos humanos”, conforme o Sr. Kabba Bajo, que respeita o respeito da história em relação ao Saara marroquino, desde o seu retorno à União Africana 2017.
Acrescentando: "A União Africana, como forca regional, não deve aceitar que grupo de separatistas apoiados e suportados possam influenciar ou reivindicar apoio total e eficaz do processo das Nações Unidas, aligando não abandonar a pretencao da guerra fria, contra o político e ideológico da Organização da Unidade Africana."
Tal simpósio refere a muitos ideologicos cuja presença leva muitos tomadores de decisão, especialistas, acadêmicos, empresários e representantes proeminentes de grupos de reflexão e da sociedade civil, da Gâmbia, Gana, Libéria, Nigéria e Senegal, visando a lançar a luz sobre os desdobramentos deste processo, cujo “ imperativo da economia contribui numa solução, envolvendo a questão do Saara, a integração regional e continental da África. ”.
Tais participantes no simpósio centraram-se na discussão dos desafios actuais que a União Africana enfrenta de forma objectiva, científica e imparcial, bem como no quadro de um exercício intelectual de grande valor, baseado sobre os fatos que possam também destacar os desafios da integração econômica regional e continental, num ambito de um foco particular que atendem as comunidades econômicas regionais.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário-Marrocos